Por que o Brasil e Argentina se odeiam?

Perguntado por: echaves . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A hostilidade que emergiu com força dois séculos atrás tem motivos anteriores à nossa Independência – e é uma herança da disputa entre Portugal e Espanha pela América do Sul. Uma medição de forças que teve seu grande momento na Guerra da Cisplatina (1825–1828, aí já com o Brasil independente).

As seleções de Brasil e Argentina já se enfrentaram 109 vezes na história, sendo quatro enfrentamentos em Copas do Mundo. Com 26 empates, 43 vitórias para a Seleção Brasileira e 40 para os 'hermanos', as equipes protagonizam uma das maiores rivalidades do futebol mundial.

Seu maior rival é o Brasil, com quem mantém uma vasta lista de confrontos nas mais variadas competições. E outro dos seus maiores rivais é o Uruguai, com quem mantém outra vasta lista de confrontos nas mais variadas competições, incluindo finais de Copa do Mundo e Copa América.

O confronto ainda soma 26 empates. A Seleção Brasileira marcou 165 gols contra 159 da Argentina, o que mostra o equilíbrio que o confronto guarda. E o último embate decisivo, melhores para os "hermanos", que venceram o Brasil por 1 a 0, na final da Copa América de 2021, no Maracanã, com gol de Di Maria.

Segundo a corretora, caso entre em campo na final, a seleção brasileira tem 63% de chances de vencer. Logo atrás estão a Argentina, com 61% de probabilidade, e a Espanha, com 59%.

Você encontra diversas opiniões na internet e todas com relatos e diversas conclusões. Argentinos mais velhos acham os brasileiros muito debochados e felizes ao extremo, o que não é exatamente a personificação deles. Por isso, acham os brasileiros muitos acalorados, falantes e sorridentes.

As relações entre Argentina e Brasil são tanto estreitas como históricas e abrangem todas as dimensões possíveis: economia, comércio, educação, cultura, turismo, defesa, ciência e tecnologia, entre outras. De guerra e rivalidade à amizade e aliança, esta complexa relação se estende por mais de dois séculos.

Os argentinos estão comprando não apenas mais carros, mas também mais autopeças do Brasil. Quase 70% das exportações de veículos têm a Argentina como destino, conforme números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

No histórico geral do confronto, disputado desde 1914, o Brasil acumula 41 vitórias, 38 derrotas e 26 empates em um total de 105 partidas. São 163 gols a favor e 160 contras.

Com isso vamos aos 50 maiores clássicos do mundo, onde temos na primeira colocação: Boca Juniors x River Plate, seguido por Barcelona x Real Madrid e fechando o "pódio" Celtic x Rangers.

O país é um grande produtor e exportador de cereais, sendo o seu principal produto o trigo. A exportação de produtos derivados da pecuária, como a carne de gado e a lã, é de grande importância para a economia argentina.

Especialmente o Palmeiras, apontado por 19% dos flamenguistas como o maior rival, fruto evidente da batalha entre os dois clubes pelos grandes títulos nacionais e continentais nas últimas temporadas. O terceiro lugar no ranking de rivalidade dos flamenguistas é ocupado pelo Corinthians, com 15%.

O apelido de "macaquitos" dado pelos argentinos aos brasileiros surgiu na Guerra do Paraguai, na segunda metade do século 19, porque alguns batalhões de soldados brasileiros eram quase todos compostos por negros (quando o país ainda mantinha a escravidão). Mas foi no futebol que o apelido pejorativo ganhou força.

Segundo dados da CBF, as duas seleções já se enfrentaram 23 vezes, entre competições oficiais e amistosos, e o Brasil venceu em 13 oportunidades contra 5 dos alemães. Para já entrarmos em clima de Copa do Mundo, vamos relembrar os dois encontros entre Brasil e Alemanha na competição.

O historiador Boris Fausto, autor de Brasil e Argentina: Um Ensaio de História Comparada (1850-2002), explica que a rivalidade tem origem numa disputa geopolítica: “Começou no século 19, quando os dois países foram se configurando como os dois mais importantes do Cone Sul, com pretensões à hegemonia, à superioridade.

A força militar do Exército Brasileiro ocupa a 10ª posição de destaque, em 2022, segundo dados levantados pelo site internacional Global Fire Power, em relação a 142 países. O ranking, baseado em um indicador exclusivo do portal (o PowerIndex, ou 'PwrIndx'), classifica os efetivos militares ativos disponíveis por país.