Por que ter o segundo filho?

Perguntado por: ujesus . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Ter um segundo filho é uma ótima oportunidade para o desenvolvimento não só do irmão mais velho, mas também do casal como pais. Mas, o mais importante é compreender se o momento é propício para vocês se dedicarem a este novo bebê e se a vontade de ambos é a mesma com relação a este assunto.

Quais pontos devo considerar antes de tomar a decisão? O nascimento do segundo filho exigirá que toda a família se adapte à novidade. A rotina deve ser alterada para que os pais consigam dividir a atenção entre as duas crianças. As finanças também precisam de planejamento, para que o casal não passe por apertos.

Grafia no Brasil: segundogênito. Grafia no Brasil: segundogênito.

"Os filhos mais jovens têm maior probabilidade de ser criados por pais que, com o tempo e a experiência, são mais confiantes e experientes na criação de filhos."

De outro lado, esse mesmo estudo aponta que filhos únicos possuem problemas de relacionamento e socialização já que estão acostumados a viver sozinhos e não aprender desde sempre a dividir as coisas e conviver com demais pessoas. Então na verdade é um jogo de pros e contras como tudo na vida!

Dores no corpo
Dores e cansaço costumam ser mais frequentes na segunda gravidez. Com o primeiro filho em fase de desenvolvimento, a mulher não só tem de se acostumar com as transformações típicas do período como precisa dar conta de todas as tarefas que envolvem os cuidados com uma criança pequena.

Mesmo quem já engravidou sem problemas, pode ter dificuldade para engravidar do segundo filho — a chamada infertilidade secundária. Isso depende de uma série de fatores. Além do avanço da idade, muitas vezes, as condições clínicas do casal também podem ter mudado.

Em alguns casos, a criança pode começar até mesmo a ter problemas de sono ou ficar mais introvertida. Porém, ela também passa a demonstrar mais carinho e fica interessada no bebê. Ou seja, as questões socioemocionais são as principais mudanças e que exigem maior atenção.

Assim, na segunda gravidez, a tendência é que a dilatação dos vasos ocorra mais rapidamente, gerando varizes. A idade da mãe também pode ser um fator alterante nesse caso. Por fim, temos as contrações - também conhecidas como contrações de Braxton Hicks -, que preparam o corpo da mãe para o grande dia.

Segundo um estudo de 2006 ter apenas um filho é o número ideal, já que de acordo com a pesquisa ter um segundo ou terceiro filho não contribuem para o aumento da felicidade. Outro, mais recente, aponta que o ideal está nos dois e que mais pode contrariar o índice de felicidade dos pais.

6 a 8 anos – Pode ser vantajoso para os pais, que estão mais maduros em relação à paternidade. Os irmãos perdem um pouco o companheirismo devido à idade, pois nem todos os interesses são iguais. Mais de 8 anos – O filho temporão tem características comuns ao filho único.

No livro de "Gênesis" diz: criou Deus, pois o homem, a Sua imagem, a imagem de Deus o criou, homem e mulher, os criou; e Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, e enchei a terra. Deus planejou a família, deu ao homem e a mulher, a condição de gerarem filhos.

Assim como na primeira gestação, é importante que a grávida se exercite na segunda gravidez. Além do controle do peso, que é necessário para evitar varizes, sobrecarga das articulações e proporcionar bem-estar da mulher de modo geral, há vários outros benefícios da prática de atividades físicas para mãe e filho.

A segunda gravidez pode ser diferente da primeira
Acontece! Assim como cada criança é única, cada gestação é muito particular também. Por um lado, a experiência poderá fazer com que você não se sinta tão ansiosa, por exemplo. Do outro, agora é preciso dividir o tempo e a atenção com o seu primeiro filho!

Primeiro filho, mais demora
É comum, segundo Gondek, que as primeiras gestações levem mais tempo para dar início ao parto. “Se a mulher teve outros filhos, geralmente o parto desencadeia antes das 39 semanas. Quando é o primeiro tem uma tendência a demorar um pouco mais, chegando às 40 semanas.”

Sensível ao ambiente, uma criança percebe as mudanças físicas da mãe e as alterações na dinâmica das relações dentro da família e pode antever o envolvimento da mãe com o novo bebê.

Muitas vezes, essa forma diferente de tratamento pode gerar alguns conflitos e ser motivo de sentimento de culpa por parte dos pais. Mas segundo especialistas em comportamento, a diferenciação entre os filhos, de mesmo sexo ou não, e até mesmo gêmeos, faz parte da natureza humana.

No começo, todo bebê se identifica com a mãe, independentemente do sexo, por ser o primeiro vínculo de amor na vida dele. Com o passar do tempo, a criança vai crescendo e começa a fazer identificações físicas, então os meninos começam a se enxergar na figura paterna e as meninas na aparência das mães.

Redução do trabalho familiar: essa era uma prática comum no meio rural, consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais, assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado.

Filhos únicos são mais felizes
Pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, analisaram questionários respondidos por 2500 crianças e adolescentes e perceberam que quanto maior o número de irmãos, menor era o nível de felicidade relatada pelos jovens.

Entenda a importância de ter um irmão
É com os irmãos que a criança tem mais chances de aprender a se socializar e enfrentar o mundo, enquanto os pais ficam com a tarefa de transmitir valores. Ou seja: no cotidiano, eles prestam atenção no que o outro está fazendo, na experiência vivida, no exemplo a ser seguido.