Por que que surgiram as ideias republicanas?

Perguntado por: ldias . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Podemos afirmar que surgiram as ideias republicanas em função das influências do positivismo no Brasil e da grande impopularidade que a monarquia imperial teve, não sendo boa nas articulações políticas e a satisfação dos interesses das forças internas do país.

A República surgiu na Grécia Antiga como uma forma de governo para administrar a polis grega.

O movimento republicano efervesceu durante o Império por diversos motivos, dentre eles a relação entre Estado e Igreja, a abolição da escravatura e a posição dos militares na sociedade. Uma das questões foi a interferência de Dom Pedro II nas decisões dos religiosos.

O PERÍODO REPUBLICANO NO BRASIL SE INICIOU EM 1889, COM O QUE HOJE É CHAMADO DE REPÚBLICA VELHA. LOC: ESTE PERÍODO FOI MARCADO PELO DOMÍNIO AGRÁRIO DAS ELITES E PELA CRISE ECONÔMICA NO PAÍS.

Os ideais republicanos da Liberdade, da Igualdade, da Dignidade da Pessoa Humana e de Justiça, apesar de muito afirmados, foram muitas vezes desrespeitados e traídos durante a I República.

Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel descreveu o governo e a fundação da república ideal na sua obra Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1512-17). Estes escritos, bem como os de seus contemporâneos, como Leonardo Bruni, constituem a base da ideologia que, em ciência política, se designa por republicanismo.

O texto constitucional estabeleceu a divisão dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e as suas funções; e ratificou a mudança na forma de governo como república e o sistema, o presidencialismo. O federalismo garantiu a transformação das províncias em estados com maior autonomia.

Em 15 de novembro de 1889, Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República no Brasil. O movimento que deu origem ao Brasil Republicano teve origem nas insatisfações de importantes grupos políticos durante o Segundo Reinado.

A Primeira República iniciou-se com um golpe militar que levou à proclamação da república em 15 de novembro de 1889. Ao todo, o Brasil teve 13 presidentes durante a Primeira República. Rodrigues Alves e Júlio Prestes foram eleitos presidentes, mas não assumiram.

Com a Proclamação da República, o Brasil tornou-se um país federalista, isto é, as províncias (renomeadas agora de estados) passaram a ter mais autonomia em relação ao Governo Federal, e foi adotado o presidencialismo, como determinou a Constituição de 1891.

Em um governo republicano há divisão dos poderes, separação das esferas público e privada, a existência de câmaras legislativas que se dividem em superiores e inferiores (como Câmara e Senado) e da existência de administrações políticas locais.

A proclamação foi resultado da insatisfação de diversos grupos da sociedade com a monarquia, sobretudo os militares e a elite paulista, em relação à sua baixa representação na política. O movimento republicano ganhou força a partir da década de 1870 nesses dois grupos.

O Manifesto Republicano, na História do Brasil, foi uma declaração publicada pelos membros dissidentes do Partido Liberal (luzias), liderados por Quintino Bocaiúva e Joaquim Saldanha Marinho (mestre maçônico do Grande Oriente).

O projeto sociopolítico de Comte pressupunha uma evolução ordeira da sociedade, incompatível com revoluções e mudanças bruscas. Curiosamente, no Brasil, os ideais positivistas serviram para alavancar uma troca de regime com a Proclamação da República.

A Constituição de 1891 ficou marcada como a primeira do Brasil em sua fase republicana. O documento foi elaborado em três meses e refletiu os interesses dos grupos no poder. A Constituição de 1891 foi a segunda da história brasileira e a primeira do período republicano.

Durante o período imperial do Brasil (1822-1889), as ideias republicanas começaram a crescer lentamente, impulsionadas por uma série de fatores, incluindo a crescente insatisfação com o governo imperial, as influências das revoluções republicanas na Europa e a emergência de líderes políticos que defendiam a causa ...

Nessa época, os mais expressivos partidários do republicanismo se dividiam em três alas diferentes: militares positivistas, evolucionistas e revolucionários.