Por que no espaço o tempo passa mais rápido?

Perguntado por: isouza . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Para os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS), isso significa envelhecer ligeiramente mais devagar do que as pessoas na Terra. Tal acontece por causa dos efeitos de dilatação do tempo.

O espaço e o tempo estão entrelaçados e englobam todo o universo, formando o chamado continuum espaço-tempo. Adota-se a ideia de que o tempo é algo absoluto, que sempre progride da mesma maneira para todos os pontos no universo.

Como explica Abramo, não há sequer diferença qualitativa da passagem do tempo, o que quer dizer que pode passar devagar igual só pela gravidade ou só pela velocidade, e os dois juntos não implicam numa passagem mais rápida ou devagar.

Dependendo da nossa posição e velocidade, o tempo pode passar mais rápido ou mais devagar em relação aos demais num outro local e altura. Para os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS), isso significa envelhecer ligeiramente mais devagar do que as pessoas na Terra.

De acordo com o Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos (OPM, na sigla em inglês), o governo americano pagava em 2020 para um astronauta profissional iniciante um salário anual de US$ 66,2 mil (R$ 365,6 mil, na cotação atual do dólar). Por mês, seria algo em torno de 5,5 mil dólares (ou R$ 30,4 mil mensais).

Segundo Einstein a gravidade não é uma força, mas uma consequência da curvatura do espaço-tempo. Para ele, todos os corpos celestes estão localizados em cimas de uma malha de tecido espaço-tempo, que dependendo da massa desses corpos pode criar distorções no tecido.

A resposta curta é: pouco tempo. Em um período muito curto, em questão de 10 a 15 segundos, você ficará inconsciente por falta de oxigênio. Isso pode parecer um tempo muito curto, mas é porque seria melhor não tomar fôlego antes de ser lançado ao espaço sideral.

Uma das implicações desses postulados é que o tempo não é absoluto, mas depende da velocidade relativa em que o sistema/observador se move. Assim, quanto maior a velocidade relativa, mais lenta será a passagem do tempo.

Até o momento, não há nenhuma evidência científica de que seja possível voltar ao passado. A viagem no tempo é uma ideia popular na ficção científica, mas ainda não foi comprovada na vida real.

299.792.458 metros por segundo

Mesmo quando o referencial inicial está em movimento em relação a um outro referencial, ela continua com a mesma velocidade 299.792.458 metros por segundo (m/s), onde o tempo utilizado na definição é o segundo.

Não se pode voltar a um passado para modificar um acontecimento e assim mudar o futuro dele. As linhas do tempo que conectam causas (no passado) e efeito (no futuro) não podem ser alteradas, do contrário o Universo seria inconsistente em sua evolução e aumento da entropia.

Esses astronautas possuem mais colágeno. Isso significa que existe algum tipo de efeito antienvelhecimento, ao menos na derme, a parte inferior da pele”, disse Koenig.

Uma vez que a dilatação do tempo de velocidade relativa tem um efeito maior do que a dilatação do tempo gravitacional, quem está na Estação Espacial acaba por envelhecer mais lentamente do que as pessoas que estão por cá.

Nenhum astronauta se perdeu no espaço. Nem mesmo cosmonautas (a menos que você acredite em teorias da conspiração). Agora, se você me falar sobre astronautas e cosmonautas que morreram no espaço, a lista é muito real.

Algumas consequências transitórias da vida em ambiente de microgravidade – perda de massa muscular e óssea, aumento na estatura e alterações no sistema circulatório – já eram conhecidas de testes com astronautas que ficaram mais tempo no espaço.

Nessa situação, você não sobreviveria mais do que uns poucos minutos. Partes de seu corpo congelariam ou até explodiriam. Por exemplo: Devido à perda total da pressão ambiente, o ar nos pulmões iria se expandir, causando ruptura tecidual.

Como não há oxigênio, o corpo humano fica sem qualquer suprimento desse gás, levando a uma condição chamada hipóxia, que levará a uma rápida deficiência de suprimento de oxigênio para o cérebro, em torno de 15 segundos, causando perda de consciência, coma e morte. Pode parecer assustador, mas não se preocupe!