Por que todo mundo se apaixona por mim?

Perguntado por: mguterres . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Segundo estudo publicado no site científico da Associação Americana de Psicologia as pessoas tendem a sentirem mais atração por pessoas semelhantes a ela. Gostos musicais, idade, valores e experiências de vida, tudo isso em comum pode despertar alguma chama no crush.

Segundo um levantamento do site britânico IllicitEncounters, é entre os 15 e os 18 anos que a maioria das pessoas se apaixona pela primeira vez (55%). Em 20% dos casos, o cupido apenas atinge a pessoa entre os 19 e os 21 anos e em 8% entre os 22 e os 25 anos, lê-se no Bustle.

A paixão e o amor são sentimentos lindos, mas geralmente a baixa autoestima pode fazer com que a pessoa se apaixone por alguém que não tem muito contato ou mal conhece. O melhor é desenvolver a capacidade de gostar e cuidar de si mesmo para que qualquer relacionamento com o outro seja saudável e feliz.

Por que as pessoas se apaixonam? De acordo com uma tese sobre a paixão, as pessoas se apaixonam para exercerem, inconscientemente, um processo chamado de auto-expansão, que nada mais é do que, basicamente, um meio para nosso rápido crescimento pessoal.

Qual a diferença entre amor e paixão? O amor é um sentimento mais profundo, duradouro e estável baseado numa relação de reciprocidade e cuidado com a pessoa amada. Já a paixão é mais intensa e rápida, está diretamente ligada aos impulsos sexuais e o prazer.

Segundo a psicóloga Fabiane Curvo, a paixão é um sentimento de desejo. A atração sexual também. A diferença é que na paixão a gente quer se relacionar amorosamente com o outro, quer ser aquilo que o outro tem e pode sentir também uma certa admiração.

Segundo pesquisa inglesa, homem se apaixona mais rápido que a mulher.

Segundo o neurobiólogo James Old, o amor entra pelos olhos. De fato, a visão é um dos grandes impulsos para que a estimulação sexual aconteça e a troca de olhares pode ser a chave necessária para que você comece a desenvolver outros sintomas e interesses.

“A paixão, do ponto de vista do cérebro, se assemelha a uma espécie de demência temporária, hipermotivacional, com características de estresse, obsessão e compulsão” explica. A boa notícia é que do ponto de vista científico, ela é sempre passageira e tende a durar no máximo de 12 a 18 meses.

Uma pesquisa realizada pela Opera North afirma que uma pessoa só se apaixona em média quatro vezes durante a vida. Os resultados sugerem que a média de idade para se estabelecer é de 27 anos, e 33% das pessoas faz isso com seu primeiro amor.

Se relacionar com pessoa menor de quatorze anos é crime, porque se entende que essa menina ou menino não tem consciência total do que está fazendo. Assim, se alguém com mais de dezoito anos mantiver um relacionamento amoroso com menor de quatorze anos, seja longo ou passageiro, se presume a ocorrência de estupro.

A legislação, como regra geral, não estabelece uma idade específica para que um indivíduo possa começar um relacionamento amoroso, embora traga algumas regras que levam em consideração o critério cronológico, isto é, a idade da pessoa, para definir se ela está apta a tomar determinada decisão.

O toque cria a química entre duas pessoas
Um aperto de mão, um toque, um abraço e até uma carícia são mais duradouros e intensos. Mesmo algo mais sutil carrega um imenso valor aos dois sendo um modo de revelar o que sentem por dentro.

O resultado dessas alterações hormonais são aquelas conhecidas por quem já experimentou o sentimento da paixão: aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, corpo mais quente e excesso de suor, falta de apetite, insônia, além da sensação de bem-estar e prazer quando se está com a pessoa amada.

Reflexo da baixa autoestima
Nas mulheres, um homem com as características mencionadas acima confirma o pouco amor próprio que elas sentem. Basicamente, desejar tais tipos de homens é sentir falta de respeito consigo, e traça a imagem negativa que você tem de si mesma.

É, no entanto, também a ciência que sugere que, sim, para além de qualquer cinismo, o amor pode sim ser duradouro – e é isso que a psicóloga Sue Johnson defende.