Por que não usar fantasia de índio?

Perguntado por: vaguiar . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Uma "fantasia de ìndio", além de ridicularizar e inferiorizar as nossas culturas, apaga a própria ideia de diversidade que lutamos para ser reconhecida e não dá a mínima visibilidade para a nossa luta, muito menos para nossa existência.

Para quem é índio todos os dias, a “fantasia de índio” reflete desrespeito e desinformação. “Nossos adornos são sagrados, as pinturas têm significado e o cocar não pode ser usado por qualquer um.

Vestes religiosas, como orixás e santos
Ocorre que o vestuário e os ritos são sagrados, pertencem a uma religião e são ligados a divindades honradas pelos seguidores do candomblé. Assim como os outros casos, não é algo que pode ser usado como uma “fantasia”.

Fantasiar é um modo normal e saudável de se explorar a sexualidade e imaginar coisas que podem se tornar realidade. Algumas pessoas sentem culpa ao fazê-lo, enquanto outras se preocupam que não são criativas o suficiente para manter uma fantasia rica em detalhes.

Polícia Federal

"Pela Constituição, os índios somente podem ser presos pela Polícia Federal. Aqui, eles foram presos pela PM e colocados em uma delegacia civil."

Para designar o indivíduo, prefira o termo indígena a índio. Indígena significa "originário, aquele que está ali antes dos outros" e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, a Secom adota o termo Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas), em vez de Dia do Índio.

O termoíndio”, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), surgiu de uma confusão cometida por Cristóvão Colombo, tido como “descobridor” das Américas. Ao chegar no continente ele acreditava estar, nas Índias, e por isso os povos que aqui habitavam foram genericamente nomeados “índios”.

Os povos indígenas do Brasil enfrentam um substancial aumento da grilagem, do roubo de madeira, do garimpo, das invasões e até mesmo da implantação de loteamentos em seus territórios tradicionais, explicitando que a disputa crescente por estas áreas atinge um nível preocupante, já que coloca em risco a própria ...

Apropriação cultural é a prática de um grupo cultural dominante utilizar em benefício próprio elementos culturais de um grupo cultural subalterno.

Há uma importante simbologia por trás dos adornos e das pinturas corporais, que podem identificar o sexo, a idade, a aldeia e a posição social do índio, estabelecendo uma espécie de identidade cultural dos povos indígenas.

No caso das fantasias de índio, o termo é conhecido como Red Face ou Indian Face, que é o ato de pintar-se literalmente de vermelho ou de escurecer a pele, além do uso de penas, cocar, maquiagem e roupas que supostamente remetem a essa cultura.

O celibato na Igreja, segundo o padre José Luis Queimado, C. Ss. R., para o portal A12, está ligado teologicamente ao entregar-se de forma sublime ao Cristo, unindo-se a Ele sem reservas, doando todo o tempo, as energias, a inteligência e o próprio ser pela causa do Reino de Deus.

De forma que o celibato acabaria instituído nos dois concílios de Latrão - o primeiro, em 1123, o segundo em 1139. A partir deles, ficou decretado que clérigos não poderiam casar ou mesmo se relacionar com concubinas.

O roxo simboliza o luto da Igreja pelo sofrimento de Cristo, sendo utilizada no período da quaresma.

É o chamado maldaptive daydreaming, condição na qual a pessoa fantasia de maneira excessiva e acaba deixando de lado tarefas básicas do dia-a-dia e suas próprias necessidades sociais. É como se fosse uma compulsão por sonhar acordado, ou até mesmo um vício.

Fantasia em psicologia é um mecanismo de defesa que consiste na criação de um sistema de vida paralelo, que existe apenas na imaginação de quem o cria, com o objetivo de proporcionar uma satisfação ilusória, que não é ou não pode ser obtida na vida real.

1) Fantasia. Criação falsa, do que não existe na natureza, não correspondendo ao que é normal. 2) Ilusão. Coisa falsa que se apresenta ao espírito como real.

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