Por que os indígena foram substituída pela escravidão negra?

Perguntado por: oresende2 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Por fim, a escravidão indígena foi suplantada pela africana, pois se acreditava que os índios não suportavam o trabalho forçado e acabavam morrendo. Isso acontecia em decorrência do trabalho pesado ou vítimas de epidemias contraídas do contato com o homem branco, gripe, sarampo e varíola.

A pressão dos jesuítas para que a Coroa portuguesa proibisse a escravização indígena resultou em leis que determinaram a proibição da escravização indígena em 1570, 1587, 1595 e 1609. Essas leis defendiam que somente em caso de “guerra justa” é que os indígenas poderiam ser escravizados.

A Escravidão Africana. A substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana ocorreu, progressivamente, a partir de 1570.

Resposta: Porquê o comércio de escravos africanos era mais lucrativo, e tinha uma necessidade de melhorar a produção do açúcar. Explicação: Os escravos africanos tinham mais experiencia com a produção do açúcar do que os indígenas, e também como os indígenas conheciam o território, eles tinham facilidade para fugir.

A resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de cativeiro, pela defesa das aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, pela colaboração com o europeu, bem como pelo suicídio quando presos.

O trabalho do negro substituiu o do indígena por várias razões. Uma dessas razões, por exemplo, foi por ser a mão-de-obra negra mais qualificada do que a indígena. Outra forte razão, foram os altos lucros que o tráfico de escravos africanos rendia para os comerciantes.

1755

Os indígenas também sofreram com a escravidão. O fim da escravidão indígena ocorreu em dois momentos. Em 1755, com uma lei válida apenas para o Estado Grão-Pará e Maranhão e em 1758, quando a lei foi estendida para todo o país.

Mucamas eram escravas negras de estimação que auxiliavam nas tarefas domésticas ou acompanhavam pessoas da família, principalmente as sinhás-donas (as donas de casa) e sinhás-moças (as filhas moças da família), na época da escravidão no Brasil.

Segundo os cronistas da época, os indígenas consideravam os europeus amigos ou inimigos, conforme fossem tratados: amistosamente ou com hostilidade. Com o passar do tempo, e ante a necessidade crescente de mão de obra dos senhores de engenho, essa relação sofreu alterações.

Como mencionamos, os indígenas foram a principal mão de obra escrava até meados do século XVII e existem inúmeros levantamentos que mostram que o número de escravos indígenas era superior nos engenhos instalados pelo país.

História Hoje: Saiba mais sobre Pombal, o marquês que libertou indígenas escravizados no Brasil | Radioagência Nacional.

O trabalho dos escravos indígenas
Os índios escravizados cortavam e transportavam a madeira até as embarcações. Os índios eram muito explorados e recebiam duros castigos físicos quando se recusavam a trabalhar ou faziam algo errado. Muitos não aguentavam a situação e morriam.

A resistência indígena e sua dizimação
Além da atuação dos jesuítas, outro fator que dificultou a escravização indígena foi a intensa resistência dos nativos. Algumas tribos eram numerosas e organizadas, e atacavam portugueses e colonos com táticas similares às atuais estratégias de guerrilha.

Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões, com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro.

Podemos afirmar que a substituição da mão de obra escrava pela mão de obra livre foi acompanhada de uma visão preconceituosa porque buscava-se puramente uma mão de obra barata, então os senhores do café basicamente tratavam e ofereciam condições precárias aos imigrantes.

A IMPORTÂNCIA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA
Criou-se toda uma problemática na América portuguesa e em sua metrópole em torno da legitimidade ou não da posse do índio e de seu papel entre missionários e colonos.