Por que os egípcios acreditavam na vida após a morte?

Perguntado por: amendes3 . Última atualização: 26 de maio de 2023
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A crença na vida após a morte também explicava a preocupação dos egípcios com a conservação dos corpos, uma vez que a continuidade da vida estava condicionada a sua preservação na terra. Desse ponto de vista, era necessário que os corpos fossem cuidados, por isso os egípcios mumificavam seus mortos.

Eles acreditavam que, após a morte, o corpo e a alma eram separados; que a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte; para sua travessia rumo ao “outro mundo”; que alma, depois da sua travessia pelo mundo dos mortos, poderia voltar novamente à vida e ocupá-lo de forma permanente.

11. Saiba mais 1 Como os egípcios explicavam a criação do mundo? Os antigos egípcios acreditavam que o mundo era resultado da união dos deuses Shu e Tefnut, que criaram a terra e o céu (Geb e Nut).

Os egípcios mumificavam o corpo porque acreditavam que não entraria na existência eterna sem que o espírito - o ka - pudesse voltar ao corpo. Por isso, o corpo tinha de ser preservado.

Os egípcios temiam tantos os demônios da noite quanto o insucesso de seu deus. Inclusive, em casos de eclipse solar, acreditava-se que a serpente havia engolido Rá, que agora lutava para se libertar. Caso Rá não conseguisse vencer o mal nas 12 horas, o dia não renasceria – e o Egito morreria com seu povo.

Segundo o sistema de crenças egípcio, a morte consistia em um processo onde a alma se desprendia do corpo. Com isso, acreditavam que a morte seria um estágio de mudança para outra existência. Sendo o corpo compreendido como a morada da alma, havia uma grande preocupação em conservar o corpo dos que faleciam.

A religiosidade egípcia se manifestava por dois conceitos muito importantes para os egípcios. Primeiro havia o ma'at, a ideia de harmonia no Universo. Os egípcios acreditavam que os seus deuses atuavam sempre tentando preservar a harmonia e impedir que o Universo fosse lançado no caos.

Eles acreditavam que os deuses eram os criadores do Universo e controlavam a vida das pessoas. Para os egípcios, seus deuses atuavam de forma a preservar a harmonia do Universo, havendo centenas deles.

Anúbis

Anúbis era o deus dos mortos e da mumificação para os egípcios na Antiguidade. Acredita-se que o culto a Anúbis tenha se formado durante o período Pré-Dinástico. Ao longo dos anos, Anúbis foi perdendo a posição de deus dos mortos para Osíris. Era representado com corpo humano e cabeça de chacal.

Contudo, para os egípcios o princípio da imortalidade (akh), resultado da união entre ká e bá, só continuaria existindo tendo o corpo físico (khet) sido conservado através da mumificação. Desse modo, após a morte, buscando garantir sua existência, realizava-se a mumificação, ou seja, a preservação do corpo físico.

A pele do deus poderia ser verde ou negra, cores que os Egípcios associavam à fertilidade e ao renascimento. A representação de Osíris como um animal era rara.

Os gregos antigos atribuíam a origem da vida à Gaia, a mãe Terra, e ao Caos. A partir deles a vida foi criada. A ideia de que a ordem e a desordem também se uniram para dar criação à vida, existe nas tradições de origem judaica/cristã.

Os filhos de Shu e Tefnut formaram um casal, essa era uma prática comum na mitologia egípcia. Rá, enfurecido por essa união, exigiu que seu filho, Shu, separasse Geb e Nut. Dessa maneira, Shu pressionou Geb para baixo, constituindo a terra em que os seres humanos vivem; e pressionou Nut para cima, formando o céu.

Os principais DEUSES, que orientavam a vida o Egito eram: : Deus do Sol. É um dos principais de toda a religião egípcia, sendo um dos responsáveis, inclusive, pela criação de toda a existência. Os egípcios acreditavam que seu todo faraó na Terra era a encarnação de Rá.

Trata-se de um método de preservação de cadáveres que diminui drasticamente a intensidade da decomposição. Define-se mumificação como o fenômeno natural ou artificial de preservação de um corpo.

Geralmente quando uma pessoa rica (faraó), que ostentava poder, morria, seu corpo era mumificado e posteriormente colocado nos túmulos que eram considerados uma verdadeira habitação.

As mulheres eram bem tratadas no Antigo Egito. Elas podiam receber uma remuneração e ter propriedades. A lei egípcia reconhecia seus direitos e elas podiam ir aos tribunais reclamá-los, se sentissem que estavam sendo tratadas de forma injusta.

Já os egípcios, pelo menos em sua maioria, não eram negros, mas brancos. No entanto, vale lembrar que houve miscigenação entre egípcios e núbios.

Os antigos egípcios eram negros. O fruto moral da sua civilização deve ser contado entre os bens do mundo negro.

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1 – A morte na Antiguidade
A morte é caracterizada pelo mistério, pela incerteza e, conseqüentemente, pelo medo daquilo que não se conhece, pois os que a experimentaram não tiveram chances de relatá-la aos que aqui ficaram.