Por que o peixe não pode viver fora da água?

Perguntado por: asilveira . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Os peixes não conseguem viver fora da água, pois seus corpos e sistemas internos são adaptados para viver em ambientes aquáticos.

Porque os peixes morrem fora d'água
Por esse motivo é que o peixe fora da água morre asfixiado, ainda que aí exista maior quantidade de oxigênio, pois o ar seca as paredes das brânquias (guelras) que ficam sem condições de funcionar.

Porções das brânquias enrijecidas
Ao retirar o peixe da água, essas estruturas moles se grudam uma na outra, impossibilitando a troca gasosa e o peixe morre asfixiado.

O peixe absorverá água e não terá como eliminá-la, porque seu rim é pouco desenvolvido. Ele inchará e poderá explodir. E se um peixe de água doce for colocado no mar, a concentração de líquidos de seu corpo será bem menor que a da água e ele perderá líquido até ficar desidratado.

Ao invés de deitar e fechar os olhos, os peixes simplesmente se tornam inativos pelo período de descanso. A forma que mostram essa inatividade muda conforme a espécie de peixe, porém, é correto afirmar que a maioria fica parado com as guelras quase sem movimento.

A respiração branquial ocorre por meio de brânquias, que são estruturas ricamente vascularizadas. É nas brânquias que o oxigênio presente na água passa para o interior do corpo e que o dióxido de carbono que está no corpo do animal passa para a água.

Os peixes respiram absorvendo o oxigênio presente na água. Por isso, eles precisam ficar continuamente engolindo a água dos rios ou do mar, que segue para um órgão respiratório, as brânquias 2.

Isso acontece porque os peixes não possuem estrutura cerebral, nem terminações nervosas suficientes que permitam vivenciar sensações de dor. Ainda de acordo com o estudo, quando o animal se debate após ser fisgado, ele esta apenas reagindo de maneira inconsciente e não sofrendo.

polvos

Os cefalópodes, como o polvo, fazem parte do filo Mollusca. Este é o mesmo filo que os bivalves e caramujos. Algumas espécies de polvos, por exemplo, que residem em áreas de maré ou perto da costa deixam a água para “passear” pela praia.

Os estudiosos voltaram-se para o Polypterus senegalus, um peixe africano que pode respirar ar, “andar” na terra e que se parece com os peixes antigos que evoluíram para tetrápodes.

Além do momento da higienização do aquário, outro ponto de atenção é o oxigênio e amoníaco. O primeiro garante a vida dos peixes, já o segundo em grandes quantidades causa a morte. O envenenamento por amoníaco e afogamento por falta de oxigênio estão entre os principais motivos de morte prematura.

Os Bettas conseguem respirar tanto através das brânquias como puxando o ar da superfície, o que faz com que alguns acreditem que sua água não precisa estar oxigenada, não precisando de filtro ou de bomba.

Os peixes podem morrer por falta de oxigênio, mas isso seria mais adequadamente denominado sufocamento ou asfixia. Se a água em que um peixe está nadando se torna desprovida de oxigênio, ele pode se "afogar".

Em todo o planeta, poucas espécies se encontram nessas águas, como em lagos e rios. Devido à falta de salinidade da água doce, é extremamente difícil para os tubarões que se desenvolveram em água salgada se adaptarem à água doce.

Para conseguir manter a quantidade de água e sais no interior de seu corpo, os peixes de água salgada ingerem uma quantidade considerável de água do mar e eliminam de maneira eficaz o excesso de sal. Essa eliminação ocorre pelas células presentes nas brânquias, que eliminam o excesso de sal por transporte ativo.

A água do mar é composta por uma solução de uma série de diferentes tipos de sais minerais que são dissolvidos ao longo de centenas de milhões de anos. Esses sais tem origem na erosão da chuva, do mar, do vento, de caudais dos rios e do arrasto de pequenas partículas de rochas em direção ao mar.

O Tiktaalik roseae representa a espécie de transição mais conhecida entre os peixes e os tetrápodes terrestres, segundo os autores desta pesquisa. "O Tiktaalik era uma combinação de características primitivas e avançadas.

Os peixes-voadores, pertencentes à família Exocoetidae, estão amplamente distribuídos em águas tropicais e subtropicais, são epipelágicos e habitam as águas superficiais de oceanos abertos.

Tanto para o ecossistema como para o ser humano, os tubarões são de grande importância. Por serem grandes predadores, estão no topo da cadeia alimentar e contribuem para o controle e a saúde das populações das espécies que são suas presas. Além disso, muitas vezes se alimentam de bichos doentes e velhos.