Por que os padrinhos recebem a vela?

Perguntado por: ileiria . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Rito da Luz – Geralmente, os padrinhos entregam aos pais da criança um castiçal com uma vela acesa, simbolizando que Cristo, a luz do mundo, está entre nós e que nós temos a incumbência de sermos igualmente luz para o mundo.

A vela ou círio batismal representa o compromisso do cristão em encontrar a luz da sua própria vida de fé, para ser, por sua vez, a luz do mundo através das suas obras e das suas ações. O vestido branco é usado durante o Batismo como símbolo da nova vida, da nova dignidade de que a pessoa batizada se reveste.

– Missas: as velas são acesas para mostrar que elas se consomem quando prestam seu serviço e assim nos lembrar que devemos cumprir nossa missão de iluminar e se deixar “gastar” levando a palavra e o amor de Cristo para o mundo. Além disso, durante a missa, ela representa o sacrifício de Cristo de Jesus por nós.

Qual a diferença entre padrinhos de batismo e consagração? Padrinhos de batismo são incumbidos de levar a criança até a pia batismal e no direcionamento da vida pessoal e religiosa. Por outro lado, os padrinhos de Consagração auxiliam na religião e na proteção da criança.

Na celebração do Batismo, os pais e padrinhos acendem a vela, assumindo o compromisso de não deixar que se apague a chama da vida cristã na pessoa que é batizada.

Eles podem ser casados na Igreja Católica ou solteiros e participantes da vida da Igreja. Normalmente, escolhe-se um padrinho e uma madrinha, mas é permitido que seja apenas um dos dois.

Padrinhos de consagração são aqueles que assumem, durante a consagração da criança à Nossa Senhora ou a Deus, rezar por ela, estar ao seu lado espiritualmente e ser, como Nossa Senhora, uma espécie de “outra mãe” – só que espiritual.

Escolha um lugar escuro e fresco para guardar as velas.
Na falta de um espaço mais amplo, coloque o seu estoque em uma gaveta vazia (que fique longe de qualquer fonte de calor) ou mesmo debaixo da cama. O ideal é que as velas fiquem em uma temperatura de 10 a 29 °C quando não estiverem em uso.

São os pais e os padrinhos que mantêm acesa a fé da criança, até o dia feliz da Primeira Comunhão, e da Crisma. A partir daí, é o adolescente que a segura, mas eles continuam vigilantes, dando-lhe a mão quando preciso.

A vela que é entregue aos pais ou ao padrinho do batizando, simboliza Cristo, a luz do mundo, na esperança de que Ele ilumine a criança e permita àqueles que a amam e a apoiam acompanhá-la na fé. Simboliza a ajuda que a Igreja deve fornecer ao seu novo membro para encontrar a sua própria luz no mundo.

O que é Madrinha:
O principal exemplo é a chamada "madrinha de batismo", ou seja, uma mulher que acompanha a criança no ritual de batismo, comprometendo-se a assistir e ajudar na educação de seu afilhado, como se fosse uma "segunda imagem materna" da criança.

E vamos nos deter em um ponto ainda mais particular: por que quando o bispo diocesano preside a liturgia são colocadas sete velas sobre o altar? Pelo simples motivo de ser um sinal indicativo de que é o bispo diocesano que está ali. Este motivo basta.

As velas simbolizam a luz, o espírito e o calor da vida. O fogo da vela representa a grande fonte de energia que transforma e revigora todas as matérias existentes no universo.

A vela representa o princípio criador: a luz do sol, que dá vida a tudo, e favorece a transmutação das energias, isto é, transforma a energia dos pedidos na concretização dos mesmos, dando-lhes força e calor. É por esse motivo que mesmo os rituais mais simples incluem, quase sempre, uma vela acesa.

A madrinha de consagração é tão importante quanto a madrinha de batismo e precisa estar presente de forma ativa na vida espiritual da criança.

Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes”. Cânon 873 – Admite-se apenas um padrinho ou uma só madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha.

Já os padrinhos de consagração terão como atitude a oração e intercessão, sem esquecer também da responsabilidade de estar junto com a criança. “Quanto mais gente ajudar na educação religiosa da criança, melhor”, completa o padre.