Por que Portugal se aliou a Inglaterra?

Perguntado por: aquaresma . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Portugal e Inglaterra sempre tiveram uma política de amizade. Essa “amizade” é uma das mais antigas da Europa, datando ainda dos séculos XIII e XIV. Assim, no início do século XIX, Napoleão Bonaparte ameaçava todo o continente europeu, inclusive Portugal.

Em 1703, Portugal aliou-se à Inglaterra e aos Países Baixos na Guerra da Sucessão Espanhola, contra a França e Espanha.

Para os portugueses, essa decisão representava o fim dos amplos lucros obtidos com a sua mais lucrativa colônia. Por fim, aos ingleses, essa seria uma importante conquista econômica que garantiu o incremento de sua receita.

O fato de Portugal depender das manufaturas inglesas fez com que o príncipe regente Dom João VI não aderisse ao Bloqueio Continental. Os portugueses não tinham condições de reagir militarmente a um ataque francês e nem de desistir de manter acordos comerciais com a Inglaterra.

Em matéria de segurança, o principal aliado de Portugal são os Estados Unidos da América; é vital para o país ter como aliado a principal potência marítima do Atlântico.

Como Portugal dependia da Inglaterra econômica e politicamente, o país não respeitou o Bloqueio Continental. Dessa forma, Lord Strangford (embaixador inglês) sugeriu a transferência do governo português para o Brasil, já que Portugal seria invadido pelas tropas napoleônicas.

O Tratado de Methuen, também conhecido como Tratado de Panos e Vinhos, foi assinado em 27 de dezembro de 1703. Essencialmente, este regulamentou as relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, no que tange o comércio, justamente, de panos (por parte dos ingleses) e vinhos (por parte dos portugueses).

A Colonização foi o período em que o governo português instalou parte do seu reino no Brasil. A principal motivação foi a de proteger a terra recém-descoberta dos interesses de outros países. Além disso, havia a pretensão de civilizar, dominar e explorar o país.

Portugal separou-se da Espanha no ano de 1640. O movimento pela restauração do trono lusitano representou o descontentamento geral do reino e, em especial, da nobreza que liderou a reação contra a manutenção da dinastia filipina (dos reis de Espanha), aclamando como novo monarca João, Duque de Bragança.

Portugal e Inglaterra sempre tiveram uma política de amizade. Essa “amizade” é uma das mais antigas da Europa, datando ainda dos séculos XIII e XIV. Assim, no início do século XIX, Napoleão Bonaparte ameaçava todo o continente europeu, inclusive Portugal.

Pelo tratado de Paz e Aliança de 29 de agosto de 1825, com mediação da Inglaterra, Portugal reconheceu a Independência do Brasil, impondo, como condição, uma indenização de dois milhões de libras esterlinas. Esse era o valor da dívida de Portugal com a Inglaterra que passava a ser do Brasil.

Este acordo vigorou entre 1703 e 1836. De acordo com o tratado, Portugal abriu sua economia à importação dos produtos britânicos (geralmente produtos manufaturados caros). Em contrapartida, os britânicos fizeram o mesmo, porém aos vinhos portugueses.

Em 1810 foram assinados os Tratados de Aliança e Amizade, de Comércio e Navegação e um último que tratou da regulamentação das relações postais entre os dois reinos. Esses tratados quebraram o monopólio português em nome do liberalismo, e feriram em cheio os interesses lusos, além de humilhar a soberania portuguesa.

Foi por meio dessas palavras do príncipe regente Dom João que o Brasil deixou em 16 de dezembro de 1815, de ser uma colonia portuguesa, status que mantinha há 315 anos. Os três artigos da Carta de Lei, assinada há exatos 200 anos, elevam o país ao mesmo status de sua ex-metrópole europeia dentro do império.

Ambos os países disputam notoriamente pela excelência em produção cultural, abrangendo áreas como culinária, moda, música e artes plásticas. A rivalidade, ora regada a humor, ora verdadeira entre os dois países legou uma série de expressões populares, como "beijo francês", por exemplo.

Argumentos. O Brexit se dá no contexto da Crise migratória na Europa, sendo resultado de disputas políticas de longa data entre os britânicos, centralizadas na soberania política, controle migratório, e comércio com os países-membros do bloco.

Em 1703, esse acordo firmado entre ingleses e lusitanos estabelecia a compra dos tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se comprometia a adquirir a produção vinícola dos lusitanos.

Portugal integra o grupo de 12 membros fundadores da Aliança Atlântica, a par da Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos da América.

Além do Brasil, assinaram o instrumento União Europeia, África do Sul, Canadá, Estados Unidos, Cabo Verde, Marrocos e Argentina. Na solenidade, o Brasil foi representado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF).

Tudo é perto
O Brasil tem mais ou menos, 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão territorial. Portugal tem cerca de 92 mil quilômetros quadrados. Ou seja: Portugal cabe quase 90 vezes dentro do Brasil.

Como Portugal não cortou os laços comerciais com a Inglaterra como determinava o bloqueio continental, Napoleão Bonaparte ordenou a invasão das tropas francesas no reino de Portugal, o que motivou a fuga da família real para o Brasil.