Por que os caminhões usam freio a ar?

Perguntado por: aassis3 . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
4.8 / 5 14 votos

A principal função desse sistema, afinal, é permitir que o caminhão pare ou reduza a velocidade quando necessário. Mesmo quando as condições não são favoráveis como: carga, produtos deslizantes na pista, descidas íngremes etc.

Pressão do ar
O sistema de freio da maioria dos caminhões é pneumático, ou seja, funciona por meio da pressão exercida pelo ar. Se essa pressão não estiver devidamente regulada, ou se o sistema apresentar vazamentos, a frenagem do caminhão pode ficar comprometida.

George Westinghouse, Jr.
Entre muitas outras invenções, criou um freio a ar comprimido para locomotivas e foi um dos pioneiros da indústria da eletricidade.

Como funciona essa tecnologia Scania? O Freio Retarder é um freio hidráulico que fica acoplado à saída da caixa de câmbio e permite uma frenagem mais rápida, segura e eficiente. Ele foi desenvolvido pela Scania depois de muitas pesquisas e testes tanto em laboratório como na estrada.

O freio esponjoso ou fofo é sintoma de presença de ar no sistema de freio e deve ser feito sangria. “Envelhecimento do fluido de freio também pode ocasionar este tipo de problema. Basta trocar o fluido e fazer a sangria”, alerta.

A desvantagem principal é o baixo rendimento em condições extremas de frenagem (como em descida de serras e em alta velocidade), uma vez que o resfriamento é mais demorado. Há também os discos de freio ventilados, bastante comuns no eixo dianteiro dos modelos compactos mais potentes ou em carros mais pesados.

Como vantagens, o freio a disco tem menores perdas mecânicas, bem como deformações de peças. Além disso, garante uma maior performance de frenagem. Devido à sua disposição no veículo e características físicas, ele apresenta uma melhor dissipação de calor, o que permite uma maior resistência a altas temperaturas.

Porém, é importante saber que pisar na embreagem antes é um procedimento incorreto, pois compromete a eficiência da frenagem e vai contra a direção defensiva. Ao pisar primeiro na embreagem, você corta o trabalho do freio motor, deixando a frenagem do veículo inteiramente sob a responsabilidade do sistema de freios.

O que pode acontecer se andarmos com o freio de mão puxado? A primeira causa é um desgaste excessivo das lonas de freio ou pastilhas das pinças dos discos traseiros, caso houver. Se o condutor não perceber o esforço extra do carro, esse conjunto será o primeiro a sofrer com a movimentação do veículo.

Existem pelo menos sete tipos de freios que podem ser instalados nos caminhões, sendo que cada um é ideal para um tipo de situação e de caminhão. São eles: freio a disco, EBS, ABS, tambor, motor, a ar e auxiliar.

Quando há um desgaste excessivo das guarnições, além do poder de frenagem do veículo ficar comprometido, isso pode causar danos à sapata de freio (suporte das lonas), danificar a superfície de atrito do tambor e acontecer uma situação conhecida como “virar o S”.

Realizar uma inspeção detalhada, referente ao desgaste das lonas. Verificar o diâmetro do tambor. Verificar folgas nos discos, tambores, lonas, pastilhas, catracas, buchas, molas e alavancas. Verificar o assentamento do sapata de freio.

Barulhos na Frenagem
Quando estão em perfeita condições de funcionamento, os freios ABS causam apenas ruídos tradicionais de destravamento da roda em freadas mais agressivas. No entanto, barulhos ao acionar os freios, são sinais de alerta. Pode ser que este som seja pelo desgaste das pastilhas.

Ouvir um estalo quando aciona o freio do carro é sinal de que algo está errado, e, nesse caso, são inúmeras as possibilidades. Dentre elas, falta de mola nas pastilhas, buchas das bandejas estouradas e das barras estabilizadoras, torre do amortecedor solta e pinos e pinças de freio com folga são alguns exemplos.

– O bridão tem uma embocadura com uma única argola em que se prende, ao mesmo tempo, a rédea e a cabeçada. Já o freio tem argolas distintas; em uma argola se prende a cabeçada e em outra argola, a rédea. Isso, consequentemente, vai gerar efeitos totalmente diferentes no cavalo – explica Naves.

Como funciona o VEB
O VEB faz parte do sistema de válvulas do motor e funciona por compressão. Quando o motorista tira o pé do acelerador, aumenta o nível de força no coletor de escape. O resultado é uma frenagem automática e suave do motor.

O freio é um instrumento com uma peça que atravessa a boca do cavalo denominada bocal, possuindo duas hastes: uma de cada lado do bocal. Cada extremidade de cada haste possui uma argola, totalizando em quatro argolas. A cabeçada é presa nas argolas superiores e as rédeas nas argolas inferiores.

Obviamente, dentro do circuito hidráulico, a presença de gases é muito prejudicial, pois as bolhas que se formam são comprimidas durante o acionamento e podem absorver todo o curso do pedal sem produzir suficiente pressão.

De maneira geral, o sistema de freios como um todo deve ser verificado a cada 10 mil quilômetros percorridos. No entanto, o disco de freio provavelmente atinge o final de vida útil próximo aos 40 mil quilômetros. É importante estar atendo às indicações de uso específicas de cada fabricante.

As lonas de freios, utilizadas no sistema a tambor, têm duração de 50 mil km. Já o disco de freio, 25 mil km. O tambor de freio dura 50 mil km.

Os freios a tambor têm como vantagem maior durabilidade que os freios a disco e o menor preço no projeto. Porém têm menor precisão na aplicação da força de frenagem, e são bem mais propensos ao superaquecimento do conjunto. O tambor tem mais dificuldade de dissipar o calor gerado.