Porque a mãe cansa tanto na amamentar?

Perguntado por: agarcia . Última atualização: 31 de maio de 2023
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Amamentar cansa? Muito. O organismo da mulher precisa se esforçar bastante para produzir quase um litro de leite por dia. A média diária de produção de leite pela mãe é de 800 mililitros.

O organismo gasta mais calorias que o normal
Outro efeito da amamentação sobre o corpo da mulher é que, por algum tempo, será mais fácil perder peso. Isso acontece porque a produção de leite gasta muita energia do organismo materno, queimando cerca de 200 a 500 calorias a mais por dia.

Isso significa ingerir muitas frutas e legumes, grãos integrais como aveia e arroz, além de cereais e pães identificados como "integrais" ou de "trigo integral". Esses alimentos, assim como a batata, massas e cuscuz também são ricos em amido, que é uma importante fonte de energia.

Conclusão: amamentar realmente emagrece. A mulher que amamenta seu bebê exclusivamente no peito pode perder até 500 gramas por mês, voltando rapidamente ao corpo que tinha antes de engravidar.

Ofereça ajuda nas tarefas domésticas. Não competir quem está mais cansado ou fazer com que a mãe tente provar o motivo do seu cansaço. Convidar a mãe para um momento de distração e falar de assuntos FORA da maternidade. Se não for possível sair, servir um bolo com café e um papo agradável.

Cerca de 30 minutos após a amamentação, a prolactina atinge o pico máximo de concentração no sangue, o que faz com que a mama produza leite para a mamada seguinte. Assim, quanto maior for o número de mamadas, maior a quantidade de leite produzida.

Após o primeiro ano e se o bebê já se alimenta bem, a livre demanda deixa de ser indispensável do ponto de vista nutricional.

Muitas mães têm a curiosidade se a amamentação pode ajudar a perder peso. Se você tem essa preocupação, você não está sozinha. Amamentar pode queimar entre 500 e 700 calorias extras por dia. Apesar de ser uma quantidade expressiva, isso não significa que apenas amamentar ajudará a retornar ao peso anterior à gravidez.

não dê chupetas, bicos e mamadeiras, pois podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além de causar problemas nos dentes, na fala e na respiração; – não use medicamentos sem a prescrição de um médico. Alguns medicamentos podem interferir na amamentação; – não é recomendado fazer dietas para emagrecimento.

Algumas mulheres enfrentam problemas com o suprimento de leite, que pode ser muito alto ou muito baixo. Outros têm mamilos doloridos ou rachados. Algumas mulheres desenvolvem mastite, uma infecção mamária potencialmente grave. Algumas mulheres podem sentir que perderam a posse de seus corpos.

Aumentar a frequência das mamadas. Evitar utilizar acessórios na amamentação. Alimentar-se com dieta balanceada. Ingerir líquidos em quantidade suficiente.

Frutas frescas, como maçã, morango, uva, pera, melancia, abacate, manga, laranja, tangerina, entre outras. Deve-se consumir de 2 a 3 porções por dia, priorizando as frutas com casca e bagaço, quando possível; Vegetais, como alface, tomate, repolho, couve, brócolis e jiló, entre outras.

A nutrição aconselha uma alimentação equilibrada, nos horários corretos, não ficar longos períodos sem comer, nem absorver alimentos ricos em nutrientes e pobres em calorias. Nessa fase é interessante evitar os tão idolatrados industrializados, pela grande quantidade de gorduras neles contidas.

O que acontece é que a mulher para de amamentar e continua com a mesma dieta. Além disso, é nessa época que muitas voltam ao trabalho e o estresse também pode contribuir para o ganho de peso”, explica a obstetra Ana Lucia Beltrame, uma das responsáveis pelo Centro de Reprodução Humana do Hospital Sírio-Libanês (SP).

O seu bebé não fazer a pega corretamente é a causa mais provável para a dor durante a amamentação. Quando mama, o seu recém-nascido deve ter na boca uma grande porção da parte de baixo da aréola (a pele escura em redor do mamilo), com o mamilo encostado ao céu da boca, envolvido suavemente por baixo, pela língua.

Você pode amamentar deitada, sim! Aliás, amamentar deitada é tudo de bom. A mãe não precisa segurar o bebê nos braços e, ainda, pode aproveitar um descanso gostoso ao lado dele.

"É normal se sentir irritada, nervosa e até mesmo com raiva do filho", esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP).

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A fase pode ser difícil e delicada, porque ela tem que lidar com as alterações, e ao mesmo tempo, com as obrigações para com o recém-nascido. Toda mulher passa pelo período de puerpério, mas as implicações variam para cada mulher. Isso significa que o acompanhamento médico é essencial.

Deste modo, a constante cobrança às mulheres para que elas sejam mães, nasce da das relações patriarcais de gênero, socialmente determinadas, com base nas relações concretas”, afirma ela. A explicação mais comum para esse impasse está na falta de sintonia entre os fatores corporais e emocionais.