Porque a areia da praia não acaba?

Perguntado por: usantana . Última atualização: 25 de janeiro de 2023
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A explicação é que a areia dali veio de vastos depósitos de sedimentos que se acumularam entre 65 milhões e 2 milhões de anos atrás a alguns quilômetros do litoral. Rios como o Paraíba do Sul e o Doce transportam esses sedimentos até o oceano, onde permanecem longos períodos antes de chegarem às praias.

Ela abrange desde a faixa entremarés, podendo chegar, em alguns locais, até 20 m de profundidade. No Brasil, nossas praias possuem um sedimento constituído basicamente de areia. E apesar de parecer um ambiente homogêneo, até mesmo quase desértico, há uma grande diferença entre as diferentes áreas de uma praia.

A areia do litoral é o resultado de milhares de anos de erosão e desgaste do mar colidindo com rochas e falésias: a agua arranca blocos rochosos que se chocam e quebram pouco a pouco.

As faixas de areia das praias seguem um pouco da lógica da formação das dunas, mas com o acréscimo de outras ações além do desgaste das rochas através das chuvas e dos ventos. As águas que escorrem dos rios trazem também um grande volume de sedimentos das rochas do caminho, deterioradas pela ação delas.

O uso da praia como espaço de lazer começou em meados do século XVIII. Nessa época, um renomado médico britânico chamado John Floyer desenvolveu pesquisas que investigavam as propriedades terapêuticas que a água poderia ter.

Evite sentar diretamente na areia da praia
Portanto, o ideal é entrar sempre em uma canga, toalha ou numa cadeira própria. “O compartilhamento de cadeiras também não é recomendado pelas mesmas razões: ela pode estar contaminada por fungos, bactérias e vírus”, diz a médica.

As areias de praias e dunas não são utilizadas na construção civil devido a sua granulação irregular e a quantidade de sal. O sal prejudica a fabricação de concretos e argamassas, pois impossibilitando que a cura (secagem) ocorra de forma correta.

De acordo com a Constituição Federal, as praias são bens da União.

Ao considerarmos todo o relevo do fundo do mar, estima-se uma profundidade média de 3,8 km —, embora o lugar mais profundo do mundo atinja mais de 11 km, na Fossa das Marianas, no Pacífico. O mar profundo apresenta o maior bioma do nosso planeta; no entanto, é o menos explorado.

Nossa última fronteira são as águas profundas: entre 200 e 7 mil metros submarinos. Elas são 90% do volume dos oceanos e podem abrigar até 100 milhões de espécies – mais do que em todo o resto do planeta. A essa profundidade, não há luz para sustentar o fitoplâncton. Portanto, só animais e bactérias circulam.

Vários fatores contribuem para o movimento do mar, como temperatura e o balanço no fundo dos oceanos. No entanto, os principais motivos são a força da gravidade exercida pelo Sol e pela Lua e o poder dos ventos, que empurram as águas de um lado para o outro, criando a sensação de balançar.

Em 2017, a Barra do Cahy, na Bahia, foi reconhecida como a primeira praia do Brasil. Segundo pesquisadores e historiadores, a região é o local que foi descrito na carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500.

Barra do Cahy

Considerada a primeira praia do Brasil, a Barra do Cahy está localizada em Prado, no litoral na Costa das Baleias, no extremo Sul da Bahia. Foi na foz do rio Cahy, que a tripulação de Pedro Álvares Cabral fez a primeira parada estratégica antes de ancorarem em Porto Seguro.

As dunas possuem múltiplas funções, tais como: conter a força dos ventos no litoral, proteger o solo e as composições do relevo da erosão eólica a sotavento das dunas, conter o avanço da água do mar, diminuir a “invasão” de areia nas áreas que se encontram atrás das dunas, reduzir a penetração da água salgada do mar no ...