Por que Petrópolis foi construída?

Perguntado por: ipimenta . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A fundação da cidade de Petrópolis está intimamente ligada ao Imperador D. Pedro I e ao Pe. Correia. Desde que o Imperador pernoitou na fazenda do padre, de passagem pelo Caminho do Ouro que o levaria às Minas Gerais, ficou encantado com a exuberância e amenidade do clima.

Os alemães chegaram a Petrópolis, que na época era apenas uma fazenda, em 1846. A maioria veio trabalhar na construção do Palácio Imperial, hoje Museu Imperial, que foi a casa de veraneio de D. Pedro II.

Petrópolis nasceu de fazenda de Dom Pedro 1º
A taxa é paga à Companhia Imobiliária de Petrópolis. A imobiliária funciona na Casa da Princesa Isabel, que como o nome indica foi a residência da mesma, em Petrópolis, no período monárquico. O imóvel foi comprado por seu marido, o conde D´EU, em 1876.

Segundo relatos escritos por viajantes da época, a localidade compreendida hoje pelo primeiro distrito, castigado pelas fortes chuvas da última terça-feira, “era muito íngreme, acidentada, alta e praticamente sem áreas planas extensas”.

Foram 775 deslizamentos de terra em toda a cidade, além de diversas ruas alagadas. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), foi a segunda maior tempestade da história de Petrópolis, sendo superada pelo temporal do dia 20 de março de 2022.

Na época do imperador dom Pedro II, a viagem do Rio a Petrópolis começava num barco a vapor, que saía do Largo da Prainha, hoje Praça Mauá, e ia até Guia de Pacobaíba, nos fundos da Baía de Guanabara, em Magé. De lá, seguia-se a cavalo. Era preciso um dia inteiro para concluir a viagem.

A origem do nome Petrópolis vem da união da palavra em latim Petrus (Pedro) com a expressão grega Pólis (cidade).

Pedro II, hoje Museu Imperial, foi a residência predileta do imperador, o local onde ele passou os melhores momentos de sua vida. Sua construção, iniciada em 1845 por determinação do monarca e às expensas de sua dotação pessoal, deu origem à cidade de Petrópolis.

Segundo o pesquisador do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), José Marengo, apesar de o desastre ter sido causado pelo excesso de chuvas, a tragédia foi facilitada por um “problema de vulnerabilidade”.

A maior tragédia da história da cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, completa três meses neste domingo (15). A forte chuva que atingiu o município provocou enchentes, uma série de deslizamentos de terra e mais de 240 mortes. Três vítimas ainda estão desaparecidas.

O imposto é cobrado porque a cidade foi o refúgio de lazer de Dom Pedro II durante o Brasil Império, por isso recebeu o apelido de Cidade Imperial.

"Família imperial" fatura R$ 5 milhões com laudêmio anualmente.

Quem compra um imóvel no Primeiro Distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, deve pagar uma taxa de 2,5% sobre o valor à Companhia Imobiliária de Petrópolis, administrada por descendentes do imperador Dom Pedro II.

Dom Antonio João Maria José Jorge Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança é o terceiro na linha em uma suposta sucessão ao trono e à Coroa do Brasil, segundo informa o site da Família Imperial. Ele é irmão de Dom Luiz e de Dom Bertrand.

Na noite desta terça, a Prefeitura decretou estado de calamidade pública. A Defesa Civil municipal informou que encontrou os corpos de uma mulher e um homem após a redução do nível da água nas ruas Buarque de Macedo e Souza Franco. Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas.

Atualmente, a Família Imperial Brasileira mora em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e é composta por sete pessoas, descritas a seguir por ordem de sucessão no trono.

Petrópolis está localizada em uma região serrana, com encostas muito íngremes e rios entre elas. A probabilidade de ocorrência de chuvas concentradas ali é alta. Quando há movimentos de massa, e se o evento tem maior magnitude, isso contribui para a elevação das águas dos rios e alagamentos nas áreas impermeabilizadas.

Segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o prejuízo é de R$ 665 milhões, considerando apenas o dano direto a empresas. De acordo com o levantamento, o temporal impactou 65% das empresas do município. Cerca de 85% ainda não tiveram atividades restabelecidas.