Quando a Igreja Católica aceita o divórcio?

Perguntado por: acunha . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A Igreja Católica não reconhece o divórcio, e prega que o casamento é para sempre. Em setembro do ano passado, contudo, o papa informou ter nomeado uma comissão para propor a reforma nesses procedimentos, para "simplificá-los e racionalizá-los enquanto garante o princípio da indissolubilidade do casamento".

Por fim, o custo para esse procedimento chegava a R$ 8.000,00 reais, hoje após a reforma do Papa Francisco em 2015, será pago uma taxa administrativa, determinada pela sua diocese.

O casamento religioso é considerado indissolúvel pela Igreja Católica.

Regras para o pedido:
O conjugê deve elaborar um texto sucinto contando sua história. Mesmo que seja dolorosa, deve ser dita, para que o juiz aceite ou rejeite a causa. Em caso de concordância no pedido de declaração de nulidade matrimonial, a outra parte deve assinar a petição.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira que o divórcio se transformou "em uma moda" quando o ideal para as famílias é a "unidade", durante a Audiência Geral realizada na Praça São Pedro. "É uma moda, também nas revistas lemos que este se divorciou..., mas, por favor, isto é algo feio.

Agora, os bispos, sozinhos, podem decidir a nulidade do casamento em situações mais óbvias, como nos casos de impotência sexual, declaração de que um dos cônjuges não gostaria de ter filhos ou preferências sexuais incompatíveis.

O motivo: a igreja considera uma segunda união sem declaração de nulidade uma traição ao primeiro cônjuge, o que é pecado. Só pode receber a comunhão quem está livre de pecado. Só pode se confessar quem se arrependeu.

Antes de responder a sua pergunta, o que você precisa ter em mente é que o divórcio extingue o casamento, portanto, para se casar de novo você precisará primeiro se divorciar.

À luz do direito canónico, há vários motivos que podem ser invocados para a nulidade do casamento católico que, quando válido, é “inviolável”. Entre eles a falta de consentimento, seja por “imaturidade” ou por “causas de natureza psíquica” ou pela exclusão à partida de um dos princípios basilares da união.

A Igreja Católica não reconhece o divórcio, e prega que o casamento é para sempre.

43-47). Nos ensinamentos de Francisco, se passa das distinções a serem feitas entre as pessoas que vivem um segundo casamento a um discernimento baseado no modo pertinente a sua integração eclesial, levando-se em conta sua situação objetiva e a resposta pessoal que Deus espera delas aqui e agora.

A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.

Todo novo casamento após o divórcio é proibido como sendo adultério, incluindo o novo casamento da “parte inocente”.

Dessa maneira, você saberá se precisa ou não alterar a decoração no grande dia. Noivos de religiões distintas ou não praticantes, a igreja católica aceita realizar o casamento, sem a exigência de conversão.

O adultério é falta grave. Ao falar dele, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz: “Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo” (cf. Mt 5,27-28).

1oExtingue-se, em cento e oitenta dias, o direito de anular o casamento dos menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes.

O valor do processo é de 04 (quatro) salários mínimos vigentes (independente do julgamento válido ou nulo da sentença).

O divórcio civil não é um obstáculo para receber a comunhão. Por ser um ato civil, tudo o que faz, é conseguir um acordo sobre o resultados civis e legais do matrimônio (distribuição das propriedades, custódia dos filhos, etc).

"Estamos de acordo sobre a proibição total que se aplica aos bispos, padres e diáconos, ou seja, para todos os clérigos que estão engajados no serviço do altar, que devem abster-se de suas esposas e não gerar filhos; quem fez isso deve ser excluído do estado clerical."

É obrigatória a apresentação da Certidão de Casamento (civil) na igreja católica. Por isso, muitos casais optam por casar um dia ou uma semana antes no civil.