Por que o Brasil está pobre?

Perguntado por: odorneles . Última atualização: 30 de abril de 2023
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A pobreza no Brasil é derivada da má distribuição de renda e suas origens remontam ao período colonial. Atualmente o Nordeste concentra os maiores índices de pobreza do país. A falta de acesso a serviços básicos, como saneamento, é um dos fatores definidores de pobreza.

A taxa de pobreza alcançada em 2022 retornou a um patamar próximo ao observado em 2020, que era de 32,7%”, explicou. Com isso, 10,47 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza no Brasil no último ano. No entanto, o número de pobres no País ainda é elevado, chegando a pouco mais de 70 milhões de indivíduos.

De uma maneira geral, o Brasil é um país que produz muita matéria prima, mas não tem estrutura e nem tecnologia para usá-la na produção de bens de consumo. Com isso, vendemos muita matéria-prima barata, para depois comprar os bens de consumo com um valor muito mais elevado.

Burundi

Atualmente, o país mais pobre do mundo é o o Burundi, com uma renda anual ajustada pelo poder de compra de apenas $ 842. É encorajador o fato de que o número de pessoas que vivem em extrema pobreza, com uma renda inferior a US$ 1,90 por dia, diminuiu significativamente nos últimos anos.

Segundo o estudo, isso se deve à falta de uma reforma tributária aprofundada, além da agrária, que manteve essa desigualdade inalterada ao longo dos últimos anos.

A pobreza no Brasil tem uma causa nos primórdios de sua história após descobrimento. A colonização e todo o seu processo, bem como a escravidão, propiciaram o surgimento de muitas pessoas pobres ao longo do território. O fim da escravidão e o início do êxodo rural agravaram a pobreza.

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil. Em 2017, o último lugar era da baiana Nova Triunfo, que três anos depois estava na 26ª posição.

E mais, um estudo divulgado em 2011 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o governo Lula reduziu a pobreza com muito mais intensidade em comparação com os anos FHC.

Com a retomada do programa Bolsa Família, somente no mês de junho, o governo Lula retirou 18,5 milhões de famílias da linha de pobreza. “O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza”, adianta Dias.

A região Nordeste do Brasil é uma das maiores do país, apresentando a terceira maior economia nacional. Porém, a falta de políticas públicas eficientes e descaso com a população dessa região, aliados ao clima árido, a tornam pobre. O indicador é conhecido como linha de pobreza.

O setor terciário, é, atualmente, responsável por mais da metade do PIB e pela geração de 75% dos empregos, sendo o maior ramo da economia do país.

O Brasil é visto pelos estrangeiros como um país de diversidade, alegre, com reunião de pessoas, de festa, por causa do futebol e do Carnaval e onde as pessoas vivem bem.

As micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%).

Argentina

A Argentina está posicionada como um dos países mais ricos de toda a América do Sul. Com uma economia baseada principalmente nos amplos e valiosos recursos naturais, a Argentina tem hoje um PIB nominal estabelecido em US$ 475.429, com a renda per capita de US$ 10.667.

Os países de férias mais seguros 2023
O país mais seguro do mundo atualmente é a Suíça, seguido pelo a Áustria e pela a Alemanha. Houve poucas mudanças no topo da tabela durante anos. A Islândia, em particular, que é remota e relativamente pouco povoada, sempre esteve no topo.

O crescimento econômico e a redução da pobreza tiveram como efeito um fenômeno que para muitos analistas mostra o Brasil no caminho de ser um país predominantemente de classe média, característica da grande maioria dos países desenvolvidos.

África do Sul

A África do Sul é o país mais desigual do mundo e o aspecto racial é um dos fatores determinantes, em uma sociedade onde 10% da população detém mais de 80% da riqueza, segundo um relatório do Banco Mundial publicado nesta quarta-feira (9).

Jorge Paulo Lemann (US$ 15,8 Bi); Marcel Herrmann Telles (US$ 10,6 bi); Eduardo Saverin (US$ 10,2 Bi); Carlos Alberto da Veiga Sicupira e família (US$ 8,6 Bi);

As causas para a fome no Brasil compreendem desde questões sociais e econômicas até políticas, destacando-se as desigualdades sociais, a pobreza, as crises (política, econômica, sanitária), má distribuição de alimentos e fatores naturais.