Porque a CEB foi privatizada?

Perguntado por: edias . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 5 votos

O processo de privatização da CEB Distribuição foi iniciado em outubro de 2020, com a autorização dos acionistas. O Executivo local afirmou que a venda da empresa seria necessária para pagar dívidas, que chegavam de R$ 1,1 bilhão.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), bateu o martelo da privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB) em 4 de dezembro de 2020.

A Neoenergia reforça a intenção de transformar a CEB-D em referência nacional de qualidade e confiabilidade do fornecimento de energia. Para isso, o plano de investimentos da empresa prevê uma robusta aplicação de recursos na expansão, modernização e automação da rede elétrica.

A Bahia Geração de Energia, empresa do grupo Neoenergia, venceu o leilão de desestatização da CEB Distribuição S.A (CEB-D), realizado na manhã desta sexta-feira na B3, em São Paulo, com oferta de R$ 2,515 bilhões, 76,63% acima do valor mínimo estipulado pelo edital.

A marca CEB Distribuição passará a ser Neoenergia Distribuição Brasília a partir desta quarta-feira (21).

Esses funcionários haviam sido migrados para a Neoenergia, empresa privada que comprou a CEB em leilão. Agora, eles deverão atuar nos setores da CEB que permaneceram estatais, como a CEB Holding e ou a CEB Iluminação Pública e Serviços. A norma é retroativa à março de 2021, quando a estatal foi concedida.

Recebeu a denominação de Energisa Paraíba depois que foi privatizada em dezembro de 2000, passando para a gestão do Grupo Energisa. Foi adquirida em leilão de privatização que aconteceu na Bolsa do Rio por 362,98 milhões de reais, preço mínimo fixado para 75% do capital votante da empresa.

Outras empresas de energia recentemente privatizadas no Brasil incluem a Companhia Energética de Brasília-Distribuição (CEB-D), vendida à Neoenergia em 2020 por US$ 488 milhões, a Companhia Elétrica do Amapá (CEA), comprada em junho de 2021 pela Equatorial Energia por R$ 50 mil, e a empresa de transmissão estatal de ...

A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) – a última das seis distribuidoras que ainda estavam sob controle da Eletrobrás – foi privatizada hoje (28). A empresa foi arrematada pela empresa Equatorial Energia, em leilão realizado na B3, antiga BM&F Bovespa, na capital paulista.

A privatização da Eletrobras vai gerar mais investimentos no setor elétrico do país, acelerar o crescimento da oferta de energia para famílias e empresas, reduzindo o risco de apagões nos próximos anos, dizem profissionais desse mercado.

Neoenergia Biguaçu Transmissão de Energia S.A. Neoenergia Sobral Transmissão de Energia S.A. EnerBrasil – Energias Renováveis do Brasil S.A. Elektro Renováveis do Brasil S.A.

Os acionistas da Neoenergia são Iberdrola, com participação acionária de 53,5%; Previ, com 30,3% das ações; e demais investidores, compondo um Free Float de 16,2%.

Iberdrola

A Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, detém cinco distribuidoras de energia no Brasil, sendo sua última aquisição a concessionária de Brasília, que foi privatizada em 2020.

CEB - Companhia Energética de Brasília.

O Grupo Equatorial Energia, da sigla, EQTL3, venceu o leilão de desestatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), do Rio Grande do Sul.

1997 – A CPFL é privatizada pelo governo de São Paulo e passa para o controle do consórcio constituído pela VBC Energia, o Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil e a Bonaire Participações, que reuniu outros fundos de pensão de empresas estatais.

Hoje a CPFL faz parte da empresa chinesa State Grid Corporation desde 2017. Em julho de 2021 a CPFL Energia, do grupo chinês State Grid, arrematou a elétrica gaúcha CEEE-T (CEEE Transmissão), do Rio Grande do Sul, em leilão de privatização, por R$ 2,67 bilhões, com ágio de 57,13% ante o mínimo previsto.