Porque a gente fala enquanto dorme?

Perguntado por: anogueira . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Falar enquanto dorme é um distúrbio de parassonia chamado “somniloquy” (ou fala de sono), e os especialistas não sabem exatamente por que isso acontece, afirma o Dr. Kannan Ramar, professor de medicina na Clínica Mayo em Rochester, Minnesota.

Estes gritos noturnos denominam-se parassonias, e consistem em comportamentos ou experiências involuntárias durante o sono. Os gritos noturnos são um transtorno de excitação, e ocorrem durante o sono N3, a etapa mais profunda do sono, com movimentos oculares não rápidos (NREM), tal como indica a Clínica Mayo.

Falar dormindo (a soniloquência) é uma forma de sonambulismo, da mesma forma que andar e até mesmo mandar mensagens de celular dormindo, diz o neurocientista Matthew Walker em Why We Sleep (“Por que nós dormimos”).

Conhecido oficialmente como sonilóquio, falar durante o sono é um tipo de parassonia , ou seja, atividade anormal do sono, pode ocorrer durante o sono REM, o último estágio do ciclo do sono, que dura cerca de 20 minutos cada, e é nele que os sonhos acontecem, ou fora dele.

Quais são as causas do sonilóquio ? O sonilóquio pode ocorrer sem causa aparente ou ser consequência de uma desordem do sono conhecida, como distúrbio de comportamento no sono REM, sonambulismo, terror noturno e transtornos alimentares relacionados ao sono.

É científico: quando mantemos contato físico elevamos os níveis de oxitocina, substância produzida no cérebro e que estimula sentimentos de empatia, confiança e redução da ansiedade. Portanto, quando dormimos com a criatura amada, a oxitocina é liberada, promovendo calma e sensação de proteção.

O Que É o Terror Noturno? Gritos, choro incontrolável, expressão de pavor no rosto, abertura repentina dos olhos… Esses e outros sinais podem significar que seu pequeno está enfrentando um episódio de Terror Noturno.

O que é terror noturno? Consiste em episódios de pânico durante as primeiras horas de sono. A criança pode abrir os olhos, gritar, correr e chorar enquanto está dormindo. No dia seguinte, ela não se lembra de nada do que aconteceu.

Há dias em que acordamos mais tristes, contemplativos e desejando ficar quietos. Isso pode ser normal. É um momento que passamos. Mas quando essas situações se tornam frequentes e aparecem sem um motivo é preciso ficar atento.

Sonâmbulos podem ser acordados. O inconveniente maior é que despertarão meio confusos, sem entender direito o que está acontecendo naquele momento. Assustá-los não trará o menor benefício para o controle do distúrbio. O melhor mesmo é levá-los com calma de volta para a cama a fim de que continuem dormindo.

A alegação comum é que se uma pessoa sonâmbula for acordada, pode sofrer um ataque cardíaco ou até morrer. Não é verdade! No entanto, se alguém acordar um sonâmbulo, pode causar-lhe confusão e, às vezes, medo. Alguns sonâmbulos podem até agir de forma agressiva e, por isso, é preciso cuidado ao acordá-los.

Acredita-se que o sono REM desempenha um papel fundamental no processamento de experiências emocionais da vida acordada, contribuindo fortemente para a consolidação da memória emocional, segundo diz o artigo O papel funcional do sonho nos processos emocionais, uma revisão da literatura acadêmica publicado na revista ...

Os dados coletados e uma revisão da literatura sobre o caso sugerem que rir durante o sono, na maioria dos casos, é algo fisiológico e benigno, relacionado com sonhos e a fase do sono REM.

O sonambulismo costuma ocorrer no terço inicial da noite. Dessa maneira, o sonâmbulo pode levantar-se, andar, conversar, se alimentar e até mesmo realizar tarefas comuns e continuar “dormindo” (estando de olhos abertos). Em alguns casos, a pessoa pode acabar saindo de casa, totalmente inconsciente.

No terror noturno, o indivíduo grita, o episódio ocorre no início do sono, existem manifestações ligadas ao sistema nervoso autônomo e a pessoa não se lembra de nada. Já o sonambulismo é um despertar incompleto. É como se uma parte do cérebro acordasse e a outra não. A pessoa desperta e não recupera a consciência.

Doenças, privação de sono, estresse e até mesmo febre são situações que podem estar relacionadas aos episódios de terror noturno e a duração é entre um e dez minutos. Geralmente, o distúrbio se manifesta entre os 4 e 12 anos de idade, mas os adultos também podem apresentar.

30 meses

Segundo um estudo da University College, de Londres, a paixão dura entre 18 e 30 meses. Ou seja, ficamos apaixonados de um ano e meio a três anos e meio, sendo que o auge da felicidade a dois costuma ser alcançada por volta dos três anos de relação.