Por que os vikings usavam tranças?

Perguntado por: iaraujo . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A história conta que os homens e mulheres trançavam os cabelos para os momentos de batalha, o que facilitava as ações de ataque e, ao mesmo tempo, amedrontava os oponentes. Por isso, dá para dizer que as tranças se tornaram símbolo de poder nessa cultura.

A história das tranças começa, aproximadamente, no ano 3.500 a.C. Desde aquela época vem sendo usada como um verdadeiro símbolo social, especialmente de resistência. Originária da Namíbia, situada na África, as tranças carregam em seus detalhes muitos traços de arte e histórias relevantes.

De acordo com registros de alguns estudiosos, as primeiras tranças foram encontradas há 22 mil anos antes de Cristo nas estátuas de Vênus de Brassempouy e a de Willendorf. Porém, a técnica de traçar os cabelos foi notada mais tarde, há 3.500 anos antes de Cristo na África.

São tranças individuais feitas em toda extensão do cabelo e une o cabelo natural com o sintético. Protege de danificações e permite seu crescimento forte e saudável.

Bom, não há um consenso sobre isso, mas entre as tranças, os cabelos longos ou curtos raspados, o significado é: força. Não necessariamente força física, mas ao poder, uma vez que a cultura viking era pautada sobre costumes e religião bem presentes, essa 'força' reverbera por esses costumes.

A barba era, acima de tudo, sinal de força!
Pois a cada batalha vencida eles não retiravam suas barbas. Por tanto quando se via um Viking com uma barba realmente grande, aquilo significava que tal homem era um grande guerreiro e não havia perdido uma batalha para seus inimigos.

Vários relatos, incluindo o The History Channel, mostram que os vikings raspavam a cabeça para acomodar os seus capacetes de uma maneira mais confortável. Outros tinham o costume de deixar uma franja longa na frente, compensando dessa maneira, a falta de cabelo no restante da cabeça.

Apesar de o cabelo loiro ser bastante comum nos países escandinavos, muitos Vikings eram morenos ou ruivos. Não pode haver ideia mais errónea! Os Vikings eram conhecidos pelos seus banhos semanais, o que para muitos europeus, naquela época, consideravam demasiado.

As tranças de cultura africana, carregam uma bagagem ancestral muito forte, já foram utilizadas como ferramenta de sobrevivência durante o período da escravidão, e hoje em dia ainda continuam trazendo o significado de sobrevivência, mas como forma econômia para muitas pessoas negras.

As tranças, penteados usados principalmente pelas mulheres há centenas de anos carregam a identificação - além da estética - de tribos, estados civis, religiões e posições sociais. No Egito Antigo, por exemplo, quem possuía muitas tranças passava mensagens de riqueza material e também de abundância.

Egípcios

Egípcios e uma grande variedade de etnias africanas, chineses, gregos clássicos,celtas antigos, Europa medieval, nativos americanos, entre outros, faziam uso das tranças.

Sim, não, depende. “Não acho errado uma branca usar trança, desde que ela respeite a origem dela e da cultura afro”, opina Camilla Tsanakaliotis, de 19 anos. Nathalya Ferraz, de 17, participante da Galera CAPRICHO, também não se incomoda.

Estilo tem registros desde a antiguidade
Tribos antigas da Índia e da África já usavam os dreadlocks, assim como a trança, centenas de anos atrás. Algumas o faziam como costume local, pela dificuldade de manter os fios no lugar e outras para representar a ligação espiritual, como os "homens santos" indianos.

TRANÇAS JUMBO: O QUE SÃO E O QUE EU PRECISO PARA ADOTAR O VISUAL? Jumbo nada mais é que o nome do material sintético utilizado para trançar e formar o penteado popularmente conhecido como trança box braids. Esse material é feito especificamente para esse tipo de penteado, por isso não danifica os fios.

A diferença é que a texturização das gypsy braids fica mais evidente nas pontas do cabelo. Já no caso das goddess braids, as mechas cacheadas ou onduladas são colocadas na trança a partir da raiz, seguindo por toda a extensão e comprimento do cabelo.

1. Porção de cabelos ou fios de seda, linho, etc., entrelaçados e formando um conjunto. 2. Madeixa.

Os vikings eram muito menos brancos e louros do que se acreditava, de acordo com estudos de pesquisadores da Universidade de Copenhague, que descobriram que a herança genética, a cor da pele e o cabelo dos lendários guerreiros nórdicos eram surpreendentemente variados.

Relatos afirmam que os tamanhos variavam, tinham os mais altos e os mais baixos, e que a média de altura era de 1,70. Talvez essa ideia era para ajudar na impressão da natureza dos vikings, para serem ditos como ''mais fortes, mais malvados, mais grandes e mais perigosos'', dando em conta de que eram muito temíveis.

Escandinávia

Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que nos dias atuais compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega.