Por que os jovens japoneses estão tendo cada vez menos filhos?

Perguntado por: tsantos . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Um pessimismo com relação à vida pós-filhos tem sua parcela de culpa, mas não é a única face desta moeda. Os sistemas japoneses e a insistência do governo em investir em um estilo de vida obsoleto também traduzem essa insatisfação com a ideia de construir uma família completa.

e em 2021 acabou por permitir três.

O valor do parto no Japão varia de 400.000 a 600.000 ienes, dependendo do hospital. Para aqueles inscritos no seguro saúde, é fornecido um pagamento de 420.000 ienes como Subsídio-maternidade.

Porém recentemente o crescimento populacional vem se reduzindo devido a fatores como a baixa fertilidade e o baixo número de imigrantes. Segundo estimativas a população japonesa pode diminuir a 100 milhões em 2050, e 64 milhões em 2100.

Os fatores responsáveis pela diminuição das taxas de natalidade são:

  • urbanização;
  • Não pare agora... ...
  • planejamento familiar;
  • utilização de métodos contraceptivos;
  • melhoria nas condições de educação;
  • inserção da mulher no mercado de trabalho;
  • casamentos tardios;
  • custo de criação dos filhos.

Casais que têm mais de um filho são punidos com multas. “pequenos imperadores”. 70, consiste numa lei onde fica proibido na China ter mais de um filho. explodisse com mais 400 milhões de pessoas nos últimos 25 anos.

Nissei é a segunda geração dos imigrantes japoneses. O filho do nissei, nascido no país em questão, é um sansei, em que “san-” significa terceira, ou seja, o issei é a primeira geração, o nissei é a segunda, e o sansei é a terceira. Nissei são os filhos de japoneses (dos Issei); cuja natalidade deu-se no Brasil.

O custo médio para se ter um bebê no Japão fica em torno de 437 mil ienes (cerca de R$ 16,9 mil), de acordo com o jornal japonês Mainichi. Por que os casais não querem receber por mais filhos? Além disso, um dos principais gastos para os pais é o das aulas extras, conhecidas como juku.

A China impôs uma política de filho único – na qual cada casal podia ter apenas um filho – de 1980 a 2015. Em 2016, a lei passou a permitir até dois filhos e, em 2021, três filhos. Ainda assim, os nascimentos continuaram diminuindo nos últimos cinco anos.

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Agora, a China vai permitir que as famílias tenham mais de três filhos, sem multas nem consequências, ao contrário do que acontecia no passado, quando os casais tinham mais de um filho. A China praticou a política "um casal, um filho" entre 1979 e 2015.

O imigrante japonês é considerado da 1ª geração [issei]. O filho nascido de pai e mãe da 1ª geração é considerado da 2ª geração [nissei] e o filho nascido do casal de "nissei" é dito da 3ª geração [sansei].

Qual o salário mínimo no Japão em 2022? Em 2022, o salário mínimo no Japão é de até 1.013 ienes por hora. Convertendo para o real, é possível ganhar cerca de R$ 6.000 por mês, trabalhando 40 horas semanais.

O centro paga um salário polpudo de cerca de 200 mil yuans por ano (R$ 71 mil/ano ou cerca de R$ 5.900/mês) para uma “babá de panda”.

O preço é 3.10 USD. O preço médio para todos os países é 2.87 USD. O banco de dados inclui 91 países. (USD / 12 peças, Fonte: GlobalProductPrices.com. )

"O lento crescimento econômico do Japão é em grande parte um reflexo de uma taxa de crescimento populacional em declínio e uma taxa de crescimento da força de trabalho de apenas 0,1%", disse Takeshi Tashiro, do Peterson Institute.

Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, no Japão, é de 84 anos, três anos a mais do que a média da OCDE, de 81 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 88 anos, comparada a 81 anos para os homens.

O envelhecimento da população, a queda na taxa de fecundidade e casamentos e a escassez de mão de obra barata não são problemas que só afligem o país, mas sua recusa em aceitar imigrantes o deixou em pior situação do que outras nações países que sofrem dos mesmos problemas.

Essa queda da taxa de fecundidade é consequência de vários fatores, tais como projetos de educação sexual, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, maior participação da mulher no mercado de trabalho, expansão da urbanização, entre outros.

Com essa atual média, o Brasil ocupa o 80° lugar no ranking mundial da expectativa de vida da Organização das Nações Unidas.