Por que Nietzsche foi apaixonado?

Perguntado por: iaraujo . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Quando Nietzsche conheceu aquela jovem que mostrava uma maturidade e inteligência singular e que, de outro modo, era excepcionalmente atraente, ele se sentiu imediatamente seduzido por ela.

O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.

Torna-te o que tu és

Torne-se aquilo que você é". Nietzsche se apoiou na frase "Torna-te o que tu és", do poeta grego Píndaro para desenvolver seu pensamento acerca da praticidade na trajetória do indivíduo.

Amor fati implica aceitar o que nos foi dado e tirado. Todos os acontecimentos se inserem numa ordem causal da natureza, assim como cada um de nós. Portanto, só podemos concluir que nada poderia ter acontecido de outra forma, nada poderia ter sido diferente, de nada adianta nos lamentarmos.

Nesta passagem, Nietzsche se contrapõe à definição básica do princípio de prazer: O homem não procura o prazer e não evita o desprazer (...).

Do grego pathos, sofrer, suportar. Significa o estado “passivo” do sujeito em geral (e do humano, em particular), contraposto aos fenômenos de “atividade”. Daí que em Aristóteles que a paixão seja uma categoria oposta à ação, e na filosofia escolástica signifique a passividade, o ato de sofrer.

É o desejo de conquista, de realização e de afirmação que leva o homem a interpretar o mundo segundo a sua vontade. Ou seja, o mundo passa a ser aquele objetivado segundo um desejo a ser realizado. Nos passos do filósofo Aristipo (435 - 366 a.

Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental. Só não poderíamos sofrer tanto por ele”, afirma Douglas Burnham.

Abraçar os acontecimentos. Fazer do fogo, combustível. Mudar suas atitudes em relação à vida. São esses os ensinamentos da expressão em latim AMOR FATI.

Filósofo do Niilismo e Eterno Retorno. Ideias: 1.

No matrimônio existem apenas obrigações e alguns direitos. Se os esposos não vivessem juntos, haveria mais matrimónios felizes. Não é falta de amor, mas falta de amizade que faz casamentos infelizes. O casamento transforma muitas loucuras curtas em uma longa estupidez.

Niilismo é uma doutrina filosófica que indica pessimismo e ceticismo extremos perante a realidade ou valores humanos. Num sentido amplo, o niilismo consiste numa atitude de negação ou descrença absoluta em relação a princípios, sejam eles religiosos, morais, políticos ou sociais.

Para Friedrich Nietzsche a felicidade é frágil e volátil. E complementava, a melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa.

Não há ninguém no mundo que não queira ser feliz. Na história da filosofia, não há uma definição única ou comum do que seja a felicidade, mas seja lá o que for, todo ser humano almeja sua posse.

A filosofia nietzschiana é feita a golpes de martelo: tende a agredir bases que se estabeleceram de forma histórico-social, ou talvez, tornar estas bases como socialmente constituídas, visto que se busca destituir a transcendentalidade dos valores e da vida.