Por que os egípcios usavam maquiagem?

Perguntado por: rfarias . Última atualização: 18 de maio de 2023
4.2 / 5 15 votos

Desde a época pré-dinástica, os Egípcios (homens e mulheres) utilizavam cosméticos para proteger os olhos do sol, da poeira e dos insetos. Estes eram fabricados com minerais esmagados ou amassados que eram misturados à água ou a um elemento oleoso.

Os antigos egípcios costumavam amassar abacate e, em seguida, aplicar na pele como uma máscara facial. Eles também aplicavam abacate cortado nos olhos para reduzir o inchaço e suavizar a pele, como hoje fazemos com pepino.

Egito antigo (1292 a.C. a 1069 a.C.)
As mulheres deveriam ter cabelos longos, rosto simétrico e um corpo magro e alto, com cintura e ombros estreitos.

O principal objetivo da maquiagem como muitos pensam, não é mascarar o indivíduo e enquadrar todos os rostos em um padrão de beleza nada natural, mas sim ressaltar as qualidades.

A maquiagem ajuda a realçar os traços naturais do rosto, criando efeitos que o iluminam e revelam sua beleza, ao mesmo tempo que pode encobrir pequenas imperfeições.

Já os egípcios, pelo menos em sua maioria, não eram negros, mas brancos. No entanto, vale lembrar que houve miscigenação entre egípcios e núbios.

A cor predominante das roupas era o branco, não apenas porque é uma cor leve para se usar em temperaturas quentes e debaixo do sol, mas também porque, para os egípcios, era um símbolo de pureza. Roupa usada pelos guardas.

Faraós - Os faraós sempre eram retratados com uma barbicha, para indicar uma ligação com a divindade: a barbicha tinha o mesmo perfume do incenso sagrado que pairava no ar. Para conseguir fixar essa barbicha era feita uma infusão de pelos de caprinos com uma solução de lábdano.

O objetivo era proteger os olhos, considerados “espelhos da alma”, dos espíritos malignos. Especialistas acreditam que essa é não apenas a origem da sombra mas também da própria maquiagem. O lápis de olho também veio do kohl, sendo que o formato em bastão foi criado para obter traços mais delineados.

BASE: Reboco de parede
Ao longo da história, vários povos criaram maneiras de corrigir imperfeições na pele – função atualmente resolvida com a base. Na Roma antiga, usavam giz para parecer mais brancos. No século 2, o médico e filósofo romano Galeno propôs um creme à base de água, cera de abelha e azeite de oliva.

As mulheres eram bem tratadas no Antigo Egito. Elas podiam receber uma remuneração e ter propriedades. A lei egípcia reconhecia seus direitos e elas podiam ir aos tribunais reclamá-los, se sentissem que estavam sendo tratadas de forma injusta.

Para uma pele suave e radiante, Cleópatra tomava banho em leite de burra (aparentemente, tinha 700 burras só com esse propósito) e acrescentava-lhe sal do Mar Morto, óleos essenciais, flores aromáticas e mel, aos quais muitas vezes juntava aveia para esfoliar o corpo.

A partir da pesquisa, foi possível concluir que Cleópatra tinha um grande nariz, queixo pontudo e lábios finos. Além disso, também tinha aproximadamente 1,52 m de altura e pele escura. A Rainha Cleópatra VII Filopátor governou os reinos do Egito entre 51 e 30 a.C. e fazia parte da última dinastia de faraós.

Para os egípcios, a aparência estava ligada ao status. O temor de piolhos e pragas fazia com que muitos raspassem a cabeça e usassem perucas. O corte mais comum era o reto, na altura da orelha. Em Creta, os cabelos crespos eram a moda.

Provêm do francês maquillage e significam «ação de maquilhar ou maquiar; conjunto de cosméticos usados para esse efeito».