Por que o ser humano não enxerga no escuro?

Perguntado por: ejaques . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Já se perguntou porque não enxergamos muito bem no escuro? A resposta se dá através de dois tipos de células que são responsáveis pela nossa capacidade de enxergar: cones e bastonetes. Os cones são responsáveis pela visão de cores, e os bastonetes, pela melhor capacidade de enxergar no escuro.

A escuridão faz com que as moléculas se regenerem e se adaptem ao escuro, processo no qual o olho se ajusta para ver em condições de pouca luz. Isso é o que chamamos de “visão noturna”.

A Primeira dica para melhorar a visão noturna é dormir com o quarto completamente escuro. Evite qualquer tipo de luz vinda de fora, ou de algum aparelho eletrônico, pois isso inibe a ativação dos seus bastonetes. Na hora de dormir, cubra as luzes dos aparelhos com fita adesiva ou panos escuros.

Nictalopia é o nome científico dado a cegueira noturna. Uma dificuldade ou incapacidade de enxergar em ambientes escuros ou com pouca luz. Quando as células (bastonetes da retina) responsáveis por auxiliar na visão falham, ocorre esse transtorno.

O corpo é geralmente simétrico e tem estado assim por quase toda a evolução de animais multicelulares. Na realidade, há 2 razões principais para a presença dos 2 olhos. A primeira, é permitir a percepção de profundidade (visão tridimensional) e, a segunda, é ampliar o campo de visão que enxergamos a nossa volta.

Deixe o celular no modo noturno: fazer isso, pode atenuar os possíveis efeitos de fadiga visual, ressecamento e indução de miopia.

O que acontece é que à penumbra é preciso forçar mais a vista, o que pode gerar cansaço visual e dor de cabeça. A história de que comer no escuro pode causar descolamento de retina, uma vez que as pupilas se dilatam e o maxilar às pressiona, é mito, diz Almeida Junior.

"O olhar é mais vinculado pelo sistema límbico, que é a parte emocional do cérebro. Quando se gosta muito de uma atividade, no momento da execução, vem naturalmente um brilho no olhar. Quando há a possibilidade de fazer algo que se gosta, há esse brilho, sim", diz Gomes.

Polvos, corujas, crocodilos e gatos possuem algo em comum: adaptações especiais para enxergarem à noite.

Essa mudança é indicada pois, durante o dia, nossos olhos estão acostumados com a quantidade de luz emitida pelo sol. Chegando a noite, essa radiação é reduzida drasticamente, a visão se adapta à escuridão e começa a enviar sinais ao organismo de que a hora de descansar se aproxima.

Trabalhe a visão noturna
Para estimular as células que melhoram a visibilidade em ambientes noturnos, tente tomar banho à noite com a luz desligada. Além disso, procure dormir no escuro, bloqueando qualquer entrada na luz no ambiente de descanso.

Como as cores chegam aos nossos olhos
As cores, na verdade, não existem: elas são fabricadas pelo nosso cérebro. Pode parecer uma informação impactante e cheia de mistério, mas o que ocorre é que as tonalidades só aparecem na presença da luz. Sem ela não há cor, mas apenas um espaço vazio representado pelo preto.

O número de células sensíveis a à luz (bastonetes) na retina é muito alto, e isto aumenta tanto a acuidade visual da coruja em baixos níveis de iluminação. Não é surpreendente que todas as corujas tenham adaptação à escuridão, como ocorre com as espécies brasileiras.

Quando tem origem genética, ela não tem cura. Contudo, se for diagnosticada precocemente, isso pode ajudar na eficácia do tratamento, evitando a cegueira parcial e até total do paciente.

Um míope enxerga objetos próximos com nitidez, mas os distantes ficam desfocados. Entre os distúrbios refrativos, a miopia é a mais comum em todo o mundo. Esse distúrbio apresenta diversas possíveis causas, mas a ciência ainda não foi capaz de determinar exatamente a importância de cada uma delas.

A fotofobia não é exatamente uma doença, mas um desconforto visual que acomete pessoas que não reagem bem ou conseguem manter os olhos devidamente abertos quando expostos à claridade – inclusive a artificial – intensa ou regular, como destacou a oftalmologista Marina Ribeiro, professora do Centro Universitário ...

A visão monocular permite que os animais enxerguem apenas com um olho, que apesar de aumentar o campo de visão, prejudica o senso de profundidade. Já a visão binocular utiliza os dois olhos. Isso diminui o campo de visão, mas melhora a noção de profundidade.

Anisometropia significa que os dois olhos graus diferente; portanto, há um foco desigual entre os dois olhos. Isso geralmente ocorre devido a um olho ter uma forma ou tamanho ligeiramente diferente do outro, causando curvatura (astigmatismo), miopia ou hipermetropia assimétricas.