Por que os cientistas usam nomes complicados em vez de usar nomes comuns para se referir a plantas e bichos?

Perguntado por: ialves . Última atualização: 28 de maio de 2023
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Porque os nomes comuns, ou apelidos dos bichos e plantas, variam de região para região, e isso pode dar a maior confusão!

A utilização de nomes científicos é fundamental para uma comunicação eficiente e acurada sobre as plantas em um contexto global. Os nomes científicos são latinizados.

Os nomes científicos são extremamente importantes para a ciência, uma vez que permitem a identificação de um organismo independentemente da língua utilizada em um país. Isso é possível porque os nomes científicos: a) sempre são escritos em grego ou em palavras derivadas dessa língua.

Plantae

O nome cientifico serve para identificar o ser vivo de qualquer especie independente de qual seja o nome popular que ele tem em sua região. Por isso se escreve em latim que é uma linguá "morta". ex : Manihot esculenta tem um nome diferente em cada região: Mandioca, macaxeira, aipim.

Canis lupus familiaris

O nome científico de uma espécie pode ser seguido pelo nome da pessoa que primeiro a descreveu, geralmente abreviado e em fonte normal (sem itálico ou negrito).

O segundo nome é o epíteto específico e deve ser escrito com inicial minúscula.

- A primeira letra do nome científico deve ser apresentada em maiúsculo e a primeira letra do epíteto específico, em minúsculo; - A partir da segunda vez que se escreve o nome de determinada espécie, o Gênero pode se apresentar abreviado.

Normalmente, animais e plantas são identificados por nomes comuns e científicos. Nomes comuns: são usados em um determinado lugar e podem variar de acordo com a região ou o país. Nomes científicos: são nomes exclusivos usados pela comunidade científica para identificar de forma precisa e universal as espécies.

Todos os nomes científicos devem ser escritos em latim ou latinizados. O latim foi escolhido por Lineu por ser uma língua “morta”, ou seja, que não era mais falada pela população em geral. Dessa maneira, o latim está pouco sujeito a modificações, como as línguas faladas.

A principal função do nome é nos identificar, nos permitir que sejamos diferenciados entre as outras pessoas. Antigamente o nome era dado de acordo com a história e função da família do bebê na sociedade, tornando mais fácil descobrir a origem daquela pessoa.

1. Albert Einstein (1879 - 1955)

O naturalista Lineu propôs um sistema de nomenclatura binomial com a finalidade de padronizar a forma de nomear espécies, facilitando a comunicação entre os cientistas. O naturalista sueco Lineu foi, e ainda é, muito importante para a sistemática: parte da biologia que estuda a diversidade biológica.

O latim foi escolhido como língua base da nomenclatura essencialmente por duas razões: primeiro, porque se trata de uma língua morta, logo é uma língua que não evolui e o significado das palavras não se altera; segundo, porque já existem muitos taxa com nomes em latim, dado que desde a Idade Média que se atribui nomes ...

Animalia

Podemos classificar as plantas, para fins didáticos, em quatro grupos básicos: briófitas, pteridófitas (plantas vasculares sem sementes), gimnospermas e angiospermas.

Os nomes científicos foram criados por Lineu para padronizar os nomes dos seres vivos, pois ele percebia que cada local, língua e/ou cultura detinha nomes diferentes para uma mesma espécie. Por isso, estes são os nomes mais corretos que podemos dar as plantas.