Por que nenhum país ajuda a Ucrânia?

Perguntado por: iprates . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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O país é considerado um parceiro da Otan, o que sinaliza que pode ingressar na aliança num momento futuro, mas não garante um apoio coletivo. "A principal razão pela qual a Ucrânia sofre com a falta de apoio militar se deve ao fato de o país não integrar a Otan.

1 - Capacidade nuclear da Rússia
Segundo uma pesquisa do Instituto Internacional da Paz de Estocolmo (SIPRI) realizada em 2019, os russos possuem mais de 6 mil ogivas nucleares. Em números absolutos, o arsenal coloca a Rússia como o país com o maior total de armamentos nucleares, de acordo com o SIPRI.

No contexto de um conflito como o da Ucrânia, isso provavelmente significaria uma zona na qual os aviões russos não poderiam voar, para impedir que eles realizassem ataques aéreos contra a Ucrânia. A Otan impôs zonas de exclusão aérea em países não membros antes, incluindo Bósnia e Líbia.

A Alemanha, Reino Unido, Portugal, Holanda e República Tcheca anunciaram na sexta-feira (25) e neste sábado (26) o envio de mais suprimentos para ajudar a Ucrânia em meio ao combate contra a Rússia, iniciado na madrugada de quinta-feira (24).

A Rússia faz fronteira com os seguintes quatorze países, partindo do norte em sentido anti-horário: a Noruega (167 km), a Finlândia (1313 km), a Estónia, a Letónia (294 km), a Bielorrússia (959 km), a Lituânia (227 km), a Polónia (206 km), a Ucrânia (1576 km), a Geórgia (723 km), o Azerbaijão (284 km), o Cazaquistão ( ...

O desejo de Kiev de se unir ao grupo foi a justificativa da Rússia para invadir o país vizinho, em 24 de fevereiro. Agora, Finlândia e Suécia, dois países historicamente neutros, também podem ser incorporadas à aliança.

A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu no início de 2022. Ela foi motivada pelo avanço da Otan no Leste Europeu e por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos. Interesses territoriais, culturais e econômicos motivaram a invasão da Ucrânia promovida pela Rússia.

Nenhum ataque desse tipo aconteceu desde 1945, pois a sua utilização teria consequências impossíveis de antecipar. Mesmo se a Rússia aplicasse armas táticas menos poderosas, os danos causados ao território ucraniano seriam incalculáveis.

A Terceira Guerra Mundial teria ainda como consequência o aprofundamento de crises econômicas, sanitárias e de abastecimento, notadamente de alimentos, atingindo sobretudo as nações menos desenvolvidas economicamente.

Enquanto a América Central é importadora de matérias primas, a América do Sul, produtora e exportadora de commodities agrícolas, energéticas e minerais, é uma clara ganhadora com a guerra na Ucrânia. Países como Venezuela, Colômbia, Equador e Bolívia são fortes produtores de petróleo e gás.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

Os Estados Unidos aparecem na 1ª posição desde 2005, ano do primeiro registo do índice que hierarquiza as potências militares no mundo. Segue-se a Rússia, a China e a Índia que disputam as posições mais altas.

Estados Unidos da América
Para você ter uma ideia, o país investe 760 bilhões de dólares no exército, enquanto que a China, o segundo país que mais investe, possui um orçamento de 230 bilhões. Os Estados Unidos também possuem a tecnologia mais avançada para combates e defesa atualmente.

Sobre a ajuda militar, o país interesses muito relevantes na Ucrânia —tanto em termos econômicos (em função da importância da Ucrânia para o mercado europeu, como rota de passagem do gás russo e exportador de commodities) quanto pela sua importância como um mercado para fornecimento de armamentos.

A Ucrânia não faz parte da Otan, mas o país buscou se aproximar do bloco. Por outro lado, a Rússia encarou esse movimento como uma ameaça à sua hegemonia no Leste Europeu. Os russos, inclusive, pediram garantias ao Ocidente de que a aliança não iria expandir mais para o Oriente — principalmente na Ucrânia.

Ao mesmo tempo, em 1999, os russos desconfiaram das intenções da Otan, com o bombardeio de Kosovo", afirma o historiador, mencionando as guerras de independência e reconquista da zona separatista da Chechênia e a incursão militar humanitária da Otan contra os iugoslavos, que atacou a área sem agressão a membros da ...

O poderio militar da Rússia, no entanto, é muito maior que o da Ucrânia. A Rússia tem 2,9 milhões de soldados, 900 mil deles na ativa. Já a Ucrânia tem 200 mil na ativa, de um total de 1,1 milhão. QUEREMOS CONTAR SUA HISTÓRIA: você ou parentes estão agora na Ucrânia?

O território da Rússia é tão extenso que compreende dois continentes (Ásia e Europa), diversos tipos de clima e vegetação, além de diferentes fusos horários. A Rússia é o país mais extenso do globo, e está localizada em dois continentes distintos, Ásia e Europa.

Com apenas 40 helicópteros de ataque, contra 544 das forças armadas russas, e 98 aviões de combate – 6,5% do total russo --, a Ucrânia tem um poder de fogo bem distante do mantido por Moscou. Essa disparidade tem facilitado a desmobilização da infraestrutura militar ucraniana.

A China é o maior parceiro comercial da Rússia há anos e atingiu no ano passado um novo recorde de US$147 bilhões em comércio bilateral. Os dois países também assinaram um acordo para estreitar seus laços militares no ano passado e intensificaram os exercícios militares conjuntos.

O Brasil ocupa o quinto lugar em extensão territorial com 8.515,767,049 km2, sendo superado respectivamente por Rússia, 17.075,400 km2; Canadá, 9.970,610 km2; China, 9.572,900 km2.