Por que terreno não deprecia?

Perguntado por: lfrutuoso . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Via de regra, terrenos têm uma vida útil ilimitada. Por conta disso, terrenos não podem ser depreciados.

Aqueles bens que têm seu preço aumentado com o decorrer do tempo, como terrenos em geral, obras de arte, bem como mercadorias e bens que constam no ativo circulante não possuem seu valor depreciado.

BENS NÃO-DEPRECIÁVEIS
b) prédios e construções não alugados nem utilizados na produção dos rendimentos da empresa ou destinados a revenda; c) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e) antigüidades; d) bens para os quais sejam registrados quotas de exaustão.

Como diz a antiga sabedoria popular “Quem compra terra, não erra”. Se você é do tipo de pessoa que deseja diversificar ainda mais seus investimentos, a compra de terrenos ainda tem se mostrado uma opção com excelentes retornos, até mesmo em cenário de crise.

4%

A legislação tributária define que um imóvel tem taxa de depreciação 4% ao ano, com o detalhe de que o terreno deve ser separado do valor da construção, uma vez que não sofre com a depreciação. Além disso, imóveis que ainda estão à venda são chamados de estoque, também não sofrendo depreciação.

Geralmente, a depreciação de um produto origina-se por três causas: o desgaste que lhe causa o uso, a obsolescência ou o passar do tempo.

Para imóveis, a legislação prevê depreciação em 25 anos, sendo 4% ao ano. Com isso, o imóvel desvaloriza 4% todo ano do ponto de vista fiscal e tributário. Isso não representa, necessariamente, a depreciação do valor de mercado, mas pode ser usado na conta.

Assim, a depreciação se aplica aos bens do ativo permanente da empresa, ou seja, que foram comprados para serem utilizados por um longo período (mais de um ano), exemplo: veículos, máquinas, imóveis, etc., sempre estando ligada a atividade da empresa.

A DEPRECIAÇÃO PODE PRODUZIR BENEFÍCIOS FISCAIS IMPORTANTES
Os bens operacionais (imobilizados) têm um prazo determinado de vida útil finito e em decorrência do seu uso, ou mesmo obsolescência, se desgastam. Essa diminuição de utilidade e de valor deve ser reconhecida através da denominada depreciação.

A se aplica aos bens que compõem o ativo da empresa e é a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência. Alguns exemplos são os imóveis, as máquinas e equipamentos e os veículos.

O valor depreciável é aquele que será objeto da depreciação. De modo geral, calculamos esse valor fazendo: valor inicial do ativo – valor residual. Ou seja, desconsideramos apenas o valor residual, que é aquele valor que um ativo terá ao final de sua vida útil.

bens móveis de natureza cultural, tais como obras de arte, antiguidades, documentos, bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, entre outros.

Para saber o valor depreciado do imóvel, é preciso multiplicar o coeficiente de depreciação (0,91) pelo valor de novo do imóvel. Se o imóvel custou R$ 400 mil, o valor depreciado é de R$ 364 mil, por exemplo.

7 dicas para escolher um bom terreno

  1. Compare a metragem com seus planos. ...
  2. Avalie a localização. ...
  3. Procure informações sobre a qualidade do solo. ...
  4. Observe a incidência solar. ...
  5. Analise a posição do terreno no quarteirão. ...
  6. Cheque suas finanças. ...
  7. Busque alternativas viáveis de pagamento.

Vista bloqueada. Em alguns casos, morar em apartamentos no térreo pode significar uma vista pouco privilegiada. Em função da portaria, muros e acessos de garagem, esses apartamentos podem ter a sua visão bloqueada.

A certidão negativa de imóvel, também chamada de Certidão de ônus Reais Negativa, é um documento que declara que o imóvel não consta com nenhuma pendência que possa impedir o imóvel de ser vendido, ou que possam resultar na sua tomada após a transação ser concluída.

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