Por que tudo no meu corpo inflama?

Perguntado por: orocha . Última atualização: 8 de maio de 2023
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“São vários fatores que acabam desencadeando esse processo inflamatório no corpo e causando sintomas, como na pele muito acneica e sebosa, que pode estar relacionada tanto a um desequilíbrio hormonal quanto à má alimentação, ao sedentarismo, ao estresse excessivo, à falta de sono.

Existem cinco sinais, ou sintomas, que podem indicar uma inflamação aguda: vermelhidão, calor, inchaço, dor e sentir dificuldade em mover a zona afetada do seu corpo com normalidade.

A inflamação é uma resposta à infecção ou lesão tecidual que ocorre para erradicar microrganismos ou agentes irritantes e para potenciar a reparação tecidual.

Alicina e quercetina. A alicina e a quercetina são compostos com ação antioxidante e poder anti-inflamatório que ajudam no fortalecimento do sistema imunológico.

Sinais que indicam inflamação

  1. Dor crônica. A dor crônica é uma das principais indicações de inflamação crônica. ...
  2. Fadiga. Fadiga é outro sinal comum de inflamação. ...
  3. Problemas digestivos. ...
  4. Pele irritada. ...
  5. Ganho de peso. ...
  6. Dieta anti-inflamatória. ...
  7. Exercício físico.

5 alimentos que inflamam o corpo e que devem ser evitados

  1. Açúcar. Nosso organismo não consegue processar o açúcar com rapidez. ...
  2. Alimentos ricos em gorduras saturadas ou gordura trans. ...
  3. Carboidratos refinados. ...
  4. Álcool. ...
  5. Alimentos ultraprocessados à base de carne.

Uma inflamação silenciosa
É possível apontar como principal característica dessa condição, a completa dissociação entre sinais e sintomas. Afinal, a pessoa vive como se a sua saúde estivesse 100% em dia.

Quanto tempo o corpo leva para desinflamar? Os programas de desintoxicação podem durar de 3 dias a 2 semanas, de acordo com os fatores estabelecidos para o tratamento. O principal influenciador nessa questão é o tipo de substância que está acumulada em excesso no organismo.

  • Fase 1: Inflamação aguda (resposta vascular.
  • e celular, quando dominam os granulócitos)
  • Fase 2: Inflamação crônica (proliferação,
  • quando dominam os monócitos)
  • Fase 3: Formação de granuloma.
  • Fase 4: Cura/cicatrização.

A infecção, como dito anteriormente, diz respeito à penetração, multiplicação e/ou desenvolvimento de um agente infeccioso no organismo humano ou de outro animal. A inflamação já diz respeito à reação do organismo aos danos causados por agentes químicos, físicos ou biológicos.

Entretanto, a inflamação pode ser potencialmente danosa, uma vez que em sua manifestação pode lesar o próprio organismo, às vezes de forma mais deletéria que o próprio agente injuriante, como ocorre por exemplo na artrite reumatóide do homem e em alguns tipos de pneumonia.

As doenças de longo prazo que os médicos associam à inflamação incluem:

  • asma.
  • úlcera péptica crônica.
  • tuberculose.
  • artrite reumatoide.
  • periodontite.
  • colite ulcerosa e doença de Crohn.
  • sinusite.
  • hepatite ativa.

Inflamações crônicas lesionam os tecidos ao longo do tempo e podem gerar diversos distúrbios clínicos não infecciosos, incluindo doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas, obesidade, diabetes e alguns tipos de câncer.

Aumente o consumo de folhas verdes: couve, rúcula, agrião, brócolis, espinafre, etc. Aumente o consumo de frutas para no mínimo 5 porções ao dia. As frutas vermelhas são riquíssimas em antioxidantes. Não fique um dia sem uma delas: cereja, amora, framboesa, uva, morango, blueberry, jabuticaba.

Entre os alimentos com propriedades anti-inflamatórias estão gengibre, cúrcuma, tomate orgânico, alho, pimenta, maracujá, romã, frutas vermelhas, chá verde, azeite de oliva, linhaça, chia e peixes como sardinha, arenque, cavala, salmão e truta.

Estudos científicos demonstram que o leite não é intrinsecamente inflamatório e pode até ter propriedades anti-inflamatórias devido a compostos bioativos presentes. No entanto, é necessário considerar condições individuais, como APLV e intolerância à lactose, em que a restrição do leite pode ser necessária.

Consegue-se detectar a inflamação crônica através de alguns exames de sangue. Em nosso meio, o mais acessível é a Proteína C-Reativa Ultrasensível. Quando ela está presente, alguns outros exames costumam vir elevados: ferritina, fibrinogênio, VSG, triglicérides, insulina e homocisteína.

Esse exame de sangue chama-se anticorpo anti-peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP) e tem como vantagem o fato de ser mais específico que o fator reumatoide para o diagnóstico de artrite reumatoide.

A inflamação crônica descontrola "todas as funções do organismo e desencadeia todo tipo de doenças, como câncer, alergias, asma e condições autoimunes", diz o médico Mario López Hoyos, presidente da Sociedade Espanhola de Imunologia.