Porque a água do mar vai e volta?

Perguntado por: aevangelista8 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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As marés correspondem ao movimento que as águas realizam diariamente, as quais avançam e recuam. Esse fenômeno se dá por meio de forças gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre a Terra. Existem dois tipos de marés: alta ou preamar e baixa ou baixa-mar.

A Lua dá voltas em torno da Terra, e neste movimento, tanto a Terra é atraída pela Lua, quanto o nosso satélite natural é atraído pela Terra pela força da gravidade. É a atração gravitacional que a Lua exerce sobre o Planeta Terra que ocasiona o movimento das águas oceânicas, que chamamos de marés.

A partir de determinado local a areia toma uma altura superior e uma espessura diferente, impedindo grande parte da passagem de água. No entanto apenas a areia não seria justificação para o impedimento da evasão do mar. Ou seja, resumindo, a principal explicação para a não evasão da terra pelo mar é o ciclo da água.

A Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico Ocidental, é o lugar mais fundo do oceano.

Quando a Lua e a Terra estão alinhadas, a Lua exerce atração, no ponto mais próximo, sobre a água do mar. Em um determinado momento, quando se estiver "embaixo" da Lua, haverá maré alta. Cerca de seis horas mais tarde, a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa.

Se ela for muito grossa ou muito fina, a tendência é de que a corrente não seja tão perigosa. Quando a areia é fina, ela é levemente levada pela água, e o mar tende a ser raso. Onde ela é grossa, a praia tende a ser íngreme, então a água bate e volta. Por isso, a areia média é a mais perigosa e serve como indicador.

A formação das ondas do mar ocorre com a ação do vento, o qual, ao soprar por longas distâncias, empurra a água até gerar nela essas ondulações. Esse tipo de onda é classificado como mecânica, uma vez que precisa de um meio de propagação.

Trace uma diagonal. O salva-vidas carioca Marcos Monteiro indica que, caso você seja arrastado, uma das melhores maneiras de tentar sair da água é traçar uma linha diagonal em relação à praia e procurar o local que tenha mais ondas, usando a força do mar a seu favor.

Por que o mar fica mais agitado à noite? Por causa do Sol, as marés altas de um local ocorrem por volta do meio-dia e da meia noite. Devido à rotação da Terra e dos movimentos orbitais desta e da Lua, as marés vão ocorrendo cada dia em horários ligeiramente diferentes.

Esse “poder” da Lua é a força gravitacional que ela exerce sobre todos os objetos na Terra, mas, com a água, isso é muito mais visível. Quando a Lua gira em torno de nosso planeta, atrai a Terra para si – como se estivesse “puxando” – e essa atração provoca mudanças nos níveis das águas.

A primeira coisa importante a saber é que esse processo é cíclico: a maré se enche por cerca de 6 horas, até que ela atinge seu ponto mais alto. Após chegar ao ápice, ela começa a descer e, em torno de 6 horas depois, atinge seu ponto mais baixo.

Algumas pessoas já deve ter se perguntado como o mar não consegue invadir a terra, a resposta para isso é bem obvia: não tem barreiras físicas que consigam impedir os oceanos de chegarem até os locais que nós os chamamos e consideramos de ''terra firme''.

Um estudo publicado na revista Nature aponta que as águas dos oceanos estão sendo sugadas para o interior da Terra em uma proporção três vezes maior do que o normal. Elas passam pelas zonas de subducção, que são enormes fissuras localizadas nos limites das placas tectônicas.

A origem dos oceanos está intimamente ligada à formação da atmosfera e ao resfriamento do planeta e formação da litosfera. É da atmosfera que veio pelo menos 50% da água que preenche as bacias oceânicas (acredita-se que outros 50% têm origem em meteoritos).

Eles descobriram, por exemplo, que existem milhares de vulcões inativos, montes e até uma cordilheira nas profundezas do oceano. A maior profundidade já alcançada pelo homem foi de 11.000 metros, na Fossa das Marianas (Oceano Pacífico), onde a pressão da água equivale a 1 tonelada por centímetro quadrado.

Os níveis de pressão nas profundezas são esmagadores, o ambiente é escuro e tem pouca visibilidade, as temperaturas frias são extremas e o relevo é mais acidentado que na terra.

Um cenário incomum, de barcos encalhados e recuo do mar, foi observado neste último final se semana no litoral paulista, entre São Vicente e a Praia Grande. Este recuo do mar se deve ao posicionamento de uma área de alta pressão atmosférica no oceano Atlântico.

A invasão do oceano Atlântico provoca grandes perdas em Atafona, no Rio de Janeiro, fenômeno que ocorre em todo o mundo com a aceleração das mudanças climáticas. Moradores de Atafona brincam nas ruínas da cidade, que perdeu 14 quarteirões devido ao aumento do nível mar e à erosão costeira.

Normalmente, cerca de dez minutos antes de um tsunami alcançar à costa, o mar recua de acordo com a força das ondas que estão por vir.