Porque a falta de emprego no Brasil?

Perguntado por: agalvao . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Logo, a primeira grande causa do desemprego é a crise econômica. Ela faz com que as organizações busquem saídas para diminuir os gastos, e, muitas vezes, o primeiro passo é despedir parte de seus colaboradores.

Entre as consequências estão: o empobrecimento; o aumento do subemprego e da informalidade; o adoecimento da população, acometida sobretudo por problemas psicológicos.

O Brasil iniciou 2023 com aumento da taxa de desemprego no trimestre até janeiro pela primeira vez em um ano, em meio a um esgotamento da recuperação diante da reabertura econômica após a pandemia de Covid-19 e dos efeitos do aperto monetário.

Justiça do Trabalho é a maior responsável pelo desemprego no país | Metrópoles.

Um dos benefícios do governo mais conhecidos para quem ficou sem emprego é o seguro-desemprego. Esse recurso é uma ajuda temporária para quem tinha trabalho registrado em carteira, mas foi demitido sem justa causa.

De acordo com o levantamento, o setor de serviços das micro e pequenas empresas concentra a maior parte das contratações. Foram 96,2 mil em agosto, o que representa 35%. Os setores de comércio e construção civil ocupam a segunda e terceira posição, respectivamente, na criação de postos de trabalho entre as MPEs.

Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.

O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.

A categoria de "desemprego" é fruto de uma construção social, estatística e jurídica que se pode fazer recuar, na Europa, ao fim do século XIX e início do XX. Nasceu de uma reformulação da "questão social" que se articulava em torno da noção de "pobreza", até o fim do século XVIII, e de "pauperismo", no século XIX.

Os resultados anuais foram divulgados na manhã desta terça-feira (28) pelo IBGE. Assim, o governo Bolsonaro tem as duas maiores taxas de desemprego da série histórica da Pnad Contínua: 13,8% em 2020 e 13,2% em 2021, período de pandemia e flexibilização crescente das modalidades de contratação.

A triste mesa na luta global contra o desemprego é liderada pelas Ilhas Marshall, Kiribati e Kosovo. O Brasil ocupa a 12ª posição na nossa comparação de 70 países. Entretanto, o final mais animador da tabela é surpreendente: As Ilhas Cocos, Qatar e Camboja estão extremamente bem posicionadas, com menos de 1%.

Índice foi de 8,4% no trimestre encerrado em janeiro.

Na sexta-feira passada (30), foi divulgada a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), mostrando que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,9% no trimestre encerrado em agosto, a menor desde 2015. Por seis anos, esse indicador ficou acima de dois dígitos.

Para reduzir o desemprego rapidamente, o nível ocupacional teria que se ampliar duas vezes mais rápido do que a expansão da força de trabalho. Além disso, deve-se gerar bons empregos, com salários maiores e em atividades mais nobres. A maior abertura de vagas na década de 1990 ocorreu no trabalho doméstico.

Os principais tipos mais comuns de desemprego são: o desemprego sazonal, desemprego cíclico, desemprego friccional e desemprego estrutural.

É preciso estimular e respeitar a participação da sociedade civil na iniciativa produtiva. Uma reforma desburocratizando o país, facilitando a criação de empresas, reduzindo a participação do Estado no setor produtivo é essencial. Aliás, tirar o Estado da área produtiva é um caminho para reduzir a corrupção no país.

Porém, o especialista ressalta que o principal fator que ajudou na geração de empregos foi a estabilização da inflação, controlada pelo governo. “O que está sendo o fio condutor do crescimento e da redução do desemprego, vem sendo ao longo deste ano, é a melhoria do poder aquisitivo da população.

Burocracia e infraestrutura
"São pessoas que não trabalham na atividade-fim da empresa e, portanto, não ajudam a aumentar a produção." O excesso de burocracia também favorece a manutenção das taxas altas de informalidade da economia - que pressionam o PIB e os índices de produtividade do país no geral.

O Projeto de Lei 625/22, de autoria do Executivo, altera a Lei 10.321/99, que criou o Programa de Auxílio Desemprego - como era chamado o Bolsa Trabalho - e a Lei 17.372/21, que criou o programa Bolsa do Povo, responsável por aumentar o valor do auxílio de R$ 210 para R$ 450 durante os anos de 2021 e 2022, por conta da ...

Veja a seguir:

  • Saque do FGTS.
  • Seguro-desemprego.
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC)
  • Tarifa Social de Energia Elétrica.
  • Transporte Gratuito.

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