Por que os iluministas se opunham ao absolutismo?

Perguntado por: vreal . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Em geral, esses pensadores se opunham aos regimes absolutistas, nos quais uma pequena parcela da população gozava de privilégios e o restante da população era oprimida. O ponto central das discussões políticas dos iluministas eram as liberdades individuais dos cidadãos.

Os iluministas acreditavam que o mundo era regido por leis naturais. E que era preciso conhecê-las; por isso, se dedicavam à CIÊNCIA. Além disso, eles criticavam o Antigo Regime e procuravam indicar caminhos para a construção de uma nova sociedade, com novos valores.

Os iluministas criticavam a concentração de poderes nas mãos do governante (rei) e propunham um governo constitucional, com divisão dos poderes e respeito à soberania popular.

Em suas obras, os pensadores iluministas argumentavam contra as determinações mercantilistas e religiosas. Também foram avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero. Estas ideias eram consideradas polêmicas, pois isso abalava os alicerces da estrutura política e social do Antigo Regime.

Outro aspecto da diferença entre Absolutismo e Iluminismo é que o Iluminismo foi um movimento intelectual e cultural que surgiu na Itália e espalhou-se por toda a Europa; tal movimento ia contra o absolutismo, pois acreditava nas liberdades e direitos individuais.

A principal proposta de rompimento com o absolutismo monárquico partiu do aristocrata, jurista e filósofo francês Montesquieu (1689-1755).

O iluminismo rejeitava a herança medieval. Por isso, passaram a chamar este período de "Idade das Trevas". Foram esses pensadores que inventaram a ideia que nada de bom havia acontecido nesta época.

Os iluministas acreditavam que a razão conduziria os seres humanos ao progresso. Com o passar do tempo, a ignorância, fruto da irracionalidade, desapareceria e teríamos então uma humanidade esclarecida, isso os fazia otimistas.

Os iluministas se opunham ao absolutismo monárquico, ao mercantilismo e ao poder da Igreja, que defendia a fé em detrimento da razão.

O Iluminismo surgiu como uma reação ao Absolutismo que dominava a Europa até então. No Absolutismo todo o poder se concentrava na figura do rei, que vivia com luxos pagos pela classe mais pobre através de impostos.

Os iluministas eram contrários ao absolutismo e à concentração do poder real, defendiam as liberdades individuais, eram críticos do mercantilismo e propunham o liberalismo enquanto alternativa econômica.

Nesse sentido, os iluministas eram favoráveis à descentralização política e divisão do poder. - Defendiam a ciência e a razão (visão do mundo racional) em substituição ao misticismo e as crenças. Inclusive, entraram em conflito com os princípios da Igreja Católica.

Por valorizar o uso da razão, o livre-pensamento e o conhecimento científico, alguns historiadores identificam o Iluminismo como um movimento herdeiro do Renascimento, que ocorreu na Europa nos séculos XV e XVI, e da Revolução Científica dos séculos XVI a XVIII, cujos principais expoentes foram René Descartes e Isaac ...

O Iluminismo era baseado em três pilares, que são: razão, liberdade e o avanço da sociedade em relação ao pensamento racional e à ciência. As características que você verá a seguir mostram que essas três ideias centrais nortearam o movimento.