Por que odeio tanto uma pessoa?

Perguntado por: nbrito . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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O ódio é uma emoção muito intensa que, na maioria das vezes, é causada apenas por um tipo de estímulo muito especial. Odiamos quando nos sentimos atacados, agredidos, violados: quando alguém ataca a nossa integridade física ou psicológica.

A crise de raiva ou ataque de raiva é um transtorno em que são gerados ataques de ira de forma descontrolada e agressividade repentina em resposta a um estímulo, podendo ser acompanhados de agressões verbais e físicas que duram cerca de 30 minutos e que podem prejudicar a pessoa e quem está ao seu redor.

A resposta é sim. Há uma contradição entre amar e odiar. Porém, e nem por isso, quem tem raiva e inveja, não deseja o que despreza. A continua convivência com uma pessoa que se ama pode ser cruel na manutenção de uma relação.

Querer mal a alguém; ter ódio ou raiva por; detestar, abominar. Sentir aversão ou repulsa a; desprezar, aborrecer profundamente.

O ódio, originalmente, é uma forma de aversão profunda, causada pelo medo ou pela raiva. Odiar algo ou alguém é um sinal evidente do quão vulneráveis estamos ao poder que aquela pessoa ou aquela situação exerce sobre nós. Quando há indiferença, obviamente não há ódio.

Nas Escrituras, a palavra “ódio” tem vários matizes de significado. Pode denotar intensa hostilidade, persistente má vontade, não raro acompanhada de rancor. Tal ódio pode tornar-se uma emoção consumidora, procurando causar danos ao seu objeto.

A raiva aciona o circuito de luta e fuga, que liga os sistemas nervoso central e periférico com o sistema endócrino. Assim, ficamos mais atentos, com as pupilas dilatadas. Há liberação de hormônios que elevam o batimento cardíaco e a frequência respiratória.

Segundo a especialista em psicologia clínica Patricia Santiago, isso ocorre porque, além de tirar a paz, gerar estresse e prejudicar a qualidade do sono, o fato de nutrir sentimentos negativos influencia no desenvolvimento de diversas doenças como gastrite, hipertensão, diabete e obesidade.

“Durante episódios de manifestação de muita irritação e raiva explícita, a pressão arterial sobe, o pulso aumenta, o cortisol chega a ser secretado até 20 vezes mais que o normal e parece haver um aumento considerável na produção de radicais livres”, relata.

Trata-se de um caso em que há uma emoção negativa e uma emoção positiva em relação à mesma pessoa. O ódio nunca nasce da indiferença, e esse sentimento pode ter origem no medo de perder o outro, receio de ser rejeitado ou até mesmo ser uma reação desencadeada por uma admiração profunda.

Conheça os sinais que indicam que a pessoa te odeia

  1. Direção do olhar. Uma boa forma de descobrir se alguém gosta de você ou não é observando os olhos. ...
  2. Diferença de tratamento. ...
  3. Ser evitado. ...
  4. Emoções exageradas. ...
  5. Falta de abertura.

Como controlar a raiva?

  1. Invista em autoconhecimento. Reflita sobre os momentos que você se irrita. ...
  2. Entenda como você expressa a raiva. ...
  3. Desenvolva a empatia através de reflexões. ...
  4. Aceite a realidade. ...
  5. Cuide de você ...
  6. Procure a psicoterapia.

1. amor, amizade, afeto, carinho, ternura, afeição, afinidade, estima, gosto, atração, adoração, paixão, veneração, apreciação, bem-apego, querer, inclinação, simpatia, empatia, benquerença, querença, dileção.

Para vencer o ciclo do ódio, é necessário mais do que apenas leis que reprimam ações ruins. É preciso vencer pensamentos e sentimentos, e isso começa por cada um de nós!

Os misantropos são os indivíduos que assumem essa aversão ao ser humano. Em geral, possuem antipatia pela humanidade e pelas sociedades, mesmo que tenham relações normais com família, amigos e cônjuges. Por isso, a Misantropia não indica necessariamente atitudes extremas.

Esse sentimento explosivo pode estar relacionado a um transtorno de raiva, que é algo que precisa do apoio de um terapeuta, ou apenas uma reação natural do nosso emocional diante de uma frustração. A raiva nada mais é do que a frustração por não ter nossas expectativas atendidas.

O sentimento pode causar alterações fisiológicas como aumento da pressão e dos batimentos cardíacos, tonturas, vertigens, tremores, inquietação e até insônia. Mas a lista de problemas não para por ai. O quadro de raiva excessiva pode acarretar cansaço físico excessivo, falta de memória e problemas gastrointestinais.

"Quem alimenta o ódio atira fogo ao próprio coração", escreveu André Luíz. Se alguém o magoou, se o ofendeu com calúnias, não o imite, repetindo os mesmos erros.

Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se. Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.

Quando bem canalizada, a raiva pode ser uma propulsora de mudanças significativas para o ser humano. Por outro lado, a raiva excessiva pode gerar rancor e mágoas, desencadeando quadros de estresse, depressão e ansiedade.

Os principais neurotransmissores envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina[1]. Quando há um desequilíbrio na produção delas, a doença se instala.