Porque a monarquia é a melhor forma de governo?

Perguntado por: dcosta . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Melhor que qualquer outra forma de governo, o regime monárquico oferece alguns elementos indispensáveis ao desenvolvimento socioeconômico de uma nação, coisas que nenhuma nação que quer ser bem sucedida pode viver sem: estabilidade, unidade, respeito à coisa pública e pensamento de longo prazo.

Na monarquia, forma de governo vigente no Brasil antes da proclamação da república, o país é governado pelo rei, ou monarca, que exerce a função de chefe de Estado sem limites de poder ou tempo. Não há eleição, o poder decorre da hereditariedade, apenas integrantes da família real podem chegar ao cargo de rei.

Além das questões de vitaliciedade e hereditariedade já comentadas, a historiadora também diz que a irresponsabilidade política com relação aos atos governamentais é uma das características fundamentais da monarquia. “Um rei não pode passar por um processo de impeachment.

Se o Brasil tivesse continuado a ser uma monarquia até hoje, pouca coisa seria diferente: o Poder Moderador representaria custos a mais para o país, encenaria um papel apenas simbólico para a sociedade e haveria mais uma frente para a corrupção, na opinião do cientista político Fábio Wanderley Reis.

A manutenção da monarquia britânica na sociedade contemporânea pode ser explicada, de acordo com historiadores e especialistas no tema, pelo forte caráter identitário que ela carrega, uma vez que é um reflexo vivo da história e da tradição do Reino Unido.

A Família Imperial do Brasil
Atualmente, o bisneto da Princesa Isabel, dom Luiz de Orleans e Bragança é o chefe da Casa Imperial do Brasil e primeiro na linha de sucessão do trono. Seguido dele está o príncipe imperial do Brasil, dom Bertrand de Orleans e Bragança, que completou 80 anos em dezembro do ano passado.

Monarquia no Brasil
Atualmente, o Brasil é uma república presidencialista e esse modelo está vigente em nosso país desde 1889 (apesar de, ao longo do período, o funcionamento da democracia ter sido bastante deficitário). Antes da Proclamação da República, o Brasil adotava a monarquia como forma de governo.

Sim . Basta dominar o congresso Nacional e votar uma nova constituinte ! O Brasil passaria a ser uma monarquia constitucional com três poderes e um imperador apartidário com poderes mediadores e chefe da três forças armadas .

A maior parte dos regimes monárquicos, ao longo de sua história teve cunho absolutista, ou seja, o rei tinha o poder de tomar qualquer medida sem que sofresse oposição de seus súditos, pois estavam resguardados pela riqueza, o poder de seus exércitos, e a adoração religiosa da população.

A monarquia brasileira foi a "forma de governo que assegurou ao Brasil a integridade territorial do antigo domínio lusitano, num clima de ordem, de paz e de liberdade". Existia também outro motivo para adoção da monarquia, ou mais precisamente, a manutenção da mesma.

Na Europa, países como Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda Liechtenstein, Luxemburgo, Mônaco, Noruega e Suécia são monarquias. No Oriente Médio, a lista inclui Arábia Saudita, Catar e Kuwait, entre outros. Na Ásia, o exemplo mais conhecido é o do Japão. Alguns casos são muito curiosos.

O enfraquecimento de Dom Pedro II e o agravamento do seu estado de saúde deixaram o Segundo Reinado sem um comando, sem uma liderança, o que favoreceu o movimento das tropas do marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, a decretar o fim do Império e instalar a república no Brasil.

Na parte política, o Brasil adotaria um modelo parecido com o que existe no mundo ocidental, virando uma monarquia constitucional e parlamentarista. É o caso da Inglaterra e da Espanha, onde os reis reinam, mas não governam, cumprindo apenas função diplomática e simbólica.

Numa pesquisa realizada pela Paraná Pesquisas, 10,7% dos entrevistados disseram concordar com a ideia de que o Brasil tenha um monarca. É um índice parecido com o identificado no plebiscito realizado em 1993. Na época, 10,25% dos eleitores, ou 6.790.751 pessoas, se declararam a favor da ideia.

Em 15 de novembro de 1889, depois de quase 70 anos de Monarquia, o Brasil tornou-se uma República. Qualquer mudança de regime - especialmente após uma longa tradição política como aquela - só pode ser explicada por vários e complexos fatores.

A abolição foi realizada de várias maneiras, incluindo a abdicação, levando à extinção da monarquia, reforma legislativa, revolução, golpe de estado ou descolonização.

Como nação independente, o Brasil teve dois monarcas, os imperadores D. Pedro I (1822-1831) e D. Pedro II (1831-1889).