Por que parar de fumar vape?

Perguntado por: lcarvalho8 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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“O vape aumentou o hábito do tabagismo entre pessoas jovens, virou quase pediátrico. O uso inflama a parede dos vasos sanguíneos e expõe o usuário a, por exemplo, infarto do miocárdio, hipertensão arterial, AVC, asma e doenças pulmonares”, alerta o médico.

Dependência psicológica: Alguns usuários de cigarros eletrônicos relatam que o vaping é mais viciante do que o cigarro tradicional, devido à facilidade de uso e à variedade de sabores disponíveis. Isso pode levar a uma dependência psicológica que é tão forte quanto a dependência física da nicotina.

De acordo com a Anvisa, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.

Exames de pessoas que usam cigarro eletrônico e passam por tratamento no InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), detectaram níveis elevados de nicotina — o equivalente ao consumo de 20 cigarros tradicionais.

Como vimos, você pode sim tragar o cigarro eletrônico, justamente porque ele foi criado como um método para substituir os cigarros tradicionais sendo menos agressivo para a saúde. Como ele não contém substâncias como o alcatrão e o dióxido de carbono, o efeito do vapor tende a ser menor no organismo.

Cigarros eletrônicos causam dependência
Não é fácil deixar de usar cigarros eletrônicos porque, assim como os cigarros convencionais, eles contêm nicotina, substância que causa dependência. Algumas das versões eletrônicas têm sal de nicotina, que é ainda mais potente e viciante.

Os sintomas vão desde tosse, dor no peito e falta de ar até náuseas, vômitos, problemas abdominais e perda de peso.

Segundo a Anvisa, a proibição contempla os cigarros eletrônicos pelos seguintes motivos: em razão de sua função, conteúdo e emissões, são considerados produtos fumígenos, que podem ser derivados ou não do tabaco; pela lei, o uso de qualquer produto fumígeno é proibido em ambientes fechados; e.

Na hora de parar de fumar, é fundamental encontrar um vape que vaporize nic salt. Com o tempo, você pode substituir o dispositivo ou mesmo o juice por uma freebase, com menos índices de nicotina e consequentemente mais saudável.

De forma simplificada, a principal característica do vape é produzir nuvens de vapor ao esquentar os juices ou e-liquids, com teor mais baixo de nicotina. Já o pod descartável produz um vapor menor, com juices de alto teor de nicotina, e tem uma quantidade limitada de tragadas.

Embora estejam disponíveis online e em comércios físicos, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil. Para ele, o alvo da indústria dos cigarros eletrônicos são os menores de 18 anos.

cinco anos

1º Esta lei tipifica criminalmente a produção, importação e comercialização de cigarros eletrônicos, alterando o Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal. para venda cigarro eletrônico. Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.”

Acredita-se que o vaping crônico pode levar à formação de bolhas nos pulmões, enquanto a forte inalação de um vape pode causar a ruptura de uma bolha existente. O ar no espaço pleural aumentou a pressão no pulmão de forma que ele não pudesse se expandir tanto quanto normalmente durante a respiração normal.

Apesar da promessa de ser uma opção menos danosa à saúde e supostamente ajudar no combate ao consumo dos cigarros tradicionais, o médico pneumologista Helder Vinícius Ribeiro afirma que não há diferença entre os dois produtos e destaca o mal que o dispositivo pode fazer.

A força de nicotina é de 5,0%, o que equivale cerca de 6 maços de cigarro convencional.

Seguindo essa lógica, existem riscos de fumo passivo de cigarros eletrônicos? Evidências mostram que o vapor dos dispositivos eletrônicos pode conter diferentes quantidades de substâncias tóxicas e metais pesados. De acordo com Sonia Maria Martins, médica da família, a resposta é: sim!

Este estudo realizado em 2019 comparando cigarros com cigarros eletrônicos em concentrações até 40 mg mostrou que o nível de nicotina efetivamente absorvido pelo corpo humano teve uma diferença de 17 ng/ml (nanogramas por ml) para o cigarro convencional e 11.5 ng/ml para o eletrônico ou 32 % a menos.

Muito popular entre adolescentes e adultos jovens, o cigarro eletrônico pode causar lesões pulmonares graves e levar à dependência da nicotina. Além disso, pode provocar danos na mucosa oral, irritação da garganta e olhos, rinite, pneumonia e outras condições.