Porque a banana foi modificada?

Perguntado por: uflores . Última atualização: 1 de maio de 2023
4.5 / 5 4 votos

A banana foi modificada para não ter mais sementes e ficar maior, tornando-a de fácil consumo.

A banana que conhecemos foi completamente criada pelo homem, através de cruzamento e seleção, partindo de bananas selvagens forradas de sementes como essa de cima.

As bananas, por exemplo, eram cheias de caroços. As laranjas nem existiam, e foram criadas a partir do cruzamento de duas espécies, o pomelo e a tangerina. As cenouras eram fininhas, e os tomates bem pequenos e amarelos (o nome em italiano, pomodoro, quer dizer “maçã dourada” em referência à cor original do fruto).

Apenas cerca de 17% dos nossos genes possuem pelo menos um correspondente no genoma da banana. Ou seja, mesmo nesse sentido dos "50%", na verdade somos apenas 17% banana. Conclusão: a não ser que exista algum sentido muito específico no qual os "50%" é uma verdade, essa história de sermos 50% bananas é um mito.

Há cerca de 7 mil anos, ele era apenas uma gramínea selvagem, chamada teosinto. Na natureza, o teosinto chega no máximo a 2 centímetros. Já o milho que temos hoje tem cerca de 20 centímetros, um tamanho dez vezes maior — e isso sem falar na facilidade de cozimento e no sabor.

O nosso DNA e o das bananas compartilham 50% das informações genéticas - e você pode ter acesso ao DNA delas sem recorrer a equipamentos especiais ou a cientistas. É muito fácil extrair o DNA de uma banana na bancada da cozinha.

Atualmente, das culturas geneticamente modificadas mais importantes no mundo estão o trigo, arroz, milho, soja, batata, colza, tomate, banana e maçã, as quais já são geneticamente modificadas.

Em 1994, a primeira planta transgênica chegou ao mercado americano. Se tratava do tomate FLAVR-SAVR, modificado pela empresa Calgene para retardar o seu amadurecimento pós-colheita.

Fruta é a mais antiga já descoberta e ainda preserva sua polpa.

“A videira foi provavelmente a primeira fruta cultivada pelos humanos”, disse o Dr. Chen.

As sementes foram o primeiro elo entre a humanidade e a produção de plantas, na medida em que os humanos pré históricos reconheceram essa estrutura como sendo importante para sua alimentação. Além disso, o homem logo descobriu que essas estruturas tinham o poder de germinação, e de dar origem a uma nova planta.

As bananas possuem um formato alongado, uma coloração amarela ou vermelha e um sabor doce. Por ser um fruto partenocárpico, a banana não possui sementes, com exceção de uma espécie vendida no mercado indonésio, a Musa balbisiana.

Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura. As sementes das bananeiras primitivas, que eram férteis, teriam tido 2 cm.

Cerca de 7.000 anos atrás, as bananas não eram as frutas carnudas e sem sementes que conhecemos hoje. A polpa estava cheia de sementes pretas e quase não comestíveis. Em vez disso, as pessoas comiam as flores da bananeira ou seus tubérculos subterrâneos.

A solução de lise misturada à massa resultante da banana deu origem a uma solução liquefeita da polpa da fruta. O detergente presente na solução de lise ocasionou o rompimento da bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática das células da banana (onde está contido o DNA) e das organelas.

China

A maior parte dos produtores de banana aumentou a produção no período analisado, com destaque para China (128,6%), Equador (101,1%), Índia (95,4%) e Filipinas (70,6%).

A banana ouro é considerada a menor entre todas as espécies de banana. Possui casca fina, coloração amarelo-ouro, polpa macia e extremamente adocicada.

Isso acontece porque o nosso corpo não produz uma enzima chamada celulase, que serviria para digerir a celulose presente em fibras vegetais. Esse é o principal motivo de vermos grãos como milho e ervilha, entre outros, presentes nas fezes. Mas isso não quer dizer que esses alimentos são inúteis, não.

Em todos os casos, o objetivo era aumentar a variabilidade genética na cultura do milho. As linhagens possuem suas características fixas e definidas, dessa forma vão manter suas características independentemente do local em que forem plantadas.

Segundo Linda Perry, em artigo publicado na revista Nature, o milho já era cultivado na América do Sul há pelo menos 4.000 anos. O milho era plantado por índios americanos em montes, usando um sistema complexo que variava a espécie plantada de acordo com o seu uso.