Por que o azul é a cor do autismo?

Perguntado por: egonzaga . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Devido ao TEA ser considerado uma deficiência majoritariamente masculina, a cor escolhida para representar o autismo foi o azul, que está simbolicamente e tradicionalmente ligada ao universo masculino.

Quebra-cabeça
Tem a intenção de mostrar as dificuldades de compreensão enfrentadas pelas pessoas com TEA. Entretanto, as comunidades autistas acreditam que o símbolo representa que as pessoas com o transtorno apresentam dificuldades de compreensão e não se encaixam na sociedade.

O quebra-cabeças colorido e a cor azul foram escolhidos para representar o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), devido ao grande número de diagnósticos em crianças, principalmente meninos.

Evidências indicam influência de alterações genéticas com forte herdabilidade, mas trata-se de um distúrbio geneticamente heterogêneo que produz heterogeneidade fenotípica (características físicas e comportamentais diferentes, tanto em manifestação como em gravidade).

O cromossomo X possui mais de 200 genes relacionados a inteligência e ao transtorno do espectro autista. Caso tenha uma alteração no cromossomo X, o menino apresentaria a alteração, enquanto a menina seria apenas portadora, salvo algumas exceções.

Estudo mostra que crianças autistas enxergam ilusões de ótica de modo diferente - Canaltech.

Abril Azul - Conscientização sobre o Autismo.

O sinal do infinito pintado com as cores do arco-íris é usado como o símbolo do Dia do Orgulho Autista, 18 de junho. A imagem representa a diversidade entre as pessoas que estão dentro do espectro autista, com infinitas variações e possibilidades, mesmo tendo semelhanças neurológicas entre elas.

Os símbolos que nós Autistas elegemos são o infinito vermelho, a cor vermelha, e nosso mascote, animal símbolo do autismo, é o gato.

O autismo é um transtorno de neurodesenvolvimento com diversas apresentações clínicas. Essas apresentações variam em gravidade (leves a graves) e são denominadas transtornos do espectro do autismo.

O símbolo do autismo representado pelo infinito, também conhecido como logotipo da neurodiversidade, foi criado pelos próprios autistas. O infinito nas cores do arco-íris celebra a esperança e a diversidade de expressão dentro do TEA. O infinito – símbolo da neurodiversidade.

O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar a população sobre o autismo, envolver a comunidade, trazer visibilidade e buscar uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva.

O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

O autismo é classificado em 3 níveis:

  • * Nível 1: popularmente conhecido como "leve", quando o indivíduo precisa de pouco suporte,
  • * Nível 2: o nível "moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável e,
  • * Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.

O Autista aparece por efeito em duas situações: espiritual quando está bem marcado no seu perispírito, que o leva a ter lesões neurológicas, aquilo que se chama o espelho refletor do cérebro, nesse caso o indivíduo não consegue comunicar-se por causa de deformações ou lesões nos corpos sideral e físico.

Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.

A pesquisa nos diz que mudanças em certos genes aumentam o risco de uma criança desenvolver autismo. Se um pai ou mãe carrega uma ou mais dessas alterações genéticas, pode passar para um filho (mesmo que a pessoa que carrega o gene não tenha autismo).

No cromossomo X, a região Xq22-q23, onde está mapeado o gene AGTR2, é tida como importante. Estudos neste gene têm mostrado que a deleção desta região está associada à alta freqüência de deficiência mental em indivíduos autistas.