Por que o negativo e raro?

Perguntado por: emelo . Última atualização: 6 de maio de 2023
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O sangue tipo O negativo não possui nenhum dos antígenos mencionados aqui, portanto, não desencadeará uma resposta imune em quem for administrado e é considerado um tipo de sangue universal. Em contrapartida, pessoas com o tipo sanguíneo O negativo só pode receber sangue de outro doador O negativo.

Depois do sangue dourado, os tipos menos comuns são: AB- e B-. O sangue tipo O+ e o tipo A+ são os mais comuns tanto na população brasileira, como na maioria dos países.

O sangue O Negativo é conhecido como universal, pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo de sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais pois é o sangue que salva em situações de emergência.

O Rh é um "fator" que existe no sangue. A mulher Rh negativo não tem esse fator. Isso significa que se o filho tiver (o que pode acontecer quando o pai é positivo), ela pode desenvolver anticorpos contra esse fator. Esses anticorpos só trazem risco para a gestação seguinte.

Rh nulo: o “sangue dourado”
Há que se mencionar ainda um tipo raríssimo de sangue, o chamado Rh nulo. Isso significa que os glóbulos vermelhos não têm nenhum tipo de antígeno Rh. Esse tipo sanguíneo foi detectado pela primeira vez na década de 60 e desde então apenas 43 casos foram registrados no mundo.

O seu bebê tem mais possibilidades de herdar o mesmo fator sanguíneo que o pai. Portanto, se você e o pai do bebê são ambos Rh positivo, ou ambos Rh negativo, não afetará em nada a sua gravidez.

Doadores do tipo O negativo são chamados de “universais”, pois podem doar sangue para pessoas de qualquer grupo sanguíneo.

Conhecido como RH nulo (Rhesus null), a comunidade científica se refere a ele como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade. A “fama” do sangue dourado se explica porque ele não possui nenhum dos 61 antígenos RH.

Indivíduos tipo A possuem anticorpos naturais contra o antígeno B, e indivíduos tipo B possuem anticorpos contra o antígeno A. Indivíduos do tipo AB não possuem esses anticorpos naturais, e os do tipo O possuem anticorpos contra ambos os antígenos A e B.

O tipo considerado “doador universal” é o O-, enquanto o AB+ pode receber de todos os outros tipos.

Entre as quase 8 bilhões de pessoas que vivem no planeta, o sangue mais comum é o O+, que corre nas veias de 39% da população mundial. E no posto de mais raro está o AB-, que é o tipo de 0,40% da população.

Dentre os fenótipos já conhecidos, o “Kell-Null” ocorre quando o indivíduo não possui nenhum antígeno do sistema Kell e é extremamente raro, sendo encontrado em apenas 0,01% da população mundial, com destaque para países como Finlândia, Japão e Reino Unido.

De acordo com D'Adamo, tipos de sangue O surgiram de nossos ancestrais caçadores da África, tipo A no alvorecer da agricultura, e o tipo B surgiu entre 10 mil e 15 mil anos atrás nas montanhas do Himalaia.

Tipo B: flexíveis e menos vulneráveis a doenças, os indivíduos do tipo B apresentam uma atividade mental mais agitada e se harmonizam facilmente com todas as pessoas. São os profissionais do 'bem', que preferem a inteligência e a paz.

Quando a mãe tem um tipo sanguíneo Rh Negativo e o pai Rh Positivo existe a chance do bebê vir como o pai, ou seja, Positivo também. E isso é motivo para uma certa preocupação. O grande problema nesses casos é que o corpo da mãe, por não ter a mesma composição, enxerga o feto como um corpo estranho e tenta eliminá-lo.