Por que os Monarcas receberam o apoio da nobreza?

Perguntado por: ecarvalho . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A nobreza representava uma forte base de sustentação política capaz de legitimar a autoridade do monarca. Por essa razão, os nobres foram amplamente privilegiados no interior do estado absolutista ao ter a isenção sobre diversos impostos, além do expressivo poder de barganha política para obter favores pessoais do rei.

A burguesia passa a apoiar o rei por meio de doações e empréstimos. Nobreza se aproxima do rei, visando manter privilégios. Os camponeses passam a ver o rei como protetor. O rei protegeu o comércio e concedeu aos burgueses cargos públicos.

Isso porque a burguesia sentia-se prejudicada pelos senhores feudais, que cobravam altos tributos e não ofereciam as condições necessárias para o desenvolvimento da atividade mercantil. Desta forma, a classe burguesa que ganhava poder apoiou a centralização do Estado na figura de um rei absolutista.

O apoio tanto da nobreza quanto da Igreja Católica foram conquistadas por meio da concessão de vários benefícios, como isenções fiscais, nomeação de cargos, pensões vitalícias, indicações para cargos no Exército e vantagens econômicas.

Para governar absoluto, o rei se impunha por meio da força militar, da cobrança de impostos e por meio de teorias que justificavam o seu poder.

A nobreza, por sua vez, via com bons olhos a concentração do poder na figura do monarca como forma de garantir o controle das terras que possuía. Assim, a concentração do poder nas mãos do rei era uma demanda da burguesia em ascensão e também da nobreza.

A atividade comercial desses burgueses esbarrava em dificuldades, tais como os desmandos dos senhores feudais, a insegurança das estradas, a falta de moedas e pesos e medidas unificados, o que levou os burgueses a se aliarem aos reis, desejando um poder único sobre todo o território do reino.

O interesse levou a burguesia a apoiar a reforma protestante foi puramente financeiro e comercial, visto que a Igreja enxergava aqueles com desejo de prosperar economicamente como pecadores. A Igreja pregava a pobreza e a miséria para a população, não deixando a economia e o comércio se desenvolverem livremente.

Benefício para a expansão do comércio, fortalecimento do Estado-nação, aumento dos impostos para o pagamento de exércitos profissionais, comprar a submissão e a fidelidade da nobreza ao rei. Esses interesses eram imediatos, mas também tinham interesses em trocas de favores que podessem se concretizar no futuro.

Os nobres que apoiaram o fortalecimento dos Reis desejavam expandir as suas posses de terras e adquirir cargos administrativos.

Dentre os teóricos que mais contribuíram para o absolutismo se incluem autores como Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel, Jean Bodin e Bossuet.

Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, foram essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais. Assim, foram se extinguindo o domínio dos senhores feudais do período medieval, dando início a Era Moderna.

O clero e a nobreza não pagavam os impostos, apenas a burguesia, camponeses e trabalhadores liberais pagavam essas taxas. Primeiro Estado – Controlado pelo clero. A França era um país católico.

No Estado Absolutista, a autoridade máxima era representada pela figura do rei, que na grande maioria dos casos tinha origem nobre. A partir disso, podemos evidenciar que a nobreza detentora de terras, poderosa durante o mundo feudal, também participou dos mais elevados quadros políticos da Idade Moderna.

Por sua parte, havia nobres que eram antigos burgueses que conseguiram chegar a essa condição por terem comprado títulos de nobreza ou por se casarem com nobres que estavam empobrecendo. Assim como o clero, não pagavam impostos e acumulavam cargos no governo francês.

O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos.