Por que o Holocausto se chama Holocausto?

Perguntado por: aaraujo . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O Holocausto tornou-se o símbolo representativo da barbárie do século XX. A palavra holocausto tem origem grega ('holókauston') e conotação bíblica, significa "sacrifício em que a vítima é queimada viva", ou "sacrifício pelo fogo".

A palavra Holocausto era originalmente usada para designar um sacrifício aos deuses em que a vítima era queimada. Em Israel, é usado o termo secular hebraico Shoah, que significa "destruição" ou "catástrofe".

Os alemães deportaram judeus de toda a Europa ocupada para os campos de extermínio na Polônia, onde eram sistematicamente assassinados, e também para os campos de concentração, onde eram usados para trabalhos escravo – “extermínio por meio do trabalho”.

"Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus.

Genocídio que matou milhares de judeus na Alemanha
O holocausto resultou no extermínio de mais de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha. O genocídio foi uma drástica medida adotada pelo governo nazista, que pretendia acabar com todos os grupos étnicos não pertencentes a raça ariana (branca).

Calcula-se que cerca de 60 mil brasileiros morreram, ou foram mortos sob tortura, choques intensos e banhos gelados. O nome holocausto se deu, pois a instituição de saúde poderia ser comparada aos campos de concentração e extermínio.

2 sinônimos de holocausto para 1 sentido da palavra holocausto: 1 imolação, sacrifício.

O Holocausto teve fim com a derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Desse modo, à medida que os nazistas perdiam território, os campos de concentração eram liberados pelas forças aliadas, e seus prisioneiros, libertos.

A Vida nos Guetos A vida nos guetos era insuportável. Havia superpopulação, e várias famílias eram obrigadas a dividir uma mesma residência. Os sistemas de esgoto eram destruídos pelos nazistas, e os dejetos humanos tinham que ser jogados nas ruas juntamente com o lixo. Não havia comida, as pessoas viviam famintas.

Os grupos de extermínio foram criados para exterminar os judeus. Integrantes desses grupos pretendiam matá-los para promover a “limpeza” dos alemães. Os judeus eram fuzilados e enterrados em valas ou também usados como cobaias para experimentos feitos por médicos nazistas.

Abel era pastor enquanto Caim era lavrador. Então, quando Deus pediu que eles Lhe oferecessem sacrifício, o primeiro deu o primogênito de seu rebanho e suas porções de gordura enquanto o segundo ofereceu frutas (versos 3 e 4).

Focar-se nas histórias individuais das vítimas, na sua fuga e no seu salvamento pode ser apropriado para audiências mais jovens. Pode pedir-se a alunos mais velhos para trabalharem materiais mais complexos e desafiantes, utilizando melhor fontes primárias adequadas.

Após o holocausto, o mundo ocidental seria marcado pela necessidade de evitar que um evento desse tipo ocorresse novamente. Nisso, noções como direitos humanos, o combate a projetos autoritários e a defesa das minorias ganharam força e se tornaram valores em prol de um mundo mais justo.

Auschwitz-Birkenau

O maior campo de extermínio foi Auschwitz-Birkenau, que no começo de 1943 já possuía quatro câmaras de gás que operavam com o gás venenoso Zyklon B. No auge das deportações, mais de 6.000 judeus eram asfixiados por dia com este gás, em Auschwitz-Birkenau, Polônia.

O Distintivo no Sistema dos Campos
Judeus encarcerados em campos foram marcados com dois triângulos amarelos sobrepostos formando uma estrela de Davi. Feitos de tecido, estes distintivos eram costurados nos uniformes usados pelos prisioneiros nos campos.

O judeu é definido como um membro da tribo de Judá e um israelita, e também são chamados de "povo escolhido de Deus". A tradição judaica entende que todos o povo judeu é descendente direto dos primeiros judeus, que seriam Abraão, Isaac e Jacó, e são definidos hoje enquanto um grupo etno-religioso.

Uma das principais consequências do Holocausto, além do assombroso número de mortes, foi a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. Os objetivos eram manter a paz entre as nações, resolver conflitos de forma pacífica, promover os direitos humanos e auxiliar as vítimas da Segunda Guerra.

Auschwitz foi o maior e mais terrível campo de extermínio do regime de Hitler. Em suas câmaras de gás e crematórios foram mortas pelo menos um milhão de pessoas. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia.

Em janeiro de 1945 as forças soviéticas libertaram Auschwitz, em fevereiro o de Gross-Rosen, em abril os de Sachsenhausen e Ravensbrueck, e em maio o de Stutthof.

De acordo com a jornalista Daniela Arbex, autora da publicação, a vida dos internos do Colônia envolvia “um cotidiano de muita limitação, de frio, de fome, de maus tratos físicos e tortura psicológica”. Os pacientes, que muitas vezes eram internados sem qualquer critério, eram os excluídos da sociedade.

O que se praticou no Hospício de Barbacena foi um genocídio, com 60 mil mortes. Um holocausto praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da população.