Porque a mãe grita com o filho?

Perguntado por: sgodinho . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Uma intensa resposta a frustração – Para muitos pais, gritar é a resposta à uma frustração intensa. Como pai ou mãe, você é confrontado com muitas pressões e demandas conflitantes, e a frustração é comum. E quando seu filho continuamente o desafia, pode parecer impossível evitar os gritos.

É possível atingir o nosso controle emocional e identificar outras formas mais saudáveis e efetivas para nos comunicar com as crianças. Estudos afirmam que gritar com os pequenos causa inúmeros danos ao cérebro infantil.

Gritos podem elevar produção do hormônio do estresse, ativando um estado de alerta constante nos pequenos. Muitos de nós, criados entre gritos, nos vemos reproduzindo esse comportamento no dia a dia com nossos filhos, principalmente em meio ao grande estresse causado pelo isolamento do novo coronavírus, não é mesmo?

Ao gritar estamos a ativar amígdalas e sistema límbico, zonas do cérebro, e liberta endorfinas, alivia o stress, tal como o exercício físico”, continua.

Pesquisadores da universidade de psicologia e neurociência de Nova York descobriram que escutar um grito pode ativar no cérebro a reação de sentir medo, e esse é o motivo pelo qual gritamos.

Os motivos que podem motivar a falta de paciência com as crianças são os seguintes: Falta de clareza na distribuição das funções a cumprir. Acontece quando o papel de pai é assumido sem ter consciência do que isso significa. É considerado algo natural, sobre o qual não há nada a aprender, quando na verdade não é.

6 conselhos práticos para evitar os gritos em casa

  1. - Reconhecer o problema.
  2. - Estabelecer um compromisso.
  3. - Tomar um tempo para se tranquilizar.
  4. - Antes de falar, pense no que dizer e como dizer.
  5. - Pedir desculpas na hora.
  6. - Evitar jogar lenha na fogueira.

Existem diversos tipos de gritos, diferentes sons, diferentes emoções (medo, dor, necessidade). Existem gritos de prazer, de satisfação e outros de raiva. Os gritos podem exprimir ou encobrir emoções que não se conseguem transmitir verbalmente. A questão está em "expressar" os sentimentos e não falar acerca deles.

Fale de forma firme olhando nos olhos do seu filho, dizendo o que ele fez de errado e, se necessário, aplique alguma consequência. Muito cuidado nesse momento para não parecerem agressivos e ofender ou ameaçar a criança! Nessas ocasiões, procure ser objetivo em sua orientação, sem dar espaço para bate-boca ou sermões.

Essa fala descontrolada é fruto da mente em desequilíbrio. Pela falta de paciência e sensação de irritação vêm a falta de controle de muitas pessoas que descrevem esse sentimento como se o "emocional ficasse abalado" e explodem em comportamentos agressivos e gritos.

Gritar gera um ciclo de ofensas e desrespeito. E isso em qualquer tipo de relacionamento. Quanto mais os pais gritam, pior se comportam as crianças – o que gera mais gritos. Por isso, para romper essa cadeia, é importante se comprometer com o uso de práticas disciplinares alternativas, que não envolvam erguer a voz.

Estratégias que você pode aplicar quando alguém grita com raiva com você

  1. Mantenha sua mente calma, respire e marque a distância psicológica. A pessoa que está gritando com você provavelmente está acostumada a se comunicar dessa maneira. ...
  2. Dê um passo para trás e se afaste. ...
  3. Solicite que essa situação não se repita.

Esse mecanismo é chamado ansiedade, a qual nos prepara para uma situação de luta ou fuga. O nosso Sistema Nervoso apresenta reações comportamentais, glandulares e estruturas corporais que controlam as funções involuntárias como circulação do sangue.

Quando ocorre o bloqueio do cérebro através do grito, a amigdala é bloqueada, gerando desequilíbrio emocional, afinal, ela é uma região reguladora das emoções. O que ocorre é a liberação de um fluxo de cortisol, causando estresse no sistema nervoso.

Os pensamentos ansiosos geram a ansiedade porque eles funcionam como amplificadores das nossas preocupações podendo, até mesmo, nos levar ao limite. Enquanto esses pensamentos ansiosos permanecerem rondando a sua mente, irão torná-la mais caótica e confusa.

Um dos efeitos da ansiedade no corpo mais comuns é a dificuldade de respiração. Você pode ter sensação de sufocamento ou hiperventilação. É comum também sentir formigamento, tontura e/ou aperto no peito enquanto a respiração se torna curta e rápida.

Dicas para não perder a paciência com os filhos

  1. Dedique mais tempo às crianças. ...
  2. Dê bons exemplos. ...
  3. Respire. ...
  4. Estabeleça diálogo. ...
  5. Tenha uma rotina. ...
  6. Evite o “porque não”/ “porque sim” ...
  7. Estabeleça limites. ...
  8. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

Isso é comum nos primeiros meses de aula”, afirma a médica. “Como a criança vai adquirindo anticorpos, esse quadro de adoecimentos melhora com o tempo. Então, vale a pena sobreviver aos primeiros meses da adaptação escolar”, salienta a pediatra da Sesau.