Porque a Daslu fechou?

Perguntado por: igodinho . Última atualização: 1 de março de 2023
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As investigações apontaram que a Daslu praticava sonegação fiscal na importação e venda dos artigos importados. De acordo com a PF, a empresa dizia ter comprado os produtos a preços muitos mais altos do que os declarados pelas importadoras.

Depois de muito mistério em torno do nome do ganhador do leilão judicial de falência da Daslu, o novo dono da marca é um tanto inesperado: foi a construtora Mitre que desembolsou R$ 10 milhões no certame.

O prédio imponente da loja Daslu, uma espécie de "templo do luxo" em plena Marginal Pinheiros e que estava desocupado desde 2012, vai ser reinaugurado como um novo espaço para escritórios. Pouco sobrou da arquitetura neoclássica rica em colunas visíveis do lado de fora.

Mitre Realty arrematou marca Daslu em leilão, por R$ 10 milhões.

A “antiga” Daslu, que ficou nas mãos da empresária, é, hoje, responsável por negociar os estimados R$ 500 milhões em dívidas com a Receita Federal. A marca Daslu ainda possui, atualmente, na capital paulista, uma loja no Shopping Cidade Jardim.

Última atualização em 8 de junho de 2022 às, 14h00. A marca Daslu, nome que foi referência do luxo no Brasil, de bolsas Chanel e sapatos Jimmy Choo a carros e até helicópteros, foi vendida ontem por R$ 10 milhões.

Daslu Tem O Cheiro Floral Amlmiscarado Suave, Porem Bem Marcante De Leve Cor Amarelada. O Aroma É Indicado Para Qualquer Tipo De Ambiente, Pela Suavidade Ele Fica Bom AtÉ M Lojas Infantis. Daslu é capaz de transformar o espaço, deixando-o mais perfumado e aconchegante.

Eram as dasluzetes. "Eliana contratou jovens que conheciam as marcas de luxo e que eram amigas das clientes", diz Patrícia Cavalcanti, de 44 anos, diretora de marketing e comercial da Daslu, que trabalhou durante duas décadas ao lado da empresária.

Ao longo da década seguinte, Eliana transformou a Daslu em uma grife de renome internacional, e começou a trabalhar com importados, sendo uma das pioneiras nesse ramo. Durante muito tempo, a marca teve exclusividade na venda de grifes como Chanel, Gucci e Prada no Brasil.

Criada entre roupas e sapatos, a nova geração da Daslu – Bernardino, Luciana e Marcella Tranchesi e Helena Bordon – está por trás da marca 284, voltada ao público jovem.

Com investimento de duzentos milhões de reais e uma área de 17.000 m2, a Villa Daslu tornou-se o centro do mercado de alto luxo no Brasil e, além das roupas de grife, vendia de botões a helicópteros. Nos meses que se seguiram, a Daslu foi considerada o verdadeiro templo do luxo no Brasil.

Foi na década de 1990 que a Daslu se tornou um verdadeiro império e ajudou a definir o mercado de luxo no Brasil. Mas enfrentou problemas de gestão, descobriu-se um esquema de evasão fiscal e o império ruiu. Decretou falência em 2016 e nunca conseguiu se reerguer.

O nome. Foi a partir dos nomes das fundadoras que surgiu o nome da marca: Lucia Piva Albuquerque e Lourdes Aranha, eram as duas “Lus”, fazendo a junção do apelido das donas ficaria: das “Lus”, se tornando “Daslu”.

Eliana Tranchesi

Eliana Maria Piva de Albuquerque Tranchesi foi uma empresária brasileira do ramo da moda, especializada em grifes internacionais.

Em seu ápice da fama, a Daslu era conhecida como "templo de luxo" e ocupava uma área de mais de 15 mil m² em um prédio estilo neoclássico com colunas gregas na Vila Olímpia, ao lado de onde seria erguido o shopping JK Iguatemi, na zona oeste de São Paulo.