Por que o padre resolveu benzer o cachorro?

Perguntado por: amaia . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Resposta. Resposta: Por ser o cachorro do Major Antônio De Morais, que era o Coronel, então não tinha nem como o padre se recusar a benzer o animal.

O padre e o sacristão mudaram de ideia sobre o enterro do cachorro da mulher do padeiro, porque descobriram que o cachorro deixaria uma quantia em dinheiro caso fosse enterrado em latim. Assim constava em um suposto testamento, segundo João Grilo.

D) O pedido para o padre era um absurdo porque estava se tratando de um testamento de um cachorro.

A natureza de Deus é de justiça, mas também de misericórdia, e ele é incapaz de resistir ao apelo de um coração contrito. Por este motivo os personagens d'O Auto da Compadecida foram perdoados: não por seu mérito, mas pela graça.

Sendo assim, a primeira mentira contada por João Grilo é a de que o cachorro que ele queria benzer era do Major Antônio Moraes e ele (João Grilo) seria seu empregado.

13) Quando a cadela morre, o que a patroa exige que eles façam? Que peçam ao padre para benzer a cachorra antes do enterro.

A decomposição pode liberar chorume, um líquido rico em bactérias, salmonela e duas substâncias potencialmente tóxicas para o solo, lençóis freáticos e poços artesianos: putrescina (molécula formada a partir de carne podre) e cadaverina (molécula produzida a partir de tecidos orgânicos de corpos em decomposição).

Resposta verificada por especialistas
Resposta: Explicação: O animal que recebe um testamento após a morte foi a cadelinha de Dora .

Resposta. Resposta: q cachorro?

Resposta: Para se livrar da pena que o levaria para o inferno,João Grilo faz um pequeno versinho,chamando como sua advogada Nossa Senhora.

Resposta. Resposta: O motivo foi o dinheiro. Explicação: A cachorra era de propriedade de um magnata da região e o protagonista da história argumentou com o padre que fazer o enterro da cadela lhe traria benefícios financeiros.

Com relação à cobiça, em Auto da Compadecida a crítica se dirige em especial aos membros da igreja, prontos a bajular e fazer as vontades dos mais ricos, sempre tendo em vista alcançar benefícios pessoais.

O enterro do animal
O maroto João Grilo diz então, em conversa com o padre, que o cão havia deixado um testamento onde prometia dez contos de reis para ele e três para o sacristão se o enterro fosse realizado em latim. Depois de alguma hesitação o padre fecha negócio com João Grilo pensando nas moedas que receberia.

Xaréu

Os personagens são: João Grilo, Chicó, dois amigos sertanejos pobres, mas espertalhões, Mulher e Padeiro, ambos casados, mas há adultério da parte feminina (a mulher possui um cachorro de nome Xaréu e o trata como filho), Antônio Morais, major de pequena participação, Padre, Bispo, Frade e Sacristão representando a ...

João Grilo, que saiu da literatura de cordel é chamado sempre de “amarelo”, que seria uma referência à mestiçagem que ocorre no Nordeste e, também, ao aspecto doentio das pessoas que vivem com doenças endêmicas.

SEVERINO, O MITO
Severino é o ícone do cangaço, o típico estereótipo do guerrilheiro nordestino, conhecido como líder cangaceiro representante de uma classe de ladrões e bandidos errantes e bandoleiros.

A vida das pessoas é mais importante; é preciso entender de onde elas vem e por que elas são como são. É óbvio que a Compadecida sabe o quanto João Grilo é mentiroso. Mas, ela escolheu um outro caminho para lhe dar ensinamentos. Se o personagem vai ou não ouvi-la, aí já é uma outra história.