Por que os egípcios pintavam os olhos?

Perguntado por: dantunes . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 18 votos

Segundo os egípcios, a sombra escura nos olhos significava proteção divina. Tanto homens quanto mulheres preenchiam as pálpebras com kohl, uma pasta obtida do mineral malaquita misturado com carvão e cinzas. O objetivo era proteger os olhos, considerados “espelhos da alma”, dos espíritos malignos.

A cor predominante das roupas era o branco, não apenas porque é uma cor leve para se usar em temperaturas quentes e debaixo do sol, mas também porque, para os egípcios, era um símbolo de pureza. Roupa usada pelos guardas.

Ele regia a pintura egípcia, de modo que a figura humana era representada com os olhos e o tronco voltados para a frente, enquanto os membros e o rosto estavam de perfil. Esta forma de representação possibilitava a visualização de dois pontos de vista simultâneos, passando assim mais informações ao observador.

A palavra hindi kajal deriva do árabe kohl. O uso do Kajal remonta os antigos egípcios que o utilizavam há milhares de anos para proteger os olhos dos raios solares fortes, como agente de resfriamento. O costume de usar o Kajal se tornou uma tradição para vários povos ao redor da Terra.

Egito antigo (1292 a.C. a 1069 a.C.)
As mulheres deveriam ter cabelos longos, rosto simétrico e um corpo magro e alto com cintura e ombros estreitos. Observando os hieróglifos e usando como parâmetro a localização geográfica, o tom de pele, pelo sol forte, seguia a linha azeitonada.

A religião egípcia era politeísta, e entre os principais deuses do Egito estavam: Amon, Rá, Ísis e Osíris. Dois conceitos muito importantes na religiosidade egípcia eram ma'at e heka. O conceito de ma'at se referia à harmonia que os deuses procuravam manter no Universo.

A pintura do Antigo Egito
Uma das principais regras era a lei da frontalidade, que ordenava que os corpos deveriam ser pintados em dois ângulos diferentes. O tronco, os olhos e os ombros deveriam surgir na posição frontal, enquanto a cabeça e os membros eram apresentados de perfil.

A principal característica da arte egípcia foi sua fundamental ligação com a religiosidade e mitologia. A pintura egípcia era encontrada principalmente no interior das pirâmides, representando os grandes feitos do faraó, de forma estática e frontal.

Os egípcios não tinham muito paciência com pelos ou cabelos, por questão de higiene ou mesmo por não suportar o calor que eles podiam causar, devido ao local quente em que viviam. Possivelmente devido a essas questões, eles cortavam os cabelos bem curtos ou raspavam a cabeça regularmente.

De fato, essa foi uma crença que perdurou durante séculos no Egito. Isso porque os naturais daquela região cultuavam o Sol como se fosse um deus. Para eles, a estrela era o próprio Rá, o deus-Sol.

As cores no Egito antigo foram usadas não apenas em representações realistas de cenas da vida, mas para ilustrar os reinos celestes dos deuses, a vida após a morte e as histórias das divindades do panteão egípcio. Cada cor tinha seu simbolismo particular e foi criada a partir de elementos encontrados na natureza.

Os egípcios mumificavam o corpo porque acreditavam que não entraria na existência eterna sem que o espírito - o ka - pudesse voltar ao corpo. Por isso, o corpo tinha de ser preservado.

A vestimenta é citada no Alcorão, o livro sagrado do islamismo. Além disso, Maomé, o profeta mais importante da religião, teria pedido a suas esposas que usassem o véu. Nesse caso, ele serviria como forma de diferenciação de suas esposas em relação às demais, demonstrando seu status.

Vem da influência dos pregadores wahhabí (uma versão radical do islã, difundida a partir da Arábia Saudita, desde o fim dos anos 1970 do século passado). Foi uma herança das tribos sauditas do deserto, que cobriam a cara de suas mulheres.

Também chamada de kandoora, thobe ou dishdasha, é a vestimenta do homem árabe, uma túnica feita de algodão, com mangas compridas e uma extensão para cobrir todo o corpo, é usada para não marcar o corpo e como sinal de modéstia, uma vez que todos se vestem do mesmo jeito.

Para uma pele suave e radiante, Cleópatra tomava banho em leite de burra (aparentemente, tinha 700 burras só com esse propósito) e acrescentava-lhe sal do Mar Morto, óleos essenciais, flores aromáticas e mel, aos quais muitas vezes juntava aveia para esfoliar o corpo.

Vamos lembrar que os egípcios não eram uniformes: grupos variados se estabeleceram na região ao longo do tempo — de pele mais clara ao norte e mais escura ao sul, e tudo no caminho.