Por que só os negros eram escravos?

Perguntado por: ribrahim8 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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A "missão evangelizadora" também era uma justificativa para escravizar os africanos "infiéis". Além disso, o negro era considerado um ser inferior, uma coisa, não uma pessoa, e por isso não tinha nenhum direito. Dessa forma, gradativamente os negros substituíram os nativos indígenas no trabalho escravo na colônia.

Assim, escravizado é denominado como aquele “Que se escravizou, sofreu escravização”. Diferentemente do “escravo”, privado de liberdade, em estado de servidão, o “escravizado” entra em cena como quem “sofreu escravização” e, portanto, foi forçado a essa situação.

Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).

Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

As pessoas se tornavam escravas na África principalmente em razão das guerras: membros de tribos rivais eram reduzidos à condição de cativos, ou seja, escravos. As guerras se davam entre os diversos reinos africanos e, também, por meio dos conflitos que ocorriam entre as diferentes etnias africanas.

A escravidão era exemplo de subordinação completa de um indivíduo a outro, da negação da autonomia jurídica pessoal.

No passado, elas viviam submetidas ao trabalho duro, castigos e grande violência. Com o fim da escravidão, elas tornaram-se livres dos jugos impostos pelo senhor, mas não conseguiu livrar das péssimas condições de trabalho e baixa remuneração pelas quais passaram.

Os alemães obrigaram todos os homens judeus, entre 18 e 45 anos, que viviam na cidade de Salônica, na Grécia, a se apresentar na Praça da Liberdade e lá, os cerca de 9.000 israelitas presentes receberam ordens para efetuar trabalhos forçados.

Portanto, no contexto brasileiro, usar o termo “escravizado” simboliza com mais propriedade que o negro era, contra a sua vontade, obrigado ao trabalho escravo. Enquanto que o uso da palavra “escravo”, pode levar à um subentendimento de que a escravidão era intrínseca ao negro, o que não é verdade.

“O termo 'escravo', por exemplo, faz referência a uma condição natural. Portanto, 'escravizado', que remete a uma situação imposta por outras pessoas, é a palavra correta a ser utilizada. O mesmo acontece com 'escravidão'.

Por fim, a escravidão indígena foi suplantada pela africana, pois se acreditava que os índios não suportavam o trabalho forçado e acabavam morrendo. Isso acontecia em decorrência do trabalho pesado ou vítimas de epidemias contraídas do contato com o homem branco, gripe, sarampo e varíola.

Ele ainda diz que Zumbi e os grandes generais do quilombo lutavam contra a escravidão de si próprios, mas também possuíam escravos.

A escravidão africana no Brasil foi uma prática que se estendeu por mais de três séculos, sendo responsável pela escravização de milhares de pessoas. Os registros oficiais apontam que os primeiros africanos escravizados chegaram ao Brasil na década de 1560, e a rotina deles era permeada pela violência.

A questão da escravidão ainda é um tema poderoso no debate político do país. Em quais lugares nunca houve escravidão? Baniram a escravidão assim como o Zanzibar, Gana , Turquia e Cuba .

Haiti

Ou seja: conhecer a história da Revolução do Haiti (1791 – 1825). Foi o primeiro país a abolir a escravidão e o segundo a proclamar a Independência nas Américas. Tornou-se o único caso na história da humanidade em que uma insurreição de escravos destruiu a sociedade vigente e gerou uma nação.

Brasil

'O Brasil foi o ultimo país do Ocidente a abolir a escravidão. Às vezes as pessoas falam que foi o último das Américas, mas ...

O trabalho dos escravos africanos, a princípio, foi utilizado para atender as demandas da produção de açúcar nos engenhos. A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais.

Sua origem está relacionada às guerras e conquistas de territórios, onde os povos vencidos eram submetidos ao trabalho forçado pelos conquistadores. Pelo que se sabe, os primórdios da escravidão vêm do Oriente Médio (Antigo Oriente), mas povos nas Américas como os maias também se serviram de cativos.

Esses escravos, chamados de "ladinos" (negros já aculturados), entendiam e falavam o português e possuíam uma habilidade especial na realização das tarefas domésticas. Os escravos chamados "boçais", recém-chegados da África, eram normalmente utilizados nos trabalhos da lavoura.

Vivendo em propriedades escravistas, os filhos livres das escravas foram mantidos em quase sua totalidade na mesma condição servil dos cativos de fato. Nas primeiras horas da manhã, mulheres e homens escravizados saem com suas peneiras para a colheita de café, levando suas crianças.

Em geral, eram obtidos por meio da realização de guerras contra diversos povos de origem estrangeira. Os traficantes realizavam a compra dos inimigos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum lucrativo ponto comercial.