Por que o Holocausto não pode cair no esquecimento?

Perguntado por: abeiramar . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Por isto mesmo, a memória pode ser um incômodo constante para determinadas sociedades, permitindo-se, com isto, que ela seja encoberta pelo esquecimento. No caso específico do holocausto, percebe-se uma in- tensa e presente busca pela sua memória, uma história que ninguém parece desejar (ou dever) esquecer.

A motivação primária da maioria dos negacionistas é o antissemitismo, e para eles o Holocausto é um fato histórico detestavelmente inconveniente. Afinal de contas, o Holocausto foi reconhecido como um dos mais terríveis crimes já cometidos, e certamente o próprio emblema do mal em tempos modernos.

O ensino e a aprendizagem sobre o Holocausto são uma oportunidade para apurar e analisar as ações (ou inações) de um grupo de pessoas durante uma crise emergente. Deveriam ser uma chamada de atenção para as consequências das decisões, independentemente da complexidade das situações em que são tomadas.

Dessa forma, aprender sobre o Holocausto constitui também uma oportunidade de trabalhar os valores da diversidade, da democracia, os direitos humanos e, sobretudo, para compreender e combater a naturalização dos preconceitos na sociedade atual.

O Legado dos Sobreviventes do Holocausto
Vamos falar – e agir – contra o racismo, contra o ódio, contra o antissemitismo, contra atrocidades, contra a injustiça e contra o crime dos crimes cujo nome devemos tremer ao mencionar: genocídio.

O antissemitismo foi a base do Holocausto. O antissemitismo, o ódio ou preconceito contra os judeus, era um princípio básico da ideologia nazista. Esse preconceito, que já era disseminado, piorou em toda a Europa.

Estima-se que atualmente existam cerca de 400 mil sobreviventes do Holocausto no mundo, muitos na faixa dos 80 a 90 anos. Há uma grande preocupação de quando todas essas vítimas falecerem, também sumam com elas testemunhos valiosos e viscerais sobre aquele momento histórico.

Uma das principais consequências do Holocausto, além do assombroso número de mortes, foi a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. Os objetivos eram manter a paz entre as nações, resolver conflitos de forma pacífica, promover os direitos humanos e auxiliar as vítimas da Segunda Guerra.

Os pacientes internados eram submetidos a todo tipo de tortura: eram violentados, passavam frio e fome. Nem roupas eram fornecidas para os pacientes, que andavam quase nus. Poucos conseguiam alguns trapos para se vestir. Em noites de frio, chegaram a ser registradas 60 mortes.

O termo “holocausto” também é usado para se referir às práticas violentas no Brasil. O Holocausto brasileiro corresponde ao genocídio de mais de 60 mil brasileiros no Hospital Colônia, em Barbacena (MG), foi omitido por anos.

Segundo o livro Holocausto Brasileiro, lançado em 2013 pela jornalista Daniela Arbex, o descaso que acompanhava a política de internação compulsória para pacientes com transtornos mentais em manicômios resultou na morte de cerca de 60 mil pessoas, expostas ao frio, à fome e à tortura.

Ao longo de três quartos de século, aprendemos que devemos tornar a mensagem do Holocausto universal. E, para evitar que este se repita, devemos nos unir às demais minorias e lutar contra todo tipo de opressão. Afinal, o ódio não se extinguiu naquele inverno europeu de 1945.

O termo holocausto refere-se ao genocídio organizado pelos alemães nazistas, principalmente de judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Os judeus e qualquer outra minoria considerada inferior pelos nazistas eram sistemicamente agrupados, explorados até exaustão e, então, sumariamente executados.

Levítico 1 fornece instruções para uma oferta queimada, ou holocausto. Os sacerdotes faziam essa oferta duas vezes por dia. As pessoas também podiam fazer uma oferta queimada para mostrar sua devoção e dedicação a Deus. Muitas das instruções acerca do holocausto são as mesmas para outras ofertas explicadas em Levítico.

“Onde estava Deus naqueles dias? Por que ele se manteve em silêncio? Como ele permitiu essa opressão sem fim, esse triunfo do mal?”, perguntou Ratzinger, teólogo respeitado, para logo acrescentar que é impossível adivinhar o plano de Deus. Uma orquestra de violinos e harpa tocava em surdina entre as ruínas de Birkenau.

Holocausto é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc.

O Holocausto foi o assassinato em massa de minorias consideradas “inferiores” pelos alemães nazistas. Entre as vítimas estavam principalmente judeus, mas outros grupos também foram alvos, como homossexuais, ciganos e doentes mentais.

Em 1941 e 1942, a Alemanha nazista construiu cinco campos de extermínio na área da Polônia ocupada pela Alemanha: Chelmno, Belzec, Sobibor, Treblinka e Auschwitz-Birkenau.

A “Solução Final” foi o auge da trágica perseguição nazista contra os israelitas na Europa, e foi um componente crucial do Holocausto (1933–1945). Para executar a “Solução Final”, os alemães coordenaram e perpetraram o assassinato em massa dos judeus europeus.

“O Holocausto foi um genocídio massivo de judeus que ocorreu de 1933 a 1945, mas teve efeitos eternos nas pessoas em todos os lugares. As experiências que esses judeus sofreram foram horríveis e desumanas.

Em abril de 1944, pouco mais de um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial, dois prisioneiros se esconderam perto da cerca elétrica do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia. Era quase impossível escapar de lá.