Por que não se deve tocar no êmbolo da seringa?

Perguntado por: acosta . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Um dos pontos descritos para evitar a contaminação do líquido aspirado por meio de seringas é não tocar no êmbolo durante o preparo da medicação.

Os profissionais manipuladores desses recipientes contam com medidas consagradas na prevenção dos riscos, destacando- se a utilização de luvas, gazes, abridores de ampolas, assim como a desinfecção das ampolas com álcool a 70% antes da abertura 8,9.

Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando o ...

Um dos pontos descritos para evitar a contaminação do líquido aspirado por meio de seringas é não tocar no êmbolo durante o preparo da medicação.

Ao puxarmos o êmbolo da seringa fechada estamos diminuindo a pressão no interior da seringa. Ao diminuirmos a pressão, estamos tornando a ebulição da água mais 'fácil'.

Exemplo: quando apertamos o êmbolo da seringa, tapando o orifício e depois soltamos, o êmbolo retorna à posição anterior. – Quando o ar se expande aumenta o seu volume (Expansibilidade).

Em uma posição de repouso, o êmbolo tampa um pequeno orifício por onde é capaz de circular um fluido. Quando uma corrente elétrica circula através da bobina, esta corrente cria um campo magnético que por sua vez exerce uma força no êmbolo.

Deve-se realizar assepsia da pele antes da aplicação de medicamentos injetáveis, independente da via (intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa), pois o procedimento minimiza os riscos de infecção local ou sistêmica. Essa é a recomendação de protocolos internacionais sobre segurança do paciente.

O ângulo para a aplicação da IM contribui para a dor relacionada ao procedimento. As aplicações devem ser realizadas em ângulo de 90º a fim de garantir que a agulha atinja o músculo, reduzindo dessa maneira a dor. Após a injeção no músculo, deve-se proceder a aspiração antes da administração do fármaco.

Logo, a prática de aspirar o “ar” anteriormente a injeção IM está errada e é desaconselhada há mais de uma década. Portanto, a Enfermagem brasileira necessita esquecer esse velho hábito inadequado e incluir à não aspiração em sua jornada diária nas aplicações injetáveis pela via IM.

O Manual de Procedimentos de Vacinação do Ministério da Saúde(1) recomenda que dever ser utilizada na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, pág 76).

Dentro dos procedimentos para vacinação, destacamos que, a “aspiração no momento da administração do imunobiológico em tecido muscular, para verificar se foi atingido vaso sanguíneo, NÃO está mais indicada”.

Se você empurrar o êmbolo com muita força, mantendo e dedo na ponta da seringa, o êmbolo movimenta-se, mas volta para a posição inicial, isto acontece porque o ar que estava comprido empurrou o êmbolo, pois voltou a ocupar o mesmo espaço que ocupava antes de ser comprido.

O êmbolo é a parte interna da seringa, usada para puxar e empurrar o medicamento. O corpo é a parte externa, local onde a medicação é inserida. E o bico é a parte distal da seringa, onde encaixamos o canhão da agulha.

Quando tapamos a saída da seringa limitamos uma quantidade de ar, ao deslocar o êmbulo a quantidade de ar dentro da seringa continua a mesma, o que muda é a pressão exercida sobre as moléculas. Essas moléculas ficarão mais próximas em razão da diminuição do volume no interior da seringa, e então passam a se colidir.

Porque uma das propriedades do ar é a compressibilidade e a compressibilidade do ar é a diminuição de volume. Só será possível empurrar até um determinado espaço, porque o ar foi comprimido e diminuiu seu volume dentro da seringa.

Em relação às seringas, quanto menor o volume da seringa, maior a pressão que ela pode gerar, expondo o paciente ao risco de ruptura do cateter. Assim orienta-se nunca usar seringas de 1, 3 e 5 ml, pois geram pressão de 150 Psi (7800 mmHg), 120 Psi (6200 mmHg) e 90 Psi (4608 mmHg) (COELHO; NAMBA, 2009).

CASO B Quando diminuímos a pressão de um continente, dizemos que foi produzida uma PRESSÃO NEGATIVA, ou seja, uma pressão de sucção que “aspira” um fluido para seu interior.