Por que o MST invade terras?

Perguntado por: mgoulart . Última atualização: 3 de maio de 2023
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O que o MST quer: o movimento reivindica terra para morar e produzir alimentos. Para isso, exige um Plano Nacional de Reforma Agrária, com previsão de quantas famílias serão assentadas nos próximos 4 anos; Quantas famílias precisam de terra: o governo federal afirma que são 80 mil famílias à espera de assentamento.

São cerca de 800 hectares de terra ocupados. A invasão deu início a jornada do chamado Abril Vermelho, organizado anualmente pelo movimento. Em comunicado, o MST divulgou que a área invadida é improdutiva e “que não cumpre a função social, que é produzir alimentos para a sociedade”.

MST ocupa propriedade da Embrapa e 3 sedes do Incra.

Pelas leis de outros países, alguns desse crimes seriam considerados atos terroristas. “Muitos atos do MST implicam ameaça e ferimento a pessoas, depredação de bens e interrupção do tráfego nas estradas”, diz Maristela Basso, professora de direito internacional na Universidade de São Paulo.

Entre os principais pontos negativos estão a criminalização do movimento pelos governos e a violência sofrida pelos membros do MST e trabalhadores rurais.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento social, de massas, autônomo, que procura articular e organizar os trabalhadores rurais e a sociedade para conquistar a Reforma Agrária e um Projeto Popular para o Brasil.

O MST lidera há mais de dez anos a maior produção de arroz orgânico da América Latina, conforme o Instituto Riograndense de Arroz (Irga). A estimativa é colher mais de 16 mil toneladas na safra 2022/2023, em uma área de 3,2 mil hectares, segundo levantamento do Grupo Gestor.

Em 1984, apoiados pela Comissão Pastoral da Terra, representantes dos movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores rurais e outras organizações reuniram-se em Cascavel, Paraná, no 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, para fundar o MST.

No último fim de semana, o Movimento Sem Terra (MST) invadiu três fazendas em diferentes cidades da Bahia: Jaguaquara, Juazeiro e Guaratinga.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou, na madrugada deste domingo (23), mais três ocupações na Bahia, dando sequência às mobilizações do “Abril Vermelho”. Mais de 500 famílias ocuparam terrenos em diferentes regiões do Estado, segundo anunciou o próprio movimento.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiram, neste domingo (23), três fazendas na Bahia horas depois de deixar uma área da Embrapa ocupada na semana passada, como parte das ações do chamado “Abril Vermelho”.

a organização se esconde na prática por trás de. associações ONGs e cooperativas de assentados sobre os quais o movimento mantém. rígido do controle uma das formas notórias de fazer chegar milhões de reais funcionários é por meio do programa de aquisição de alimentos o pa que foi reativado pelo presidente Lula.

Nessa perspectiva, o MST exerce um papel crucial na sociedade brasileira porque, além de manter a reforma agrária na ordem do dia, contribui para difundir valores não-capitalistas no meio rural, sobretudo com uma concepção de produção camponesa em que a terra é usada para viver, e não para negociar.

Atualmente, o MST é composto por 450 mil famílias assentadas e cerca de 90 mil famílias acampadas, organizadas em 24 estados brasileiros.

Começa com militantes e sem-terra do MST ocupando propriedades rurais que não cumprem uma função social determinada pela Constituição, isto é, que está improdutiva, comete crimes ambientais ou foi autuada por trabalho análogo à escravidão, entre outras irregularidades.