Porque a ansiedade aumenta a pressão arterial?

Perguntado por: pcorte . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Se uma pessoa fica muito ansiosa, seu corpo entende que precisa “se proteger” e acaba liberando adrenalina e cortisol, hormônios que aceleram o ritmo cardíaco e demandam maior circulação de sangue no corpo. Isso pode levar ao aumento da pressão arterial.

No estudo, foram apresentados os efeitos da ansiedade, da felicidade e da raiva em pacientes que sofriam de pressão arterial limítrofe, ou seja, a pressão ligeiramente superior a 140/90 mmHg e mais baixas em alguns momentos.

Pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ainda podem apresentar sintomas como palpitação, falta de ar, dor de cabeça, náuseas, aperto do peito, aumento da pressão arterial e dificuldade de concentração.

Para controlar os sintomas da hipertensão emocional, o médico pode combinar aos ansiolíticos uma prescrição de betabloqueadores (remédios usados no controle de outros tipos de pressão alta).
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Para tratamentos de curto prazo, os medicamentos mais indicados são:

  • alprazolam;
  • clonazepam;
  • diazepam;
  • lorazepam.

Estresse aumenta pressão arterial e favorece infartos
Com mais adrenalina na corrente sanguínea, o sangue faz seu percurso mais rapidamente pelo corpo, o que aumenta a pressão sobre sobre os vasos, que é a pressão arterial. Se a situação acontecer com frequência, há grande risco de complicações.

A pressão alta (ou hipertensão arterial) é determinada pela pressão acima de 14x9. A doença é silenciosa na maior parte dos casos, e causa uma pressão acima do normal exercida pelo sangue sobre a parede das artérias.

"Pode ajudar no alívio de sintomas físicos, sim, e isso ajuda a controlar a ansiedade. Mas é preciso também tratar a doença, não só o sintoma. O betabloqueador não age na causa, só na consequência", diz o psiquiatra Fernando Fernandes.

Possíveis causas da hipertensão
A pressão alta ou hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que tem múltiplas causas. Dentre as principais, podemos citar a genética, sedentarismo, excesso de consumo de sal, obesidade, consumo excessivo de álcool, diabetes e tabagismo.

“A ansiedade pode contribuir para o surgimento da hipertensão, porque a ansiedade, assim como o estresse, mantém o sistema nervoso autônomo ativo, elevando as descargas de adrenalina na circulação sanguínea”, afirma o cardiologista Francisco Flávio Costa Filho.

A pressão alta emocional envolve os quadros de hipertensão que são gerados em situações de estresse, medo, ansiedade ou qualquer outro sentimento ou emoção que nos leva a um instinto de defesa. De modo técnico, é o hormônio cortisol o responsável por isso.

Crises hipertensivas são definidas como situações clínicas sintomáticas em que há uma elevação acentuada da pressão arterial (PA), arbitrariamente definida como PAD maior ou igual a 120 mmHg. Pode ser dividida em urgência ou emergência, de acordo com a presença ou ausência de lesão de órgão-alvo, aguda e progressiva.

Sim, em razão do risco aumentado de desenvolver insuficiência cardíaca e doenças cardiovasculares. As pessoas que apresentam pressão controlada durante o dia também estão sujeitas a isso, tendo em vista que elas podem ter hipertensão noturna.

A pressão arterial é considerada alta quando é igual ou superior a 140 por 90 mmHg (popularmente fala-se 14x9).

Olá! Oriento que procure um psicólogo que poderá ajudar a controlar o medo e ansiedade para a realização da prova. Apenas orientação acredito que não seja suficiente. Exercícios de respiração ajudam muito a manter-se mais calmo também.

A pressão arterial considerada normal é 12/8, já a hipertensão é definida como a pressão arterial acima de 13/8, a hipertensão estágio um acontece quando os níveis ficam entre 13,9/8,9 e a hipertensão estágio dois apresenta pressão arterial acima ou igual a 14/9.

Assim, quando acordamos pela manhã, o nosso corpo entende que é hora de colocar o organismo para trabalhar e perto das 9h ou 10h, temos um aumento na pressão arterial. Ela, então, se mantém estável até por volta das 15h, quando reduz um pouco para aumentar novamente, em um novo pico, por volta das 18h ou 19h.

Os nove medicamentos individuais para a hipertensão arterial que reduziram significativamente o risco de depressão foram o enalapril e ramipril (agentes de angiotensina), amlodipina, verapamil e combinações de verapamil (antagonistas dos canais de cálcio) e propranolol, atenolol, bisoprolol e carvedilol (bloqueadores ...

Contudo, no que diz respeito à Hipertensão Arterial, os ISRS têm se demonstrados os antidepressivos mais seguros a serem utilizados nos pacientes com esta comorbidade.