Por que o Banco Central do Brasil não pode emitir dinheiro para todos os brasileiros?

Perguntado por: igil . Última atualização: 7 de maio de 2023
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31A Constituição impede que o Banco Central do Brasil emita dinheiro para financiar o Tesouro Nacional. Em consequência, sempre que o governo federal tem déficit ele deve endividar-se junto dos capitalistas financeiros que então emprestam ao governo federal um dinheiro que foi emitido pelo Banco Central.

Se infinitas notas fossem impressas, a quantidade de dinheiro seria maior que a oferta de produtos e serviços. Ou seja: o dinheiro começa a não valer nada. Isso acontece porque as notas possuem um lastro – elas são um pedaço de papel que representa um valor concreto de algo atrelado à economia do país.

Mas, no final das contas, fabricar mais moedas seria um problema, não uma solução. A razão é simples: o excesso de grana em circulação elevaria os preços das mercadorias e detonaria o equilíbrio da economia. Em outras palavras, sair criando dindim gera inflação, a inimiga número 1 de dez entre dez economistas.

Haveria uma falsa sensação de melhora na economia seguida por inflação desenfreada. É isso que acontece quando a impressão de dinheiro não acompanha um aumento na produção de bens e serviços: com mais grana no bolso, as pessoas compram demais e os produtos faltam, ficando mais caros.

Em menos de 3 anos de governo Bolsonaro, o Brasil expandiu a base monetária em mais de 72,3 bilhões de reais. A mesma quantidade só foi emitida pelo governo Lula em 7 anos de mandato.

Os 10% mais ricos da população global controlam 76% da riqueza mundial em 2021, de acordo com a análise. Em contraste, os 50% mais pobres possuem apenas 2%. Os 40% médios, por sua vez, possuem 22%.

A doutrina de independência dos bancos centrais surgiu nos países industrializados a partir de suas estabilidades macroeconômicas e para impedir a tendência dos governos de emitir moedas fiduciárias para financiar os excedentes dos gastos públicos.

Na maior parte das vezes, imprimir dinheiro acarreta em mais inflação. Porém, existem circunstâncias em que isso não é prejudicial, na verdade, é uma solução. Um exemplo é quando um país está enfrentando a deflação. Em uma recessão econômica, um período de deflação pode aumentar a oferta de moeda sem causar inflação.

No Uzbequistão é quase impossível encontrar um centavo de tiyin nas ruas. A inflação fez com que até as moedas de maior valor do Uzbequistão também fossem relegadas à história, mas, ainda assim, elas permanecem sendo adotadas no país.

No início do governo de Deodoro da Fonseca, o país vivia sérias dificuldades financeiras. Para tentar contornar essa penosa situação, o presidente decidiu nomear Rui Barbosa, proeminente intelectual da época, para assumir o Ministério da Fazenda.

Com Lula e Dilma, 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C. Tudo graças a uma política consistente de transferência de renda, aliada a aumentos reais do salário mínimo, estímulo ao consumo interno, acesso ampliado à moradia, à saúde e à educação.

289) é claro: falsificar dinheiro é crime e pode dar prisão de 3 a 12 anos, além de multa. Além disso, passar para frente a moeda falsa é crime e se você recebeu de boa-fé, mas ficou sabendo que o dinheiro era falso e ainda assim colocou-o em circulação, também vai ser punido.

Sem dinheiro, as cidades seriam esvaziadas e muita gente morreria de fome. Profissionais muito especializados, como um estilista ou um cientista, não sobreviveriam com o seu trabalho.

A produtividade da economia seria drasticamente reduzida: não daria para sustentar toda a população do planeta. Muita gente morreria de fome e o planeta voltaria a ter uma população na casa dos milhões. Trabalharíamos por mais horas apenas para produzir o suficiente para comer.

9 — Os preços sobem quando o governo emite moeda demais
Ela ocorre quando há um descompasso entre os fluxos Monetário e Real da Economia. Um crescimento do PIB de 2% deve ser acompanhado de um aumento de 2% na quantidade total de moeda em circulação, para que os preços reais se mantenham constante.

Os feitos de maior destaque em quase 3 anos de governo são a aprovação da reforma da Previdência, da autonomia do Banco Central e os avanços nas privatizações –mesmo que este último tenha vindo bem depois do previsto pelo ministro Paulo Guedes (Economia).

Outras medidas relevantes implementadas pelo governo nos 100 primeiros dias foram o reajuste de 39% da merenda escolar e o conjunto de ações para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Teve como principais marcas a manutenção da estabilidade econômica, a retomada do crescimento do país e a redução da pobreza e da desigualdade social. O governo Lula registrou a maior média de crescimento do PIB em duas décadas, de em torno de 4,1%, e o crescimento total ficou em 32,62%.

O portal Quartz aponta que, se os valores fossem divididos igualmente, cada pessoa adulta do planeta receberia US$ 100 mil (R$ 514,2 mil) em 2024.

Instituição financeira governamental que funciona como o função assegurar a estabilidade da moeda e o controle de crédito de um país, além de emitir papel-moeda e fiscalizar os demais bancos.