Por que Smith defende que o homem é um animal que faz barganhas?

Perguntado por: aaraujo . Última atualização: 25 de abril de 2023
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De acordo com Adam Smith, o homem realiza barganhas devido à necessidade dele de depender dos serviços e produções do outro. Desse modo, é preciso ter divisão do trabalho a fim de adquirir mais lucros e eficiência na linha de produção.

Adam Smith rechaça esta ideia e explica que a riqueza de um país reside na habilidade de produzir bens. Para isso, deverá ter cidadãos capacitados e um Estado que não seja interventor. Smith defendia a liberdade contratual (entre patrões e empregados), a propriedade privada e que o Estado não interferisse na economia.

Liberalismo econômico é uma doutrina econômica que surgiu durante o século XVIII na Europa. Tendo como um de seus precursores o filósofo e economista escocês Adam Smith (1723-1790), o liberalismo econômico defende a não intervenção do Estado nas atividades econômicas, a autorregulação do mercado e a livre concorrência.

“A mão invisível do mercado” foi uma analogia empregada por Adam Smith para explicar como, numa economia concorrencial, a busca pelo interesse individual pode resultar em melhoria do bem comum.

Adam Smith traz o nascedouro para os direitos fundamentais, ao clamar pela necessidade de reconhecimento das liberdades individuais, embora antevisse problemas para o exercício sem limites de tais faculdades.

De acordo com Adam Smith o auto-interesse de uma sociedade livre proporcionaria a forma mais rápida de uma nação alcançar o progresso e o crescimento econômico.

Adam Smith foi um economista que defendia o Liberalismo Econômico, ou seja, defendia que o Estado não deveria influenciar na economia do País/Nação, assim sendo a iniciativa privada ficaria livre para atuar. Sua teoria foi bastante utilizada durante o iluminismo francês.

Nesta obra ele defende o trabalho como a fonte da riqueza: “O trabalho foi o primeiro preço, o dinheiro de compra original que foi pago por todas as coisas. Não foi por ouro ou por prata, mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda a riqueza do mundo”. (SMITH, 1983, p. 63).

Uma vez que, é nela que Smith investiga questões comportamentais chave acerca do caráter do homem socializado. Como, por exemplo, “a busca por melhorar a própria condição”, “a prudência” e o “auto aperfeiçoamento”.

Para Adam Smith, as leis deveriam ser organizadas para preservar a liberdade dos cidadão e permitir que os interesses de cada um regulassem-se entre si, de acordo com as leis da oferta e da demanda. Para ele, o produtor possui o interesse de produzir cada vez mais e melhor para obter mais lucro.

Em relação à economia a divisão do trabalho é a grande forma do aumento na produtividade, e esta divisão não provoca afastamento e sim funciona como elos de uma corrente que crescem sem se excluírem. Smith, Adam.

Sua obra de maior sucesso. Principalmente por defender conceitos novos sobre como a liberdade do indivíduo deveria ser encarada. Além de elaborar e defender a ideia que o mercado se regularia automaticamente, além de elaborar conceitos diferentes sobre o mercado de trabalho. Em 1790, Adam faleceu aos 67 anos de idade.

Adam Smith

Adam Smith ganhou, ao longo dos últimos séculos, a fama de precursor de uma infinidade de ideologias, correntes políticas e áreas do conhecimento: para muitos é o pai da economia moderna, mas vez ou outra também é referido como pai do capitalismo ou do liberalismo.

A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes. O verdadeiro valor das coisas é o esforço e o problema de as adquirir.

Na visão de Adam Smith, a economia só poderia alcançar todas as suas potencialidades na medida em que o Estado diminuísse o seu poder de ação nesse campo da atividade humana.

Ao Estado cabe a intervenção nas liberdades fundamentais apenas para garantir aos indivíduos tais liberdades. Em sua obra A Riqueza das Nações, Adam Smith entende que o mercado atua com suas próprias regras e por isso o Estado não deve interferir na competição de mercado.

Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último.